Mostrando postagens com marcador Profetas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Profetas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

INTERCEDA COM FÉ E SABEDORIA


E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus. Romanos 15.30

Aqueles que se julgam poderosos em Deus costumam desprezar a ajuda dos seus irmãos em Cristo. Alguns chegam a achar que uma pessoa, a qual não é usada da mesma forma que eles, nada tem a lhes acrescentar. É verdade que o ministro do Evangelho precisa vigiar para que ninguém tente dirigi-lo. No entanto, por ser o seu irmão membro do Corpo de Cristo, a sua oração tem em Deus eficácia para auxiliá-lo.
É bom ter pessoas batalhando conosco em oração. Muitas vezes, o Senhor usa um Ananias – um dos discípulos de Damasco de quem a Bíblia fala pouco – para orar por um Saulo de Tarso, que, mais tarde, tornou-se o grande apóstolo Paulo, doutrinador da igreja cristã (At 9.10,11). Pois bem, esse homem rogou aos seus irmãos em Cristo que orassem por ele. Acho que Paulo aprendeu a lição quando estava cego em Damasco.
Ao sentir que deve pedir a alguém que ore por você, por que não fazer isso? Caso lhe venha o desejo de solicitar a toda congregação que interceda em seu favor, não se acanhe, peça-o. Aja da mesma maneira se desejar clamar por alguém, quer ele tenha pedido ou não. Agora, nunca faça isso por fazer, pois não se brinca com a obra de Deus nem com a fé das pessoas.
Para o apóstolo, isso era tão importante, que ele fez o pedido por nosso Senhor Jesus. Ora, não seria uma dica para termos a mesma atitude? É maravilhoso ver como agiam os servos do Senhor no passado. Sem dúvida, conheciam alguns segredos os quais também precisamos saber e usar. Quem almeja crescer em Deus e ser instrumento nas mãos dEle deve esforçar-se para que a sua justiça exceda a dos fariseus e saduceus (Mt 5.20).
A súplica de Paulo foi mais além: também rogou pelo amor do Espírito Santo. Ao usar tal termo, ele demonstrou que se trata de um assunto muito sério. Por isso, jamais brinque de pedir oração. Alguns fazem isso como uma maneira de pôr fim a uma conversa, ou para as demais pessoas os considerarem espirituais. Quem procede desse modo não pode ser abençoado, ainda que muitos supliquem por ele.
A oração do salvo é poderosa. Elias, que era sujeito às mesmas paixões (Tg 5.17), clamou a Deus até o menino morto dar sete espirros (2 Rs 4.33-35). Em outra ocasião, ele orou sete vezes até se levantar do mar uma nuvem pequena do tamanho da palma da mão (1 Rs 18.44). Ao interceder por alguém, veja nessa oportunidade uma parte do seu ministério. Jamais ore por obrigação ou para dar satisfação a quem rogou pela sua intercessão.
Paulo falou que eles deveriam combater em oração, e não fazer uma simples súplica. Antes de afirmar que vai orar por alguém, certifique-se do motivo da oração. Então, havendo acordo entre vocês, entre na batalha para vencer. Se clamar sem mencionar aquele por quem está orando e a razão, não haverá resposta dos Céus.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

COMO LHE É DITO



Portanto, ó varões, tende bom ânimo! Porque creio em Deus que há de acontecer assim como a mim me foi dito. Atos 27.25

 Paulo estava sendo levado preso para Roma, a fim de ser apresentado a César, a quem o apóstolo tinha apelado. Em determinado momento, o servo de Deus percebeu  que seria melhor que eles não zarpassem de onde estavam, pois previa uma grande tempestade, e relatou isso ao comandante do navio. Mas quem daria atenção a um preso? Não sabiam eles que Paulo era o mais livre deles todos e, mais tarde, seria a salvação de todas as vidas que estavam a bordo.
Sempre é bom ouvir aquele que tem o Espírito de Deus, pois, a menos que essa pessoa seja uma irresponsável, o Senhor fala por intermédio dela. Quando os tripulantes se deram conta, já havia alguns dias que uma gigantesca tempestade estava sobre eles, sem poderem ver nem o sol nem as estrelas. Fugiu deles toda a esperança de que pudessem se salvar. Como profecia sempre se cumpre, é bom dar ouvidos aos profetas do Altíssimo.
Enquanto todos no navio se desesperavam, Paulo estava em comunhão com o Senhor. Eles passaram dias sem comer, e, então, o apóstolo se colocou de pé e deu uma mensagem de ânimo. Se todo homem de Deus estivesse sempre vivendo da fé, ao se deparar com situações como essa, daria o recado certo. Paulo, então, lembrou-lhes de que eles deveriam ter dado ouvidos ao que dissera (v. 21). Quem não ouve o profeta terá perdas e danos nas tormentas que virão.
O apóstolo garantiu que nenhuma daquelas vidas se perderia, somente o navio, e orientou-os a terem bom ânimo. Além disso, explicou que aquela situação estava acontecendo por causa da mensagem que o anjo de Deus lhe trouxera durante a noite (v. 23,24). Esse é o tipo de pessoa que a igreja deveria ter sempre, gente que vive na presença divina e recebe a Palavra para dar ao povo. Pessoas assim são preciosas e necessárias em todas as partes.
O anjo lhe duas mensagens. A primeira dizia que o apóstolo compareceria perante César, e a outra, que todos os que navegavam com ele, pela graça divina, foram-lhe dados. Quem é de Deus e vive em comunhão com o Pai deve ficar atento para nunca se desesperar e, ao mesmo tempo, receber e transmitir o recado do Altíssimo. Ainda que as pessoas, de início, não entendam, quando não houver mais esperança de salvação, elas entenderão.
Aconteceu do modo como foi anunciado a Paulo; com isso, não houve perda de nenhuma alma. Ora, o navio deste mundo vai se partir e, se nós formos, de fato, servos de Deus, o Senhor garante que, dentre os que navegam conosco – que têm a mesma fé e amor pelo Salvador –, todos chegarão a Terra firme, a Jerusalém celestial.
As tempestades virão com uma fúria tal, que os ímpios se desesperarão, mas os salvos sabem que nada irá impedi-los de chegar ao porto seguro determinado pelo Senhor. Como aconteceu naquele dia, hoje também é necessário que cheguemos a alguma ilha.
Ao chegar à ilha de Malta, Paulo foi usado para curar o pai de Públio, o maioral da ilha, e os demais habitantes enfermos (28.7-10). Aleluia!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OS QUE SE DESVIAM DO CAMINHO



E o SENHOR me disse: Levanta-te, desce depressa daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se tem corrompido; cedo se desviou do caminho que eu lhe tinha ordenado; imagem de fundição para si fez. Deuteronômio 9.12

Moisés teve uma das mais incríveis experiências com o Deus no monte Horebe. Ele ficou lá por 40 dias e 40 noites, sem comer pão nem beber água. Sem dúvida, foi o Altíssimo quem o sustentou para realizar tal consagração. Hoje, ninguém deve tentar imitar aquele líder dos hebreus nesse aspecto. Observe: não foi ele quem decidiu jejuar. O Senhor ordenou que ele subisse o monte e também o ajudou sobremaneira.
Não sabemos por quanto tempo ele ficaria naquele local. Por orientação do Altíssimo, o servo do Todo-Poderoso teve de interromper a sua permanência na presença divina e descer depressa, pois o povo estava corrompendo-se. Mas por que os israelitas agiram assim, se tinham visto o quanto Deus operara em favor deles? A verdade é que o diabo sempre tenta o povo santo com as propostas mais indecorosas, e, tristemente, muitos as aceitam.
Tenho visto fatos semelhantes em meu ministério. Diversas vezes, tenho sido usado pelo Eterno para ajudar uma multidão de pessoas a deixar o pecado e a feitiçaria. Elas sofriam horrores nas mãos dos demônios. No entanto, depois de estarem limpas, prontas para conseguirem mais de Deus e usufruírem de tudo o que nas Escrituras está escrito, muitas delas deram vazão à carne e, por incrível que pareça, arrastaram outros consigo para o erro.
Será que não leram em Lucas 17 que aqueles que caem e promovem a queda de alguém sofrerão terrivelmente por toda a eternidade? Temos obrigação de vigiar e orar para que a corrupção não venha sobre nós nem nos distancie do Salvador. O inimigo está somando esforços para nos tirar dos braços do Onipotente. Se formos sóbrios e vigilantes, ele jamais conseguirá realizar o seu intento (1 Pe 5.8).
Como nosso Criador e Redentor, Ele tem o direito de nos dizer qual vereda devemos seguir. Ele não faz isso para nos privar de algo, mas, sim, livrar-nos dos sofrimentos; principalmente, daqueles que durarão por toda a eternidade. Se você é um dos que se têm deixado levar pelas tentações, arrependa-se e volte correndo para os braços do Senhor, pois ainda há tempo (Is 55.6).
Quem permanece no erro não pensa no que lhe sucederá na volta de Cristo. Nessa ocasião, os anjos ajuntarão a humanidade em dois grupos (Mt 25.31-46). Ao que ficar à esquerda do Mestre, será ordenado que marche para o fogo eterno. Muitos que ali serão colocados clamarão ao Senhor, dizendo que houve erro a respeito do lugar em que foram postos. Eles alegarão que expulsaram demônios, curaram enfermos e ainda profetizaram em Nome de Jesus (Mt 7.22).
A única resposta que ouvirão do Senhor é que Ele nunca os conheceu, por terem praticado a iniquidade (v. 23). Então, antes que isso aconteça com você, arrependa-se de todos os seus pecados e sirva a Deus de modo santo.

A INTERCESSÃO QUE PREVALECE



Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó; não atentes para a dureza deste povo, nem para a sua impiedade, nem para o seu pecado. Deuteronômio 9.27

O Senhor quis matar os israelitas, por não terem obedecido à Sua ordem para que subissem e possuíssem a Terra da Promessa. Porém, Moisés soube fazer a oração da intercessão, a qual prevalece, e, desse modo, conseguiu o favor divino que os poupou da destruição. É assim que devemos orar por aqueles que são fracos e não obedecem aos mandamentos do Senhor. O exemplo de Moisés deve ser seguido.
Moisés orou lembrando a Deus os patriarcas que Lhe serviram e aos quais Ele fez promessas. Hoje, a oração de intercessão deve ser feita em o Nome de Jesus, e o Senhor atenderá a esse pedido. Moisés usou a chave tripla da obediência; nós temos a chave tripla da Nova Aliança, que é completa e funciona sempre: o Nome de Jesus, a Palavra de Deus – o próprio Jesus, pois Ele é o Verbo vivo – e o Espirito Santo, que é o outro Consolador.
A nossa intercessão deve ser uma guerra constante e incessante contra as forças do mal. O Altíssimo tem-nos autorizado a interceder pelos fracos e rebeldes. Temos de ser objetivos no que pedimos e na maneira como intercedemos. A nossa oração deve ser feita com a certeza de que, usando o Nome de Jesus, seremos atendidos. Quando somos movidos pelo Espírito Santo, não há como fracassarmos na obra que fomos ordenados a fazer.
Quem é movido pelo Senhor para interceder por alguém não deve ter a menor dúvida de que será atendido. Quando sentimos o toque divino em nosso coração, podemos entrar na batalha convictos de que sairemos vitoriosos. Por isso, não podemos parar em dez justos, como Abraão fez (Gn 18.25-32), mas devemos seguir adiante até suplicarmos pelo amor de um justo (Lc 15.10). Na verdade, não há nem haverá um só justo em si mesmo. Contudo, quem pratica os preceitos do Senhor já está justificado por Deus (Tg 2.24).
Ao orar, lembre-se de que todo aquele que pratica o pecado procede do diabo (1 Jo 3.8). Esse ser espiritual é cruel em sua obra destruidora. Sua missão é roubar, matar e destruir (Jo 10.10a). Todavia, não temos de temer nenhum deles, pois poder e autoridade nos foram dados sobre os espíritos imundos (Mc 16.17). Quando falamos em o Nome de Jesus, o maligno não aguenta o fogo divino que segue a ordem dada.
Ao entrarmos em batalha contra o adversário, ocupamos o nosso lugar em Cristo e, por isso, jamais seremos derrotados. O diabo jamais poderá erguer-se diante de nós. Com o Senhor à nossa frente, o tentador não tem como resistir, pois será completamente destruído. Quando estiver obedecendo ao Senhor, não se deixe levar pelas mentiras do inimigo. Vá à luta, certo de que vencerá a peleja (Rm 8.31b).
Gostaria que você, amigo, fizesse o esforço para lembrar-se de como Moisés clamou em favor dos israelitas e foi ouvido. O seu modo de orar deve ser em o Nome de Jesus. Por isso, você não perderá batalha alguma. Esteja atento, porém, para não usar argumentos humanos ou mentirosos. O Senhor não Se deixará enganar por mentiras que falemos. A Palavra dEle é a Verdade (Jo 17.17).

domingo, 6 de outubro de 2013

O FATOR INCREDULIDADE


E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade. Hebreus 3.19

Como qualquer um de nós, o Senhor também não fica nada satisfeito com aquele que bate a porta na face dEle. A incredulidade é a pior desfeita que uma pessoa pode fazer a Deus. Por ser sábio, o Altíssimo sabe revelar-Se a ela e, ao mesmo tempo, levá-la a crer no que Ele diz para que possa abençoá-la. Contudo, por não vigiar, ela se deixa levar pelo demônio e prefere agir na incredulidade.
Com mão forte, o Senhor tirou do Egito os filhos de Israel e, com essa mesma mão, tirou-nos do império das trevas (Cl 1.13). A nossa salvação não ocorreu de qualquer maneira, mas foi obra de Quem é perfeito e Todo-Poderoso ao mesmo tempo. Assim como os israelitas se deram à incredulidade, muitas vezes, nós também deixamos esse sentimento maligno tomar conta do nosso coração.
No entanto, os israelitas incrédulos não ficaram sem o devido castigo. Por causa da maldade do seu coração, tiveram de caminhar durante 40 anos pelo deserto. Quantas pessoas têm vagado de um lado para o outro por não crerem no fato de que Deus é poderoso para ajudá-las e cumprir Suas promessas na vida delas. Somente os filhos daqueles homens maldosos entraram em Canaã; assim mesmo, após seus pais morrerem.
Josué foi grande diante do Altíssimo. Ele aprendeu com Moisés por 40 anos a confiar no Onipotente. Chegou o tempo em que as tribos de Israel deveriam assumir a Terra da Promessa. O sucessor de Moisés foi brilhante, pois conseguiu colocar todo o povo na Terra Santa. Porém, já idoso, ouviu o Senhor dizer-lhe que ainda havia muita terra a ser conquistada. De algum modo, ele não creu completamente. Será que estamos fazendo o mesmo?
O pai do garoto que sofria de epilepsia (Mc 9) reconheceu que esse era o seu problema. Durante quantos anos aquele menino quis tirar a própria vida no fogo e na água, e quantas lágrimas trouxe para os seus pais? Ninguém expulsava o demônio dele, nem mesmo os discípulos de Jesus conseguiram tal feito. Entretanto, quando o pai teve um encontro com Jesus, chorou muitíssimo e pediu que o auxiliasse em sua incredulidade.
Tomé teve o privilégio de ser contado entre os 12. Ele andou com Jesus, ouviu aquela voz maravilhosa muitas vezes, aprendeu com o Mestre dos mestres, viu todo o tipo de operação milagrosa ocorrer. No entanto, após ressuscitar, o Senhor Se revelou onde os outros discípulos estavam reunidos. Mais tarde, ao saber disso, Tomé disse que não cria a menos que visse o lugar dos cravos e o buraco da espada que perfurou o corpo de Cristo.
A incredulidade tem impedido a Igreja do Senhor de avançar na ocupação da terra que lhe foi dada. Alguns servos não aceitam que uma das missões deles é prosperar e financiar a obra de Deus. Eles se acham donos do que possuem, e, por isso, a incredulidade de seus corações paralisa a mão divina e os impedem de conseguir mais.