quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

OLHOS ABERTOS PARA VER


E orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu. 2 Reis 6.17

Sem a oração de Eliseu, o obreiro que lhe servia não conseguiria ver que o Onipotente iria protegê-los. Isso acontece com todo aquele que não tem a unção do Alto. O inimigo sempre vai com tudo para derrotá-lo; por isso, se a pessoa não estiver firmada na Palavra, vendo o invisível e ouvindo o inaudível, o desespero tomará conta dela. Saiba que não basta estar ao lado do homem de Deus; é preciso ser alvo da oração dele.
O pedido feito por Eliseu não era para que o coração do obreiro fosse consolado. O profeta sabia que o moço precisava participar da operação divina, mas, sem ver o que Deus estava fazendo, ele não creria. Eliseu contemplava a obra divina pela fé, pois sabia que o Altíssimo não falharia com ele. Quem tem fé possui os ingredientes da vitória. Depositar a confiança na Palavra do Senhor é mais importante que qualquer sacrifício ou oração.
Uma lição fundamental é confiar no fato de que a pessoa colocada na direção da obra divina deve orar para que seus liderados entendam o agir de Deus. A melhor maneira de entender isso é pela fé. Os que estão em comunhão com o Senhor jamais ficam sobressaltados. As táticas usadas pelo diabo só funcionam quando as pessoas não estão firmadas na Rocha. Aquele que confia não teme nem se acovarda.
Somente o Altíssimo possui poder para atender pedidos. No caso do obreiro de Eliseu, seus olhos tiveram de ser abertos para ver como a luta espiritual se trava. Ora, as batalhas enfrentadas por quem é de Deus jamais serão perdidas. Os sírios tinham a força das armas, e Eliseu, o poder divino. Uma oração fez os soldados inimigos ficarem cegos e serem levados ao rei de Israel. Entenda que o propósito da batalha da fé é glorificar o Senhor.
O servo do profeta ficou boquiaberto quando todo o exército da Síria ficou cego. Isso mostra o que podemos fazer com os demônios que nos atacam. Jesus nos deu o poder de prender e soltar; por isso, não precisamos ficar desesperados com alguma notícia de algo lançado contra nós. Ao usarmos a autoridade em o Nome de Jesus, o adversário perde a capacidade de cumprir as ordens do seu chefe.
Os montes ao nosso derredor sempre estarão cheios do poder celestial. Quem está sob a autoridade dos Céus é envolvido pelo Senhor Deus, que é um fogo consumidor (Hb 12.29); portanto, nunca tenha receio de cumprir a Palavra. O maligno tentará, por todos os meios, tirar você da presença do Altíssimo para concluir seu mau propósito.
Quem serve ao Pai celeste deve ter plena confiança de que Ele é o seu Socorro e, por isso, não deve temer nem fugir das batalhas. As ameaças do inimigo, diretas ou indiretas, jamais prosperarão se você estiver firme no que Deus tem dito. Dentro da Palavra, há o poder necessário para o seu livramento.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

INCLINAVA-SE A TRABALHAR



Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. Neemias 4.6

A vida (a natureza de Deus) e a morte (a natureza do diabo) estão sempre diante de nós. A escolha que fazemos determina que tipo de pessoas seremos. Muitas vezes, precisamos segurar as oportunidades, senão ficaremos sem nada. Neemias, copeiro do rei Artaxerxes, ao ouvir que os que ficaram em Jerusalém, quando os judeus foram para o cativeiro, estavam em grande miséria, entristeceu-se e orou.
Ao chegar à Cidade Santa, Neemias logo enfrentou oposições. Como homem temente a Deus, clamou, e o Senhor lhe deu um povo para ajudá-lo a reconstruir o muro da cidade. Ao se colocarem em trabalho, o Altíssimo movia os corações para que obra fosse terminada. Sem dúvida, Ele faz o mesmo nos dias de hoje. Não importa a missão que nos é confiada, Deus só precisa da nossa obediência. Sendo do Pai, a obra será feita conforme a vontade dEle.
As ameaças não cessavam e, a toda hora, chegava alguém com uma má notícia. Assim também acontece com todos aqueles que se põem em campo para cumprir o plano divino. Não sabemos quantos desistiram de obedecer ao Altíssimo; porém, maior número permaneceu fiel, e, assim, a muralha chegou à sua metade. O diabo continua usando Sambalates, Tobias e outros invejosos para nos impedir de cumprirmos a ordem divina.
Na construção do Tabernáculo no deserto, o Senhor orientou Moisés a buscar homens talentosos nos mais diversos ofícios para edificar a Sua casa. Ali havia artífices em ouro, prata e pedras preciosas, bem como carpinteiros, marceneiros, pedreiros, gente que sabia usar couro, pano e combinação de cores. A figura do Tabernáculo tinha sido mostrada a Moisés para que fosse feito igual, e assim foi feito.
O Senhor poderia ter dito: “Haja um Tabernáculo”, e, assim, surgiria o mais perfeito. No entanto, Ele queria usar os homens para prover a Sua casa. O mesmo acontece com a pregação do Evangelho. Deus não dará um sonho nesta noite, a fim de que todos se arrependam; na verdade, Ele nos usará para cumprir Seu plano. Em alguns países, vários irmãos serão mortos por causa da mensagem cristã, mas ela há de ser anunciada a todos.
Deus nos tem concedido habilidades, talentos, dons e poder para imaginar e tornar realidade o que concebemos. Hoje é o nosso dia de honra, momento de lançar mão à massa e obedecer ao propósito divino. Se você já é salvo, já sabe o que o Altíssimo tem separado para você realizar. Por isso, não seja relapso, nem abandone o barco se a perseguição se levantar. O Senhor está no comando e não deixará que caia um só fio do seu cabelo.
Que privilégio aquelas pessoas tiveram! Elas puderam participar da construção da muralha da amada Jerusalém. O nosso privilégio é maior, pois não estamos fazendo uma casa física, e sim participando da construção do Reino de Deus. Que, na história do povo de Deus, fique registrado o seu nome, para a glória do Senhor!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

COOPERANDO COM O SENHOR


E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão. 2 Coríntios 6.1

Fazer a obra de Deus é cooperar com o Senhor. Por motivos que desconhecemos, o Altíssimo escolhe aquele que deseja para que coopere com Ele na realização da Sua obra. Os chamados para tal empreitada terão a assistência divina em todo o tempo. Mas, para tanto, eles devem seguir as orientações que Ele dá por meio de Sua Palavra; por isso, Ele os chama de cooperadores. O Pai realiza a Sua obra conosco.
Não há outro meio de colaborar com o Senhor, a não ser seguir a direção que a fé nos dá. Desse modo, não haverá uma só batalha perdida. Na verdade, com o nosso Deus à nossa frente, todas as muralhas erguidas para barrar o nosso progresso serão derrubadas e, ao mesmo tempo, seremos guiados a cumprir a Sua santa vontade com 100% de acerto. Quem coopera nunca atrapalha.
A pessoa que não coloca a fé em ação tem um “defunto” dentro de si (Tg 2.26). Quem não atende ao que a fé lhe faz entender como sua possessão comete um dos piores enganos, pois despreza a graça que fez dele um verdadeiro soldado de Deus. Os que lutam pela fé haverão de ser bem-sucedidos em tudo, inclusive nos pedidos feitos ao Altíssimo. É usando a fé que agradamos ao Onipotente.
A graça veio com Jesus; ela é o mover do Senhor em favor da humanidade, por meio do qual as pessoas são curadas, perdoadas e libertas de todos os males. É pela graça que somos salvos, mediante a fé (Ef 2.8). Depois de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1.12), somos chamados para atuar nas mais variadas posições no Reino celeste. Com isso, passamos a operar os dons que o Senhor dispensa a todos os Seus cooperadores.
Não há sequer um dos salvos que não tenha sido chamado para ser operador da vontade divina. Para que isso aconteça, basta entregar-se ao Senhor, buscando-O em oração, pois Ele irá dirigi-lo ao local e ao tipo de trabalho a ser feito. O Altíssimo deu a Adão ordem para que cultivasse a terra; e não seria isso a ser feito com o Evangelho, a Terra da Promessa? Sem dúvida, quem lavra e cultiva a terra será bem-sucedido.
Ninguém deve receber a graça em vão. Não podemos cruzar os braços e dizer que nada temos a fazer com o que acontece com a sociedade, que se tem deteriorado a ponto de, aparentemente, não haver mais volta. Uma geração inteira pode se perder; por isso, temos de pregar para que, pelo menos, alguns sejam salvos. Não podemos desprezar a graça concedida a nós, mas, sim, cooperar com o Senhor para que a obra seja realizada.
O preguiçoso espiritual nada conseguirá. Ele se iguala ao fazendeiro que não ara a terra, não planta e, por consequência, não colhe. Então, ao ver os outros colhendo lindos frutos, tenta arrumar alguma desculpa para esconder a sua culpa. Não seja tolo, pois a sua terra é fértil! Faça o que lhe foi mandado, e Deus cumprirá o que prometeu.

domingo, 15 de dezembro de 2013

ADORAÇÃO CONTÍNUA


Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. Mateus 15.8,9

O homem precisa adorar a Deus para o seu próprio benefício. Todo o nosso ser deve estar envolvido na adoração ao Senhor, a qual deve ser feita em espírito e em verdade, pois o Pai procura pessoas que ajam assim (Jo 4.24). É Ele quem dá as condições para que possamos adorá-Lo; portanto, por mais lindas que as palavras sejam, se não vierem do Senhor, serão pura perda de tempo, pois qualquer ato nosso, sem a unção divina, não é aceito por Ele (1 Cr 29.14b).
Se não experimentamos a presença de Deus em casa, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar, não a vivenciaremos na Igreja. Então, podemos concluir, sem medo de errar, que, ao agirmos assim, não estamos firmes na fé em Jesus. O Altíssimo está em todas as partes e Se dá a conhecer a todo aquele que se dispõe a fazer Sua vontade. Honrar a Deus só com os lábios não traz benefícios e, em alguns casos, pode até atrair a ira divina.
Em minha juventude, eu me esforçava para estar na presença do Pai; inclusive, pagaria qualquer preço para fazer isso. Quando orava, não queria que aquele momento acabasse. Naquele tempo, trabalhava com confecções e, semanalmente, ia a São Paulo para comprar material. Nas paradas de ônibus, o motorista determinava um tempo de intervalo até a próxima partida, e, em vez de ir comer, eu me afastava do local e orava durante aquele período.
Quem deseja aprender a orar deve começar a se exercitar o mais rápido possível. No início, a oração pode começar de modo tímido, mas logo se tornará um hábito. Podemos dizer que a adoração também é como a luz da aurora, a qual vai brilhando mais e mais, até se tornar dia perfeito (Pv 4.18). Depois que a pessoa sente a presença divina, fica com saudades de senti-la de novo; para tanto, basta começar a buscar novamente, e logo estará em comunhão.
Uma das melhores formas de adoração é honrar o Senhor.
Aqueles que estão sempre com palavras bonitas no coração, mas não fogem do pecado, não serão admitidos como adoradores do Pai. Apenas os que o fazem em espírito e em verdade conseguem, de fato, ser admitidos como tais. Os que honram o Pai em tudo e por Ele são capazes de perder qualquer coisa desfrutarão do privilégio de adorar o Altíssimo.
Devemos adorar o Senhor por tudo o que Ele é, e as nossas palavras têm de exprimir o que se passa em nosso coração. Se, diante de uma proposta indecorosa, nós nos deixamos levar pela mentira do diabo, quando estivermos no meio do povo de Deus e todos estiverem adorando-O, nada sentiremos. É de fundamental importância honrar o Pai celeste.
Aprenda a viver como servo do Altíssimo. Por que se deixar corromper pelo espírito do engano? Se for necessário, perca qualquer coisa para não comprometer a sua salvação. O que Deus tem preparado para os Seus não deixará de se cumprir, se eles não se corromperem nos enganos de Satanás. Que você seja achado como verdadeiro adorador é a minha oração!

sábado, 14 de dezembro de 2013

ALÉM DO QUE IMAGINAMOS


Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias. E não me entregaste nas mãos do inimigo; puseste os meus pés num lugar espaçoso. Salmo 31.7,8


Ao entender o que Deus fez para ele, o salmista anunciou que se alegraria e regozijaria na benignidade do Senhor – Sua esperança bondosa. Na verdade, o que se passou com o salmista também aconteceu conosco. A nossa aflição era muito grande, sem nenhuma possibilidade de o quadro reverter-se por si mesmo. Então, o Altíssimo estendeu a Sua mão e livrou-nos da prisão espiritual.
A declaração de Davi simbolizava a situação em que a humanidade se encontrava. Hoje, o homem tem mais em Deus do que jamais foi dito. Fomos libertos da inferioridade e da submissão ao jugo escravizador de Satanás. O Altíssimo conheceu a nossa alma nas angústias em que estava mergulhada, e, por isso, não temos de permitir que nenhuma delas volte, pois já fomos libertos.
O fato de o Pai considerar o problema no qual você está envolvido significa que Ele irá ajudá-lo a sair dele. O Senhor viu que não seria bom que o homem vivesse debaixo da opressão satânica e, ao entrar em ação, tirou de nós tudo o que nos prendia ao inimigo (Gl 5.1). Quem escuta o Evangelho e crê nele é liberto de todas as suas amarras. A alma de quem é liberto por meio da fé em Jesus é completamente restaurada.
O Todo-Poderoso não age como o mau amigo, que só está do nosso lado nos tempos bons. Ele tem prazer em conhecer – entender – a nossa alma em seus momentos mais difíceis. Se estiver caído, Deus saberá tudo o que se passou com você. Portanto, não esconda nada dEle, pois é impossível fazer isso (Sl 139). Em vez de agir assim, entre em Sua santa presença e exponha o que lhe aconteceu. Se sentia prazer no erro e, agora, tendo sido salvo, ainda sente, diga isso para Ele e peça-Lhe que o livre.
Você pode e deve abrir-se com o Altíssimo, porque Ele jamais o entregará ao inimigo. O Eterno entende a fraqueza da nossa alma (Sl 103.14) e, por isso, ao nos salvar, batiza-nos no Espírito Santo. Com esse revestimento de poder, vivemos de forma diferente das demais pessoas. Nós produzimos o fruto do Espirito, que compreende: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gl 5.22,23).
O Altíssimo tem colocado os seus pés – a sua capacidade de se firmar na vida – em um lugar espaçoso. Todo aquele que se volta para o Altíssimo há de descobrir que a sua posição diante do reino infernal é de total liberdade. Sendo liberto por Jesus, você nunca mais será escravo das antigas práticas erradas. A escravidão só ocorrerá novamente em sua vida se você se deixar dominar pelas tentações.
Os sábios sabem que a saída para suas crises está na Palavra de Deus, e, como sempre ocorre com aqueles que estão em contato com o Pai celeste, eles estão sempre se livrando dos laços que lhe são armados. Alegre o coração do Senhor. Jamais creia que alguma coisa errada foi preparada por Ele para enredá-lo. Tudo o que a Palavra condena não lhe serve!