quarta-feira, 16 de abril de 2014

O PODER DE DEUS



Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Romanos 1.16

O Evangelho é a mais sublime mensagem que o ouvido humano pode receber. Ele é a cura para toda enfermidade do homem em sua alma, seu corpo e espírito. Nas Escrituras, a justiça de Deus se revela de fé em fé, e, por ela, o poder dEle se manifesta. Dentre as boas mensagens que o homem escuta, nenhuma se iguala às Boas-Novas. As pessoas serão salvas ou condenadas de acordo com a resposta que darão à oferta do Senhor para serem membros do Corpo de Cristo (Jo 12.47,48).
Não há por que ter vergonha de ser de Jesus. Porém, essa é uma das maiores artimanhas usadas pelo maligno, a qual tem feito muitos ficarem separados de Deus. O inimigo sabe que, se alguém se envergonhar de Jesus, da Sua mensagem e do Seu amor, o Senhor também Se envergonhará dessa pessoa. Há muita gente que, apesar de estar na igreja, não tem mais o amor de Deus pelo fato de ter se envergonhado de Cristo (Lc 9.26).
É verdade que a Boa Notícia traz a fé para se realizarem grandes milagres de cura, prodígios e outros sinais, mas a principal mensagem é a salvação dos perdidos. Não há obra que se iguale à decisão de alguém deixar o mau caminho e se converter ao Deus vivo, recebendo o perdão dos pecados e a consequente salvação da alma. O Evangelho é o poder de Deus que faz essa mudança.
Não há outra religião que prometa ou dê ao homem a certeza de que a sua direção eterna mudará para melhor. Quem aceita Jesus em seu coração muda por completo o seu destino. A busca do homem pela verdade termina no momento em que ele entende a mensagem da salvação. Então, tendo recebido Cristo como seu Salvador, o perdido deixa o mundo de engano e passa a ser cidadão do Reino dos Céus (Fp 3.20).
Essa mensagem faz a mudança definitiva em todos aqueles que, diga-se de passagem, teriam o Inferno como sua casa eterna. Assim, ficam livres dos tormentos que sua alma sofreria por todos os séculos. No entanto, quem rejeita a oferta divina, permanecendo no mau caminho, não será salvo ainda que os parentes orem e creiam que o será, pois cabe a cada um tomar a decisão de receber Jesus em sua vida.
Paulo fala que a salvação é para todos, primeiro do judeu, o descendente natural de Abraão, e depois do grego, o gentio que não estava sob as promessas da Lei de Deus (Rm 1.16). A salvação é algo que marca para sempre a vida de quem a experimenta. Até então, a pessoa não tinha domínio sobre a sua vontade e as tentações que a levavam a errar; porém, ao ouvir e crer nas Boas-Novas do que Jesus fez em favor de todos, ela é genuinamente salva.
Estão incluídas na salvação: a cura divina, a libertação de vícios, tentações e obras de feitiçaria, misérias, problemas de relacionamento familiar, conjugal e demais apuros infernais. O Evangelho é o poder de Deus para operar na vida dos salvos. Portanto, seja liberto e veja tudo o que não presta em sua vida não dominá-lo mais.

terça-feira, 15 de abril de 2014

PADRÃO DE VIDA PARA OS CRISTÃOS


Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. Colossenses 3.13

A lição fala sobre suportarmos uns aos outros, e isso mostra que ainda não somos perfeitos. Ela nos ensina que algumas situações que nos chateiam são necessárias para aperfeiçoarmos o nosso caráter de cristão. Sem dúvida, muito do que nos ocorre hoje não é evitado pelo Senhor para aprendermos a depender mais do poder dEle. Assim, ficaremos prontos para enfrentar as grandes afrontas por causa da fé em Cristo.
Além de suportarmos uns aos outros, temos de perdoar também, pois o perdão tira o “veneno” lançado em nosso espírito pela afronta de alguém, o que nos contaminaria. Aqueles que não perdoam podem a chegar a pagar alguém para dar fim à vida do seu ofensor ou até cometer tal crime. Ora, se isso acontecer com um cristão, ele estará com sérios problemas, os quais poderão lançá-lo na perdição eterna. Mesmo quando somos atacados, não devemos pagar o mal com o mal, e sim com o bem (Rm 12.21).
Se há queixas em nosso meio – insatisfação com o próximo –, é porque estamos na carne. No entanto, quando estamos em Espírito, nem nos damos conta de que fomos ofendidos ou alguém nos prejudicou. Por vivermos na presença do Deus, o qual é perfeito, passamos pela vida sem dar atenção a determinadas maldades ao nosso redor. Mesmo que as vejamos, nós nos perguntamos se vale a pena nos entregarmos ao aborrecimento. Afinal, temos a paz de Cristo, que excede todo o entendimento (Fp 4.7)!
Sempre devemos nos lembrar de quem éramos antes de aceitarmos Jesus e de tudo que fomos perdoados, quando O recebemos como Salvador. Ele não lançou em nosso rosto as nossas maldades nem nos recebeu com descontentamento, expressando aborrecimento. Ao contrário, o Senhor veio ao nosso encontro alegre, com o olhar que exalava satisfação e nos fez acreditar que somos especiais para Ele. Devemos agir assim!
Não podemos admitir que o diabo cumpra em nós o desejo dele, pois, se deixarmos isso acontecer, ficaremos debaixo da sua ação e, então, seremos os mais infelizes entre os seres humanos. Por que permitir que uma artimanha maligna roube a felicidade que podemos desfrutar no dia a dia ou até por toda a eternidade com Cristo? Se o que lhe fizeram foi grave demais, lembre-se de agir do mesmo modo que Jesus agiu em relação a você.
Essa lição é uma das melhores que podemos aprender para irritar o inimigo, que, apesar de ser o causador de todos os males, finge ser nosso amigo, a fim de nos insuflar, fazendo-nos recordar do mal que nos causaram. No momento em que ficar mais forte na fé, ao lhe contarem sobre as mentiras que inventaram a seu respeito, você se alegrará e exultará, pois também agiram dessa forma com os irmãos do passado. Se situações como essas ocorrem, é porque o seu galardão é grande.
O Senhor Jesus ensinou que, se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entraremos no Reino dos Céus (Mt 5.20). Por analogia, podemos dizer que também o nosso amor e a nossa fé têm de exceder aos das demais pessoas.