quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ORIENTAÇÃO DE UM PAI VENCEDOR


Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem. 
                                                                                                            1 Reis 2.2

Ninguém se engane com falsas promessas, pois todos teremos o mesmo fim. Compete aos que se convertem, ao aceitarem Jesus como Salvador, não se deixarem enganar pelas mentiras do diabo. O Senhor nos concede a Palavra para que, por Ela, escapemos de muitos sofrimentos pelos quais passarão os que não temem o Senhor. Com isso, como parte da Nova Aliança, temos acesso às bênçãos que nos foram providenciadas por Jesus (Hb 10.19,20).

No decorrer dos séculos, o diabo conseguiu convencer alguns servos do Senhor de que eles eram especiais, diferentes das outras pessoas. Com isso, alguns se deram ao erro, outros se deixaram levar por falsas esperanças, e houve quem acreditasse que era Elias quem viria. A verdade, porém, é que ninguém é diferente dos demais; somos servos pela misericórdia divina.

Ser usado por Deus é maravilhoso, mas isso não nos faz ter privilégios que não tenham sido dados aos outros membros do Corpo de Cristo. Qualquer “revelação” que o diferencia dos demais foi originada no Inferno. Portanto, ainda que um anjo apareça e lhe diga que, de fato, você é especial, repreenda-o na hora, pois ele não é anjo de Deus, e sim um demônio fazendo-se passar por anjo de luz. Cuidado! Somos vasos de barro que podem ser quebrados.

A vida com Jesus é, sem dúvida, recompensadora, mas isso não nos deve levar à tentação de achar que temos sido usados em razão de alguma capacidade nossa. O Senhor, na Sua bondade, levanta-nos para realizar Sua obra. Diz a Palavra que os anjos gostariam de ter sido eleitos para esse serviço, mas que o nosso Pai a reservou para que a fizéssemos (1 Pe 1.12). Um dia, o Senhor pessoalmente entregará a coroa da justiça a quem confiou e fez Sua vontade (2 Tm 4.8).

Quem deseja cumprir a vontade divina com louvor deve esforçar-se para não se desviar nem para a direita nem para a esquerda. Por outro lado, os que se derem à preguiça, ou a alguma outra tentação, nada conseguirão. Compete a cada um que deseja seguir Jesus tomar, a cada dia, a sua cruz e seguir após o Mestre (Mc 8.34). Cuidado! O inimigo tudo fará para desviá-lo do Caminho, mas, se você perseverar até o fim, será salvo e galardoado (Ap 2.10).

Davi exortou Salomão, seu filho, dizendo que este deveria ser um homem corajoso. A mesma palavra tem de ser tomada por todos que o Senhor agrega à Sua família. Os que se deixam levar pelo medo, ou pelas ameaças que o adversário faz, jamais conseguirão cumprir o maravilhoso plano que o Altíssimo tem para sua vida. Seja sempre firme naquilo que o Pai lhe diz.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

POR NÃO OUVIR A VOZ DO SENHOR


E houve uma longa guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi; porém Davi se ia fortalecendo, mas os da casa de Saul se iam enfraquecendo. 
                                                                                                                                           2 Samuel 3.1

Nos tempos bíblicos, quando o rei Saul morreu, Abner, seu comandante do exército, marchou “cego” contra o plano de Deus, pois não queria ouvir a divina voz. O mesmo tem ocorrido em nossos dias; afinal, muitas pessoas creem que o ministério é herança dos filhos ou para quem lhes é agradável e, com isso, desviam-se do caminho. Samuel já havia ungido Davi, e o próprio Saul sabia que ele seria seu sucessor. No entanto, a teimosia de Abner fez com que muitos perdessem a vida. É triste quando alguém não se conforma com a decisão do Senhor!

Há pessoas que pagam um preço amargo pelo prazer de se intitularem representantes de Deus. Entretanto, ninguém deve postular cargo algum se não lhe foi dado pelo Altíssimo. Ora, o Pai é onisciente; por isso, sabe por que elege quem cuidará dos Seus interesses! Quem se levanta contra a decisão do Céu sofre com muitas perturbações. No Grande Dia, o que ele dirá ao Rei?

A obra é do Senhor, logo, só Ele tem poder para colocar alguém na direção do serviço de Deus ou tirá-lo dele. Qualquer decisão que envolva mentira ou manipulação humana tem a mão do diabo, e, se houver algum prejuízo, será culpa de quem o causou. É melhor o homem exercer uma profissão simples do que ser um rei assentado no trono ao qual não tem direito, por exemplo. Os que ousarem fazer diferente darão contas dos escândalos que, direta ou indiretamente, provocaram.

De início, 24 jovens  12 homens do exército de Abner e 12 soldados de Joabe  morreram em batalha em razão da proposta ilógica de Abner, de que somente 12 homens de cada lado guerreassem. Depois, morreram 19 homens de Davi e 360 da casa de Saul, além de Asael, homem ligeiro de pés, como gazela selvagem (2 Sm 2). A guerra continuou por muito tempo, e outras vidas foram perdidas. No entanto, se a vontade divina tivesse sido respeitada, nenhuma daquelas pessoas teria morrido.

Quanto a você que teme o Altíssimo, não se deixe provocar por quem quer que seja, pois os provocadores não têm o temor do Senhor. O que querem é, simplesmente, fazer a própria vontade. Respeite sempre as decisões divinas, pois, agindo assim, não ouvirá da boca de Deus – no último Dia – uma sentença condenatória e eterna. De que adianta a alguém ganhar o mundo todo e perder a sua alma (Mc 8.36)? Ainda que o inimigo lhe ofereça o mundo todo, não se venda.

No final, prevaleceu a vontade divina, e Abner não teve vida longa, como não terão os que se dão a qualquer erro. Quando o início for vicioso, o fim não será diferente. Somente quem agradar a Deus chegará ao lugar para o qual o Senhor tem apontado. Muitos chegarão sem ter feito tudo o que lhes foi mandado, contudo, quem os atrapalhou responderá por essa falta.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Cura


Pelo poder da fé, a cura é algo simples e descomplicado de se receber. A Bíblia declara: “E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico e violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará” (Mt 8.5-8).
Aquele centurião acreditava no poder da Palavra de Jesus, e, desse modo, seu criado ficou curado. Veja bem: não era ele o enfermo, mas seu servo; contudo, ele tomou posse da bênção em favor de seu criado.
Hoje, o mesmo pode acontecer com você, pelo poder da Palavra do Senhor. Basta crer, tomando posse da cura divina, pois o Pai já o abençoou com todas as bênçãos!

Seu amigo e pastor,
Serikako Hiroshi

O SEGREDO DE ANA


Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente. 
                                                                                                                                1 Samuel 1.10

O exemplo de Ana deve ser analisado e seguido. Ela não se deixou levar pelo lado natural das coisas, mas fez algo que a tornou uma heroína da fé. Todos têm sua oportunidade de também fazer algo que os destacará dentre os demais. No entanto, muitos se deixam vencer pelo cansaço, pelas tentativas frustradas e pela falta de resposta de Deus. Já os que vivem da fé nunca aceitam um “não” como resposta.

A primeira atitude boa que Ana tomou foi levantar-se e buscar a presença divina. Não há problema que Ele não resolva, não há dor que o Altíssimo não cure nem promessa que Ele não cumpra. Portanto, analise qual é sua dificuldade – o que o tem atrapalhado –, levante-se com coragem e, decididamente, dê o primeiro passo em direção à solução. Ficar parado e, ao mesmo tempo, aceitar o que contradiz a Palavra são atitudes que não o levarão a lugar algum.

Quando a alma está amargurada, a libertação pode estar perto; quando a noite é mais escura, o amanhecer está mais perto. Sendo assim, não se deixe levar pelas mentiras do inimigo nem dê a ele a oportunidade de frustrar seus planos. Seja firme na fé e não olhe para o que aparentemente é verdade, mas, sim, para o que, de fato, é a verdade. Ana não ficou sentada, frustrada, mas se levantou para cumprir o plano divino.

O caso de Ana não era brigar com seu esposo – Elcana – ou com a outra esposa dele, Penina; seu problema tinha de ser resolvido com o Senhor. Na realidade, Ana sabia que o plano de Deus não podia ser frustrado devido à sua esterilidade. O mesmo precisa ocorrer com você, pois o que tem sentido ser do Pai é o que Ele quer fazer para honrar o que declarou a seu respeito. O Criador o ajudará e cumprirá a vontade divina em sua vida se você se assumir diante dEle.

Não é preciso ensinar ao Senhor, pois Ele tudo sabe. Se Ana não tivesse orado com fé e determinação, aberto o coração até o ponto de não ter mais palavras, mas lágrimas, não teria conseguido o cumprimento da promessa do Altíssimo. Para ela, não importava o problema físico, pois o Deus a quem amava era poderoso para curá-la e fazer dela uma amável mãe de família. Ela teve seu desejo realizado porque orou e não desistiu.

Interceda você também! A oração da fé feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16b). Os que são de Deus já venceram a carne, o pecado e as demais operações do inferno. Siga o exemplo de Ana, que, mesmo com amargura de alma, orou. Não deixe nada o impedir de se firmar na fé. O Altíssimo sempre será com os que creem na Sua capacidade de fazer justiça e operar maravilhas.

domingo, 9 de setembro de 2012

DUAS PERSONALIDADES, DUAS DECISÕES


Então, levantaram a sua voz e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra; porém Rute se apegou a ela. 
                                                                                                                                               Rute 1.14

Cada pessoa se distingue das outras por suas reações internas. Apesar de Orfa amar a sogra e chorar por ela, não demonstrou o mesmo amor de Rute. Sem dúvida, há muitos que nos amam de fato, porém seus interesses falam mais alto. Há algumas pessoas que gostariam de ver os perdidos se rendendo aos pés do Salvador, entretanto, se o Senhor Deus as chamar  aos campos missionários, elas dirão não.

Como há indivíduos que se deixam enganar por aquilo que o mundo lhes oferece! Ao perceber que Rute não fez a pior decisão, é possível Orfa ter-se lamentado por toda a eternidade. Posteriormente, Rute veio a ser a avó do rei Davi e ancestral do Filho de Deus. Ela abdicou do que parecia ser sua felicidade, mas o Senhor soube recompensá-la. Assim também acontecerá com todo aquele que amar a Deus mais do que a família, os seus projetos e as demais coisas: o Senhor lhes dará a coroa da vida (Ap 2.10).

Não adianta levantar a voz em oração e chorar, dizendo ao Senhor que O ama acima de tudo; o importante é provar que O ama de verdade. Rute se apegou a Noemi, pois era sensível ao amor de Deus. Não deixe de se apegar ao Altíssimo e fazer o que Lhe agrada. Quem servir a Ele de todo o coração experimentará o quanto é vantajoso cumprir a vontade divina. Não há uma só pessoa que se arrependera de ter confiado no Senhor.

Orfa não era má, mas carnal, e pessoas assim não conseguem prosseguir na fé. Quando tudo vai bem, elas estão ao lado do Senhor, mas, se a situação se inverter e alguma crise surgir, deixam de lado Aquele que pode ajudá-las e procuram outros lugares. Que vergonha! Não somos como certos animais que ficam à procura de algum vermezinho para se alimentar. Somos seres a quem o Senhor destinou o Reino!

Rute disse: O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu (Rt 1.16b,17a). Que confiança no Deus de Noemi! Que visão do poder do Altíssimo ela teve! Ao seguir uma idosa, aquela nora não pensou em sua mocidade, que poderia perder-se. Os que pensam nas coisas naturais nada conseguirão do Criador. Quantos foram chamados para uma grande obra, mas, hoje, nada conseguiram? Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1 Jo 2.15b).

Quem decidir obedecer ao Senhor provará que teve um lucro muito maior em relação aos que se acovardaram e não cumpriram a ordenança dada. O Pai celeste nos chama, convida, equipa e envia; muitos, porém, encontram algo “mais importante” a fazer do que acreditar na Palavra de Deus para eles e, consequentemente, perdem a grande oportunidade da vida.

sábado, 8 de setembro de 2012

NÃO À ELEIÇÃO DO HOMEM

E sucedeu, depois da morte de Josué, que os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR, dizendo: Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para pelejar contra eles? 
                                                                                                                                                                                 Juízes 1.1

Um grande erro é tratar a obra de Deus como se faz na política, pois o homem natural não pode decidir os assuntos do Senhor. Ninguém deve enganar-se pensando que alguém, por ser culto, mais experiente ou carismático, está apto a dirigir uma obra. A própria Bíblia nos dá o claro exemplo de Eliabe – o filho mais velho de Jessé –, que, embora possuísse todos os predicados que o homem possa ter, não foi o escolhido do Senhor; afinal, diferentemente, Ele vê com o coração (1 Sm 16.7).
Após a morte de Josué, os filhos de Israel foram tementes ao Senhor e, ao mesmo tempo, sensatos em consultar Aquele que tem todo o conhecimento. Com a decisão divina, jamais haverá erro ou equívoco! Além disso, o Senhor não tem compromisso com a pessoa que se faz líder ou é eleita por quem a ela se afeiçoa. Quem não teme o Senhor se junta aos autoproclamados profetas; porém, sem a aprovação do Pai celeste, o que acontecerá com tal “ministério” será desastroso.
Jamais siga aquele que trai o plano divino, criando, por exemplo, a própria igreja. Temos a lição dos que se juntaram a Datã e Abirão - que, por rebeldia, foram engolidos com seus familiares quando o chão se abriu, pela ordem do Senhor (Nm 16.31-33). Ora, Deus cuida da Sua obra, e ninguém pode desafiá-lO. Quando for direção do Senhor a saída de alguém a fim de criar outro ministério, a igreja será usada para abençoar tal ação divina. 
O fato de o rebelde procurar os membros da antiga congregação e abrir sua “igreja” perto da outra prova que sua atitude não é obra divina, pois o Senhor não é Deus de confusão (1 Co 14.33). O mesmo se pode dizer de quem critica outra igreja ou “faz” sua obra apontando pretensos erros. Será que, de fato, essa pessoa teme o Altíssimo? 
Os israelitas não procuraram o Senhor para saber quem seria o sucessor, mas quem combateria primeiro. A visão deles foi a do Reino, e não a do egoísmo ou do interesse próprio. Quem pensa somente em si está fora de juízo, pois o combate é contra as forças das trevas (Ef 6.12). Além disso, como ficarão os que se metem na luta se não foram chamados para guerrear? 
Será que Deus não pensou bem quando chamou e usou alguém para realizar Sua obra e, agora, vendo que Sua atitude não foi boa, comissionou algum “iluminado” para consertar o que Ele fez sem perícia? Sem dúvida, quem se separa, por exemplo, busca o próprio interesse! Além disso, o Todo-Poderoso jamais chamaria alguém para fazer a mesma obra delegada a outro servo Seu. Se fosse dEle a chamada, a Palavra de Jesus não estaria sendo observada, pois vinho novo se coloca em odres novos (Lc 5.37).

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A CHAVE DO SUCESSO

O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
                                                                                                                                                   Provérbios 1.7

Em Sua misericórdia, o Senhor usou Salomão para explicar a necessidade de se respeitar a Palavra de Deus – respeito esse que se traduz em obediência, em se curvar diante do que Ele diz, aceitando Sua declaração como verdade máxima. Nos versículos de 2 a 6 do primeiro capítulo de Provérbios, Salomão fala de prioridades para que se obtenha sucesso, as quais não terá quem não tiver tal temor.
Ninguém conseguirá a verdadeira sabedoria e instrução se desprezar o que o Criador declara – e não há como obtê-las de outras fontes. O máximo que se consegue é o acúmulo de boas informações. No entanto, por meio desse versículo, vemos como o Senhor deseja que Seus filhos tenham pleno conhecimento da sabedoria e dominem a instrução. Ele deu essa dádiva a Salomão, fazendo dele o homem mais sábio (1 Rs 3.6-12), e agora estende o mesmo favor a nós.
Mesmo sendo salvo e cheio do Espírito Santo, é preciso ter as palavras da prudência, a qual tem a sua própria ciência. O prudente jamais cairá nas mãos do inimigo, que sempre procura um meio de nos derrubar, fazendo ofertas mirabolantes e se esforçando para nos ter de volta. Ele sabe que, com o conhecimento destinado a nós, seremos uma grande ameaça aos seus planos imundos. 
Durante a pregação do Evangelho, o Senhor derrama copiosamente chuvas de entendimento. De fato, um culto dirigido pelo Santo Espírito é como uma verdadeira torrente de instrução do entendimento. No entanto, quem não tem o temor de Deus sente apenas emoção. Ora, lágrimas, bons propósitos e orações sem poder nada produzem. É preciso que aprendamos como entender o que nos está sendo revelado, pois a nós os mistérios do Reino dos Céus são descortinados.
São muitas as revelações que o nosso Deus nos dá. Ele fala da instrução da justiça – nossa ação sobre Sua revelação – e do juízo – o que Jesus fez por nós. Além disso, revela-nos a instrução da equidade, o tratamento igual a todos. Esses são detalhes que nos farão ser produtivos e, ao mesmo tempo, livres da condenação. Lembre-se de que precisamos disso nesta vida e na vindoura, pois essa comida jamais perece (Jo 6.27).
Temer o Senhor dará prudência aos simples e conhecimento e bom juízo aos jovens. Tudo isso para que o sábio – o salvo – tenha capacidade para ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquira sábios conselhos, podendo entender provérbios e suas interpretações, como também compreender as palavras dos sábios e suas adivinhações.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

POR QUE VOCÊ PECA?

Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando.
                                                                                                                                                            Deuteronômio 4.2

De acordo com a declaração contida na Bíblia, todo aquele que é nascido de Deus não peca (1 Jo 5.18). O Altíssimo planejou que jamais envergonhássemos Seu bom Nome que sobre nós é invocado e, assim, caíssemos em pecado. No entanto, por não examinarmos as Escrituras – que contêm a vida eterna e testificam a nosso respeito –, não cumprimos nosso dever. Com isso, o inimigo tem tido muito sucesso em manter o povo do Senhor longe da presença do Pai.
De maneira nenhuma, nem para livrar alguém de um perigo mortal, acrescente algo à Palavra. Se tiver de passar fome, faça isso de cabeça erguida, pois qualquer provação que lhe sobrevier jamais será superior às suas forças, e, ao mesmo tempo, o Senhor lhe dará o escape. Quem acrescenta algo à revelação cai nas mãos do destruidor, o qual não conhece compaixão nem misericórdia, uma vez que o plano dele é matar, roubar e destruir (Jo 10.10).
Em geral, os recém-chegados à família divina sofrem um tipo específico de tentação: o de diminuir o cumprimento da ordenança de Deus ou de se esquecer de muitas proibições. Por muito tempo, tais pessoas serviram aos caprichos do inimigo e, agora, acreditam que não conseguirão viver dignamente, obter sucesso ou a solução de seus problemas se não amenizarem alguma parte da Palavra que consideram rigorosa. Ledo engano! É assim que naufragam na fé.
Quem acrescenta ou tira algo do Verbo divino não consegue guardar os mandamentos, nem os negativos, de admoestação – não farás isso e aquilo –, nem os positivos, a fim de que se torne uma bênção. Quem age assim até declara que pode todas as coisas em quem o fortalece (Fp 4.13), mas continua fraco; diz que é tão forte, porém nada acontece. Nesse versículo de Deuteronômio, no entanto, o Senhor nos ensina o modo correto de vencer.
Como é triste ver cristãos enganados, cambaleando na fé, dominados por vícios e demais práticas erradas! Há pessoas que nunca sentem a presença de Deus, mas, se alguma vez o Senhor as visita, elas acreditam que Ele já lhes perdoou e, por isso, mantêm escondida em seu coração a maldade. De fato, o Altíssimo é fiel e justo para nos perdoar (1 Jo 1.9), mas nosso desejo de não mais cometer aquele erro, nossa confissão pelo pecado e nossa recusa a nos entregarmos ao inimigo têm de ser verdadeiros.
Cristo pediu a João Batista que O batizasse, pois toda justiça teria de ser cumprida (Mt 3.13-15). O cristão precisa do batismo de arrependimento, santidade e transformação. Enquanto se cala no pecado, ele continua servo daquele demônio que o levou ao erro. Acorde! Você é possessão redimida e, para tanto, precisa consertar-se com Deus imediatamente.