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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

EM VEZ DE INVEJA, AMOR


E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho. Efésios 6.19

Depois de orientar os irmãos de Éfeso a tomarem toda a armadura de Deus, para resistirem no dia mau, o apóstolo Paulo falou que deveriam suplicar por todos os santos. Em seguida, disse que também tinham de suplicar por ele. Os que estão firmes na fé ajudariam muito as pessoas, se orassem sempre por elas. Algumas estão fracas na fé, outras, enfermas, e várias estão debaixo das mais diversas tentações.
Ele queria que, no abrir da boca, a palavra com confiança lhe fosse concedida. Se não temos a palavra certa, sem dúvida, falaremos o que não serve, e, com isso, ninguém ficará alimentado. Ora, por que dizer o que Deus não nos dá, se temos de fazer a obra divina? A verdade é que, em certas ocasiões, o nosso cesto está vazio e, então, como alimentaremos o povo? (Jo 6.9). Todos os que ministram a Palavra precisam dessa bênção que Paulo reconheceu necessitar.
Como eu gostaria que todos os que foram abençoados pelo meu ministério orassem pela minha vida! Muitas vezes, o Senhor coloca diante de mim pessoas que têm problemas seríssimos, e, se eu não tiver a Sua assistência, poderei falar algo em vão. Com isso, terei perdido uma oportunidade de ajudar um necessitado. Bom seria que me fosse dada a palavra com confiança a qualquer instante. Como pregador do Evangelho, tenho de fazer o que Jesus fazia.
Quando a palavra da fé é pronunciada pelo cristão, ela tem o mesmo efeito daquelas pronunciadas por Jesus (Jo 14.12). Se fizermos nossa determinação com confiança, ninguém sairá vazio da nossa presença. Ora, se o Altíssimo traz alguém até nós, é para que o ajudemos a libertar-se do poder infernal. Contudo, é necessário guardarmos e exercermos a boa Palavra do Mestre. Ele sempre tinha as palavras certas para dar a quem O procurasse.
Paulo entendia que precisava agir pela fé e, por isso, sabia que seria no abrir da boca que a palavra poderosa seria concedida a ele. Não há necessidade de ficarmos meditando, racionalmente, no que falaremos. Se isso ocorrer, a obra que fizermos será apenas humana. É verdade que precisamos preparar-nos, mas jamais devemos premeditar o que será dito. Quando falarmos, o Espírito Santo nos dará sabedoria e a palavra certa.
Se eu começar a preparar os meus sermões no “laboratório intelectual”, farei a obra do Senhor como se fosse um erudito nas Escrituras. Os que procedem assim nada conseguem (2 Co 3.6). Mas os pregadores que estudam a Bíblia e a ministram pela fé veem o Senhor usá-los a todo instante. Quem fizer a obra no Espírito será bem-sucedido.
Não temos de pregar regras dos homens, mas, sim, fazer notório o mistério do Evangelho. Deus conhece as necessidades das pessoas que nos procurarão, pois é Ele mesmo quem as conduz até nós. Mediante orientação divina, temos de dar solução aos problemas dos que são enviados à nossa presença. Por isso, é necessário contarmos com a assistência do Todo-Poderoso. O Senhor será com todo aquele que Lhe for fiel.