quarta-feira, 13 de junho de 2012

DEUS DE ABUNDÂNCIA

E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra. 2 Coríntios 9.8

Como a Igreja tem sido oprimida por falsas doutrinas! Uma delas diz respeito à prosperidade. Toda essa mentira se dá por intermédio de pessoas com algum problema pessoal e levam os outros a pensarem e agirem do mesmo modo que elas. Posso citar como exemplo o caso dos que proíbem o casamento. Que estupidez convencer alguém a não se casar ou não se realizar na vida conjugal, cujo prazer foi idealizado e criado pelo Senhor!

Quando era garoto, eu ouvia pessoas criticarem a prosperidade. Como eu era pobre, cheguei a odiar os ricos e, em meu entendimento deturpado, passei a acreditar que, se alguém prosperasse, iria para o Inferno. Então, ficava feliz com a minha condição de miserável. Um dia, porém, ao ler uma mensagem do evangelista T. L. Osborn a respeito de ser rico, fiquei em estado de choque, pois, citando Eclesiastes 5.19, ele provou que a riqueza é um dom de Deus. Eu jamais havia prestado atenção àquele versículo. Porém, passei a entender essa verdade quando li que o Altíssimo dá a algumas pessoas riquezas, bens e poder para deles comer e tomar a sua porção, bem como desfrutar do seu trabalho. Imediatamente, orei pedindo perdão ao Senhor e afirmando que buscaria esse dom.

Os ensinamentos errôneos prendem muitas pessoas nas teias do inimigo. Ora, devemos ter abundância! No passado, os patriarcas não viviam como miseráveis, e sim como pessoas a quem o Senhor acrescentava mais e mais. A nossa produção tem de ser como a de Isaque, que lhe rendeu muitíssimo (Gn 26.12-14). Não podemos permitir que Satanás nos roube a capacidade de sermos abençoados pelo Pai e, assim, veja a Igreja mendigando para se manter.

Os filhos de Deus não deveriam pensar simplesmente em abundar em toda boa obra, mas superabundar. Quando o Senhor mandou que construíssem o Tabernáculo, no deserto, Ele deu instruções para que, inclusive na decoração, fosse utilizado o melhor (Êx 25.1-9). Ele queria que Sua casa fosse bonita, aconchegante; hoje, Ele continua não fazendo por menos; afinal, a escassez não vem dEle; a ampla suficiência sim. Então, não pense de modo medíocre. Como servos dAquele que pavimenta as ruas da Sua cidade com ouro (Ap 21.18), por que não crer que Ele nos dará bons recursos para cumprirmos Seu propósito? A vontade do Pai é que superabundemos.

Tudo começa na obediência. Aquele mandamento que você julga ser o mínimo, se não for atendido, pode tirar-lhe das promessas divinas. Nenhuma palavra que Ele lhe enviar voltará vazia para Ele; antes fará o que Lhe apraz (Is 55.11). Portanto, cumpra tudo o que Ele diz; do contrário, não conseguirá o cumprimento do que Ele lhe tem prometido. A quem Lhe serve com base em Sua Palavra não falta poder para realizar Sua vontade.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A MANEIRA CORRETA DE VIVER

Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito. 2 Coríntios 7.2

A Palavra de Deus ensina a maneira de vivermos para que, no Dia do acerto de contas, não soframos prejuízo: não agravando ninguém, não corrompendo nenhuma pessoa nem buscando o próprio proveito. Dia a dia, todas as nossas obras são registradas – sejam elas boas ou ruins. Assim como ficavam na memória de Deus as esmolas dadas pelo centurião Cornélio (At 10.1,2), o que você pratica também é registrado – e é bom que, a seu respeito, só haja escritos no livro do bem!

Na lista de três atitudes que Paulo menciona não ter tomado, há o verbo agravar, que significa fazer injustiça a uma pessoa. Sendo filhos do Altíssimo, jamais deveríamos prejudicar os outros, como se ainda não tivéssemos a luz de Deus. Nos negócios, é melhor deixar de ganhar se a pessoa com quem estamos negociando não conhece o valor do bem que negocia.

O mesmo se aplica em relação à tentação. Jamais aceite agir pelo impulso da carne e ter algum tipo de relacionamento com quem não é o seu cônjuge. É preferível cortar a mão, se esta o faz pecar, e arrancar o olho, se ele o leva a tocar no proibido (Mc 9.43,47). Ainda que essa colocação seja simbólica, ela nos mostra que devemos buscar a retidão.

Não se contamine pela cobiça, que o leva, por exemplo, a querer o servo de outro patrão trabalhando para você. Também não obedeça aos impulsos da paixão nem deseje a metade de outrem, achando que, com tal pessoa, você se realizará de verdade. Ao contrário do que diz o ditado, Deus não escreve certo por linhas tortas. Então, esse desejo que, porventura, toma conta do seu coração só pode vir do inimigo, o autor do pecado.

Um dos mandamentos divinos diz: Não cobiçarás (Êx 20.17). Logo, se a vontade de perverter alguém vier ao seu espírito, expurgue-a imediatamente. Os olhos de Deus, que tudo veem, passam sobre a terra para fortalecer aquele cujo propósito é reto (2 Cr 16.9a). Cuidado com o livro das más obras, pois, se o seu nome for registrado nele, você sofrerá danos e poderá perder-se eternamente.

Também não busque para si o proveito de alguém. O que você recebe só será bom se vier do Pai. No mundo corrompido e capitalista em que vivemos, aquilo que consideram oportunidade, às vezes, pode ser um laço do demônio. Portanto, não deseje o emprego ou o cargo de quem quer que seja, mas conforme-se com o que o Senhor lhe dá.

Infelizmente, até na obra de Deus existem pessoas que se entregam ao diabo; com isso, a Igreja tem de pagar mais por programas de Rádio e TV, ou por imóveis etc. Ora, se a obra é do Senhor, Ele nos dará aquilo de que precisamos! Portanto, jamais busque o seu proveito; antes, faça somente a vontade divina, pois a porta é estreita (Mt 7.13).
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