12/03/2014 - EM QUE TEMOS DE NOS GLORIAR
Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem
se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o
que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que
faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado,
diz o SENHOR. Jeremias 9.23,24
O versículo que estamos estudando fala de um mandamento sobre a nossa
alegria no Altíssimo. A verdade é que Ele nos encheu de poder para fazer a Sua
obra e, por isso, agora, ensina-nos o que fazer a fim de não perdermos a
eficácia do Seu poder; pois, como disse o Senhor Jesus, sem Ele não podemos
fazer absolutamente nada
(Jo 15.5). Cristo deve
agradar-Se da nossa ação de obediência às Suas ordens.
Com a unção que recebemos quando fomos batizados no Espírito Santo, ganhamos
a Sua sabedoria. Contudo, não nos devemos gloriar nela, e sim nEle. Às vezes,
no momento em que estamos em espírito, conseguimos não só falar e orar com
ousadia, como também tomar as mais sensatas e produtivas decisões
(At 4.31). No entanto, somos
advertidos a não nos esquecermos de que isso é dom recebido de Deus e deve ser
usado unicamente para a glória dEle
(Rm 11.36).
O forte não deve gloriar-se na própria força. As pressões que o Inferno faz,
muitas vezes, parecem que vão nos destruir. Porém, por sermos dirigidos e
abrigados no Senhor, com uma simples oração, jogamos todas as barreiras por
terra. A força de Deus em nós quando agimos em Seu Nome é poderosa; entretanto,
jamais pense que isso ocorreu por sua causa, e sim por Ele estar em você.
Quando uma pessoa resolve seguir as orientações divinas, muitas vezes não
observa o que Deus faz por ela. Ao colocar o Reino dos Céus e a Sua justiça em
primeiro lugar, ela vê o poder do Senhor multiplicar suas rendas e trazer
prosperidade para a sua casa. No entanto, em alguns momentos, ela é tentada a
considerar que aquilo vem por causa da sua capacidade de negociar e gerenciar o
que tem. Dê a Deus a glória, pois é Ele quem faz isso.
Por estarmos em união com o Altíssimo, tornamo-nos sábios, fortes e
prósperos, mas devemos gloriar-nos somente em saber que Ele é o Senhor. Não há
força que possa fazer-Lhe frente, impedir o avanço da Sua obra ou destruir a
Sua igreja. Não há outro modo nem haverá, pois só o Senhor é Deus
(Dt 4.39). Essa é a nossa
glória!
Ele faz beneficência – executa o ato de fazer o bem. Ele faz juízo e, na
verdade, já fez, pois derrotou o diabo que nos tinha em suas mãos. Quando Seu
povo ora, Ele faz justiça na terra. Tome isso como missão, pois o Senhor disse
que quem nEle cresse também faria as obras que Ele fazia
(Jo 14.12). Quando estiver
orando e sentir de usar o poder divino, no mesmo instante, faça o bem, execute
o juízo e exija o fim das obras do mal.
Esse é o melhor modo de agradar ao Altíssimo. Com isso, até os desejos do
seu coração serão supridos. Dessas atitudes Ele Se agrada e recompensa.
Em Cristo, com amor,
12/03/2014 - A certeza
Pr. Lauro Doriel
Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a
aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo (Filipenses 1.6).
Quando colocamos os problemas nas mãos de Deus, temos de ter a certeza – ou
seja, a fé em nosso coração – de que Ele começou a boa obra e a terminará.
Muitas pessoas não recebem a bênção exatamente por não terem essa confiança no
Senhor. O familiar melhora um pouco, mas, se tem uma recaída, a pessoa não
permanece firme em sua fé.
O profeta Elias orou para que chovesse e, aparentemente, nada havia mudado
(1 Rs 18.44). Mas, ao saber
que foi vista uma pequena nuvem, entendeu que Deus havia começado a boa obra e
creu que o milagre estava sendo realizado.
Deus é fiel para cumprir o que promete. Medite nisso.
A paz.
Pr. Lauro Doriel
13/03/2014 - O QUE DEUS NÃO SUPORTA
Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim
abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das
congregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene.
Isaías 1.13
A mudança de propósito nas ofertas, as quais deviam ser entregues por
orientação do Senhor, fez com que Ele proibisse tal prática, porque a intenção
dos ofertantes não era mais Lhe agradar, mas enganá-Lo, pois eles as levavam
com o coração cheio de pecado. Por esse motivo, Deus disse que não suportava
mais a iniquidade deles nem mesmo o ajuntamento solene. Será que não temos
feito o mesmo hoje? O que o Altíssimo diria das suas “doações”?
Deus não permite que Lhe seja oferecido algo inútil, como costumes
religiosos ou tudo o que o coração do ofertante determina, pois o Pai celeste
declara, nas Escrituras, que o coração humano é corrupto e, por isso, não Lhe
pode trazer contentamento. O Senhor espera que confessemos a Ele,
rasgando as “nossas vestes”, o que se passa dentro de nós, pois, somente quando
formos sinceros diante do altar, Ele nos aceitará.
O incenso era um tipo de adoração, e as pessoas o acendiam para que o
cheiro fosse agradável ao Senhor; no entanto, o que queimava em cada coração
era abominável diante de Deus. Hoje, muitos aprendem a louvar com palavras
bonitas, mas abrigam todo tipo de erro em seu espírito. Quem oculta o pecado
tem o seu “louvor” rejeitado, como algo repugnante aos olhos do Pai.
As festas religiosas também não agradam a Deus. De que adianta fazer uma
corrente para se livrar de algum sofrimento, se há pecado não confessado. Há
quem chegue à loucura de pedir à pessoa a qual enganou que ore com ela, mesmo
permanecendo na mentira e escondendo dela o prejuízo físico, monetário ou
moral que lhe causou. Ora, o Deus santo Se enoja com esse procedimento, e, no
transbordar dessa insatisfação, o juízo dEle pode ser executado.
Do mesmo modo, o Altíssimo não considera a guarda do sábado de muitas
pessoas, embora elas façam com “a melhor das intenções”. No entanto, o homem
não foi feito por causa do sábado, mas este foi feito por causa do homem
(Mc 2.27). O véu da iniquidade
no coração de muitos, além de não lhes permitir receber o entendimento desse
assunto, faz com que o ajuntamento solene não tenha valor.
Cada quantia recebida de modo desonesto, os enganos não confessados e os
desejos imundos no coração provocam a ira divina. Por essa razão, a pessoa que
erra tem a obrigação de expurgar o “veneno” que tal ação lhe trouxe por meio de
uma confissão real, sincera e total. Caso esconda um só detalhe, o maligno
permanece nela.
Quantas orações você tem feito as quais não são respondidas? Não é hora de
parar de se enganar? Ao levar a sua oferta ao Senhor e, então, lembrar-se de
alguém que tenha algo contra você, deixe-a diante do altar e procure tal pessoa
a fim de se acertar com ela, ainda que ela nem saiba o pecado que você cometeu.
Após esse ato, volte e apresente a sua oferta!
14/03/2014 - SERÁ QUE VOCÊ É LOUCO?
No rosto do sábio se vê a sabedoria, mas os olhos do louco
estão nas extremidades da terra. Provérbios 17.24
Quando se olha para alguém que anda com Deus, logo se vê a santidade. É como
se o Senhor dissesse que nele podemos confiar, pois, além de não nos fazer mal,
ele tem algo a nos dar. Porém, ao olharmos para um cristão que está fora de
sintonia com o Pai celestial, preso a um tipo de pecado, mesmo que se esforce
para esconder sua transgressão, vemos que há algo errado. O testemunho que o
Senhor nos dá dessa pessoa é sempre fiel.
Não há como alguém com a semente do erro se esconder de quem tem e está em
comunhão com o Espírito de Deus, pois Ele não se engana nem nos deixa enganados
(Dn 2.22). Por isso, sentimos que existe algo errado. Os salvos percebem quando
alguém está sob a influência do inimigo, pois, assim como a santidade faz-nos
exalar o perfume de Cristo
(2 Co 2.15), o pecado exala
algo como um odor bem ruim.
O texto fala dos olhos do louco, a atenção de quem não se importa em
observar o que é ruim, em seguir as tentações e, com isso, perder a sua
salvação. Quem já está tomado pela loucura passa a ter interesse nas coisas extremas
da terra. Para ele, não há nada de mais em ver, estudar e até provar o que as
pessoas que se perderam fazem. O melhor, no entanto, é observar o que o Senhor
diz e não se submeter ao que traz prejuízos.
Louca é a pessoa que já foi iluminada, mas, quando vê em algum site a
notícia de que alguém se deixou fotografar com pouca roupa, ou nu, logo vai
conferir. Se ele toma conhecimento de que duas garotas ou dois rapazes estão se
beijando, rapidamente abre a página para ver. Ele não percebe que o espírito da
loucura está envolvendo-o e, em pouco tempo, não se importará em agir da mesma
forma.
De modo similar acontece com as drogas, a prostituição ou a desonestidade.
Entretanto, por que alguém decide se dar a esse tipo de prática se não há
condenação nem opressão do maligno para quem vive em santidade com Jesus?
(Rm 8.1) O Senhor perguntou
se, quando Ele vier, encontraria fé na terra
(Lc 18.8). Isso deve servir de
alerta para que a loucura não venha tomar conta de você nem influenciá-lo,
pois, se o fizer, você será condenado.
O Senhor permite que a loucura tome posse da vida de um salvo, por causa do
desprezo que essa pessoa tem pela Palavra dEle. Leia Deuteronômio 28.15 e você
poderá verificar essa afirmação. No versículo 28 do mesmo capítulo, o Altíssimo
diz que, com a permissão dEle, o estado de alienação espiritual será senhor de
quem O despreza. Na verdade, ao desprezar a voz do Pastor, a pessoa já se
deixou contaminar pela loucura.
Se você deseja viver bem, protegido pelo Senhor e sem se deixar levar pelas
mentiras do inimigo, fuja das extremidades da terra. Você não será tido por
inocente se não vigiar e orar para não entrar em tentação. Ninguém pode se
eximir da responsabilidade dos seus atos, pois cada um opta por colocar ou não
os olhos nos extremos.
15/03/2014 - O ERRO FOI ENDURECER O CORAÇÃO
Não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da
tentação no deserto. Salmo 95.8
Aqui o Senhor relata dois eventos. Vamos falar do que aconteceu em Meribá,
quando o povo de Deus murmurou devido à falta de água. Ao vê-los de novo em
murmuração, Moisés perdeu o domínio próprio e, irritado, feriu a rocha duas
vezes. Ele não tinha atinado para o que o Senhor lhe ordenara – falar a rocha –
e agiu por conta própria
(Nm 20.2-13).
O que aprendemos com Moisés, considerado o homem mais manso da terra, é
muito significativo
(Nm 12.3). Mesmo as pessoas
seguras no que falam e fazem, se forem levadas a um estresse muito grande,
poderão perder a paciência e agir fora de controle. Por isso, sempre devemos
manter a calma e jamais fazer o que não nos foi dito. Um ato aparentemente
simples pode trazer consequências prejudiciais.
Houve dois momentos em que o Senhor mandou que tirasse água da rocha. No
primeiro, Moisés teria de ferir a pedra, da qual sairia água (Êx 17.5,6). Na
segunda vez, a orientação foi para que falasse à rocha
(Nm 20.8). Sempre preste
atenção ao que lhe é dito, pois, por uma simples distração, você pode cometer
um erro grande que prejudicará alguém, o plano de Deus ou você mesmo. Ora, o
Altíssimo nunca lhe diria que fizesse algo que não fosse da vontade dEle.
Jesus era a Rocha que conduzia o povo de Israel. Ele só podia ser ferido uma
vez e, como Moisés não observou o que lhe havia sido ordenado, feriu a rocha duas
vezes e, com isso, perdeu o direito de introduzir os filhos de Israel na Terra
da Promessa. Qualquer ato fora da ordem do Senhor é pura responsabilidade de
quem o faz. O pior é que, se fizermos o que não nos foi autorizado pelo
Altíssimo, sofreremos alguma pena.
Veja bem que Deus não mudou a Sua posição. Moisés trabalhou muito para tirar
os israelitas do Egito e fazê-los passar pelo mar Vermelho. Depois de
conduzi-los por 40 anos pelo deserto, ao chegar o momento de passar o Jordão,
Moisés foi morto pelo próprio Deus. A sua distração em cumprir as ordens do
Senhor o fez perder o privilégio de colocar a congregação no lugar prometido.
Nunca saia dos limites da revelação e sempre preste atenção às orientações
do Senhor. Não crie doutrina para chamar para si a aprovação de alguém nem
encher a igreja ou dominar o povo
(Gl 1.10). Não há necessidade
que justifique uma má ação. Fique dentro do que está registrado nas Escrituras
para não ser desclassificado. Não importa quanto tempo você serve fielmente a
Deus; se vier a transgredir, sua última ação lhe trará uma pena.
O Todo-Poderoso não muda nunca
(Tg 1.17). Quem ultrapassar a
doutrina de Cristo não O terá mais como o seu Deus. Todo aquele que se corrompe
não tem o Pai nem o Filho. A recomendação é sermos fiéis até a morte, pois,
assim, receberemos a coroa da vida
(Ap 2.10). O fiel escapa de
qualquer condenação
(Rm 8.1).
16/03/2014 - ALEGRE O CORAÇÃO DO SENHOR
Filho
meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu
próprio. Provérbios 23.15
Há uma
diferença entre a humanidade. Apesar de todos descenderem de Adão e Eva,
somente aqueles que se convertem e perseveram na doutrina de Cristo são
nomeados filhos de Deus; as demais são criaturas do Senhor. Os salvos são
amados pelo Pai, uma vez que dão atenção a Seus mandamentos e se esforçam para
cumpri-los. Por esse motivo, conseguem ouvir a voz do Altíssimo, a qual é
transmitida pela Palavra.
No
entanto, existem filhos que não se importam em buscar e viver a sabedoria.
Alguns, por não terem sido ensinados do modo correto, não procuram aprender a
vontade do Altíssimo e, por causa disso, não se tornam sábios. Os pais terrenos
ficam entristecidos quando seus filhos agem nesciamente, e o Senhor muito mais.
Ele nos tem dado o Seu Espírito Santo, a fim de vermos como Ele vê e tomarmos
decisões inteligentes, as quais nos darão muito prazer.
As
pessoas que aprendem o caminho do Altíssimo e andam nele não se deixam enganar
pelo inimigo e, por isso, estão sempre prosperando e vivendo vitoriosamente.
Não há razão para o cristão viver em pecado, sujando-se e, por fim, sendo
destinado à ira eterna. Por não pensarem nessa verdade, muitos, na primeira
tentação, caem em pecado. Os que não respeitam os limites estabelecidos por
Deus se desclassificam para o que Ele planeja fazer por intermédio deles.
Ao
declarar que colocou as nossas enfermidades sobre Jesus, Deus mostra que deseja
que Seus filhos vivam com saúde; por essa razão, não temos mais de sofrê-las
nem permiti-las em nós. Quem realmente confia na Palavra deve acreditar que
tudo o que ela anuncia é verdade. Não deixe que nenhum mal se instale em
seu corpo. Se Ele sofreu as nossas enfermidades, por que temos de padecê-las?
Os sábios
tomam para si a declaração que o Senhor fez por intermédio de Paulo, quando
afirmou que, segundo as Suas riquezas em glória, por Cristo Jesus, Deus
supriria todas as nossas necessidades (Fl 4.19). Ora, ter o conhecimento desse
versículo, mas não reivindicá-lo é o mesmo que não acreditar no Senhor. Não
aceite que o inimigo o oprima com miséria ou com qualquer outro mal, pois o
Todo-Poderoso supre todas as suas necessidades.
Aqueles
que têm sabedoria alegram o coração do Senhor, vivendo com saúde e em comunhão
com Ele. Para esses, as dificuldades não os envergonham nem os entristecem,
pois as consideram oportunidades para exercer o seu direito no Filho de Deus.
Seja o que for que estiver oprimindo você, vá a Deus em oração e denuncie isso.
Ao mesmo tempo, exija a saída do mal.
O próprio
coração do Pai se alegra com todos aqueles que ousam crer em Sua Palavra. Isso
significa que não receberão respostas negativas da parte de Deus no momento em
que reivindicarem o que lhes pertence em Cristo. A maior luta que o povo de
Deus pode ter é não se firmar na Palavra, não tomando posse do que lhe pertence
em Jesus.