E edificou cidades fortes em Judá, porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o SENHOR lhe dera repouso. 2 Crônicas 14.6
É
incrível como os cristãos não vigiam contra as ciladas do inimigo. Normalmente,
a pessoa se achega ao Evangelho está cheia de problemas e, em alguns casos,
completamente derrotada; porém, ao se converter, a vida dela é mudada. Com o
passar dos dias, a prosperidade chega, e, se ela não vigiar e orar, cairá na
tentação de achar que não precisa estar sempre na igreja, nem ler a Bíblia,
tampouco orar como no início da caminhada com Cristo.
O diabo
se preocupa muito com aquele que se torna uma ameaça para ele. No início do
reinado, Asa se deixou usar pela fé, e, com isso, o seu reino foi abençoado. O
povo de Judá chegou a ter dez anos de paz. O rei que provara da bondade de Deus
ordenou que a mensagem do Altíssimo passasse por todo o país e fossem tirados
os objetos de idolatria e feitiçaria. A verdade é que o avivamento sempre traz
paz e prosperidade.
A fé nos
faz amar a Deus em primeiro lugar e também o próximo como a nós mesmos. Ela faz
com que nos interessemos pelo Reino dos Céus, e, por isso, como já sabemos, o
diabo passa a nos atacar de modo diferente do que fazia antes. O esforço dele é
tirar-nos da graça divina, levando-nos a nos tornar religiosos. As práticas
religiosas, criadas pelo homem, são tão nocivas quanto os atos realizados na
feitiçaria.
Enquanto
andou guiado pelo Espírito de Deus, o rei Asa viu a prosperidade surgir em seu
país e alcançar todo o povo. Eram dias maravilhosos, mas, mesmo vendo tudo
aquilo, em vez de dar o louvor ao Senhor, decidiu fazer algo que, um dia, daria
abertura para o mal. O diabo mudou os planos para tirar o povo da presença
divina. Contudo, o rei não atinou para isso nem orou para que o Altíssimo lhe
revelasse se o que sentia vinha dEle ou do diabo.
Quem anda
na fé vê as batalhas enfraquecendo, pois o inimigo sabe que não pode fazer
frente a quem é guiado pelo Deus dos Exércitos de Israel. Com o tempo, parece que
o diabo não se importa mais conosco, mas isso é puro engano; Satanás nunca
deixa de nos tentar. Na verdade, os planos é que mudam. O que vem de maneira
sutil não é menos perigoso do que uma doença incurável ou outro ataque
mortífero do Inferno.
Às vezes,
o adversário usa o plano do orgulho, da prostituição, ou também, como estamos
vendo neste estudo, o do receio; com isso, a alma do herói de Deus que não
vigia passa a considerar perigosas muitas das suas investidas de fé. O maligno
modifica os planos, mas não os seus maus propósitos. Por fim, quando menos se
espera, deparamo-nos com uma agressão descomunal como a que Asa teve pelo
etíope Zerá.
O etíope
partiu contra Asa com 1 milhão de soldados e 300 carros. Eram quase dois
soldados etíopes para um de Judá. Humanamente falando, não havia saída.
Entretanto, o rei de Judá conhecia o Senhor e clamou por socorro, e aquele
inimigo foi derrotado. Se você também se deixou levar pela vaidade, pelo receio
ou por qualquer obra do Inferno, clame, pois Deus o ouvirá.