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sexta-feira, 5 de julho de 2013

PERFEITOS E PLENAMENTE CONVICTOS


Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus. Colossenses 4.12

No capítulo 4 de sua carta aos Colossenses, Paulo informa-os a respeito de Epafras, a quem definiu como servo de Cristo. É importante que alguém mais usado por Deus faça uma avaliação do seu trabalho no Senhor e o defina como servo dEle. Aquele que serve ao Criador de modo bíblico traz para si uma bênção muito grande, e só pode servir ao Altíssimo dentro do que Ele lhe der pela Sua Palavra.
Uma das coisas que chamou a atenção do apóstolo e fez com que a comentasse foi que Epafras combatia pelos seus irmãos colossenses em oração. A Escritura declara que aquele que se esquece dos seus é pior do que os incrédulos (1 Tm 5.8). É bom que façamos algo em favor do nosso povo; com isso, por extensão, podemos reivindicar a promessa que Paulo fez ao carcereiro de Filipos, ao dizer que ele e sua casa seriam salvos se cressem em Jesus (At 16.31).
Outra coisa que esse apóstolo disse a respeito de Epafras era que ele não combatia por coisas incertas. O amigo de Paulo tinha um propósito em mente ao lutar em prol do seu povo em oração. Ele queria que seus irmãos não perdessem nada do que podiam conseguir para serem vitoriosos. O mesmo deve fazer aquele que deseja, de fato, que os seus sejam abençoados, em vez de ficar pedindo, o tempo todo, que Deus abençoe o Seu povo. Atente para o fato de que ser específico em oração ajuda muito.
Um dos desejos que levava Epafras a orar era para que o seu povo fosse conservado firme. Ninguém obterá vitória no mundo espiritual se não estiver firme. Não podemos estar ao lado dos nossos o tempo todo; por isso, é necessário que estejam inabaláveis na fé, convictos dos seus direitos em Cristo e tenham experiência em usar a autoridade sobre os poderes do reino das trevas, a qual é conferida a todo aquele que crê em Jesus (Lc 10.19).
Para Epafras, os colossenses deviam ser conservados perfeitos. Ser inabalável é uma condição básica para alguém não ser enganado pelo maligno. Os que não são perfeitos na fé se deixam levar por doutrinas várias que, na maioria das vezes, têm origem no demônio. O diabo usa os ímpios – pessoas que não têm o temor de Deus –, a fim de nos informar de coisas que não são verdadeiras. Aqueles que são conservados perfeitos jamais tropeçam.
Por fim, o pedido que Epafras fazia a Deus e por ele combatia em oração era para que os colossenses estivessem plenamente convictos – consumados em toda a vontade de Deus. Se, hoje, fizermos uma pesquisa no meio dos salvos, veremos que a maioria não está nada convicta dos seus direitos em Cristo. Isso é mau, pois essas pessoas podem facilmente ser enganadas pelo adversário. Faço, portanto, minha a oração de Epafras a seu respeito, querido leitor!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PARA A GLÓRIA DE DEUS


Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem à noite. Gênesis 31.42

Jacó ficou irado com a atitude de seu sogro e o fez ver Quem não permitira que ele o oprimisse. A fé em Deus é a maior ajuda que alguém pode ter em sua vida, pois o Senhor defende os que nEle creem, ajudando-os em seus momentos de necessidade e fazendo-os prosperar. Por isso, aquele que fizer do Todo-Poderoso a sua fortaleza passará a ser vitorioso em tudo, mas os que não confiarem plenamente nEle verão que não foi boa a atitude que tomaram.
Jacó conhecia o Senhor como o Deus de Abraão, seu avô. Isso porque a fé que o patriarca dos hebreus tinha no Criador o ajudara inúmeras vezes. Ela fez, por exemplo, com que Faraó fosse repreendido pelo Altíssimo por ter tomado Sara para ser sua mulher. De modo igual operou quando Abimeleque, rei de Gerar, tomou Sara com o mesmo propósito. Este foi severamente ameaçado para que a devolvesse intacta; caso contrário, seria um homem morto.
Isaque foi proibido de descer ao Egito e, por causa da sua obediência, foi abençoado. É importante que nossos filhos – naturais ou espirituais – também aprendam a respeitar as ordens divinas. Jacó mencionou o temor de Isaque, mostrando que o respeito que seu pai tinha por Deus o levara a confiar completamente nEle. Por causa dessa atitude, o Onipotente admoestou Labão na noite anterior.
Jacó afirmou que o Todo-Poderoso havia atendido à sua aflição. Ora, por 20 anos ele servira ao sogro – 14 pelas duas filhas e 6 pelo rebanho. No entanto, sofreu calado, porque sabia que aquilo vinha do Altíssimo e fazia parte do seu treinamento para se apresentar diante de Deus como servo aprovado. Até que chegou o dia em que o Senhor lhe disse que seu tempo de sofrer havia acabado e ele deveria voltar aos seus familiares.
Ao descrever suas condições de trabalho durante as duas décadas de serviço a Labão, Jacó falou que, de dia, andava consumido pelo calor e, de noite, pela geada. O sono fugia dele, pois sua dedicação era contínua. Isso mostra que, muitas vezes, somos levados ao sofrimento extremo, sendo salgados com fogo; afinal, se não fosse assim, ficaríamos perdidos com as coisas desta vida e, portanto, seríamos imprestáveis para o Senhor.
Os que são usados por Deus tem atrás de si uma história de dificuldade. Porém, nada fica oculto aos olhos do Pai, nem mesmo a mudança do nosso salário, como ocorreu dez vezes com Jacó. Ainda que o homem pense que nos usa como escravo, é o Altíssimo que nos coloca em determinadas situações como parte do treinamento. Isso para que, um dia, possamos ser usados em algo maior, para a glória de Deus.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

RACIOCÍNIO DESNECESSÁRIO


E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão? Mateus 16.8

O Senhor Deus dotou o homem de uma mente inteligente, a qual precisa estar sempre ativada, e é de suma importância que ele viva bem nesta terra. Porém, quando se trata dos assuntos de que Ele nos fala, a capacidade de entender a Palavra de Deus tem de vir dEle. Tudo o que o Altíssimo lhe mostrar em Sua Palavra será, necessariamente, discernido com a ajuda do Espírito Santo. Enganam-se, porém, os que tomam decisões por conclusões lógicas.
Ao chamar sua atenção para algo em Sua Palavra, o Senhor o convida a buscá-Lo e, assim, a receber a direção do que Ele fez você ver. Jesus garantiu: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre (Mt 7.7,8). Portanto, jamais descarte o que lhe saltou aos olhos! Em vez disso, ore, pois, quando entender a revelação divina, sentirá uma alegria com o que lhe foi dito; essa é a prova de que esse recado veio de Deus.
O Senhor chamou a atenção dos discípulos, dizendo que deveriam ter cautela com o fermento dos fariseus (Mt 16.6). Eles entenderam a falta que tinham de algo do qual se esqueceram: fornecer-se de pão. Ora, a lógica funciona somente no que diz respeito aos assuntos materiais, e não aos espirituais. Eles nem se deram conta do que Deus lhes dizia; apenas supuseram que lhes falasse sobre os pães por terem-se esquecido de levar o que se fazia necessário.
Para as questões normais da vida, se colocarmos a nossa mente em funcionamento, encontraremos solução. Quando o homem descobre a atitude que deve tomar – e a toma de fato, chegando, assim, a um resultado satisfatório –, não pode fazer disso uma doutrina. A Palavra do Senhor nos adverte de que a quem acrescenta algo à revelação estão reservadas as pragas contidas na Bíblia (Ap 22.18). Sempre o que vem de Deus será entregue por revelação sobre o que já está escrito.
Portanto, fique sempre atento ao ler as Escrituras ou escutar a pregação da Palavra. Isso não significa que você deve ficar ansioso, como se estivesse em um campeonato para disputar quem recebe mais revelações divinas. Porém, quando sentir que Ele lhe está falando algo, recorra a Bíblia Sagrada e verifique se está de acordo com ela o que você pensa ser revelação. Em caso negativo, descarte-o completamente.
Não há nem haverá erro na Santa Escritura, tampouco o Senhor lhe revelará algo novo que não tenha sido registrado nela. Seguindo a direção da Palavra, você verá que é desse modo que Ele guia Seus filhos. Ainda hoje, precisamos guardar-nos do fermento dos fariseus, que estão em toda parte. Você os conhece por transmitirem tantos ensinamentos, mas nunca praticarem nada do que falam.

terça-feira, 11 de junho de 2013

O MELHOR ESCRITO


No SENHOR, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. 2 Reis 18.5

Há um costume de escrever na lápide do túmulo de algumas pessoas algo que possa explicar o tipo de vida que elas tiveram. De Ezequias, rei de Judá, foi dito que, nem antes nem depois dele, houve semelhante entre todos os reis de Judá. Se todos os servos de Deus se esforçassem para terem escrito “semelhante” a seu respeito, o mundo viveria melhor, e a obra de Deus prosperaria muito.
Não dá para entender como alguém que tenha conhecido o amor de Deus não passe a confiar nEle de todo o coração. Quem o faz prova que é muito recompensador e gratificante crer no Senhor que cura, liberta e protege. Por que deixar, então, de pôr sua confiança no Altíssimo, ficando, assim, exposto às investidas do inimigo (Sl 97.10)? Os reis que foram antes de Ezequias não experimentaram o quanto Deus os podia ter amado.
Da mesma forma, o cristão carnal, o incrédulo e o displicente não conseguem ter mais de Deus. Alguns, ao verem os fiéis e justos prosperarem, perguntam-se por que o Pai celeste não os ajuda como faz com os servos verdadeiros. O certo é que somos amados na mesma proporção que amamos o Senhor. Quem quer ter dias melhores, ser protegido do mal e viver na atmosfera milagrosa do Senhor deve amá-Lo com todo o coração.
O perverso Senaqueribe, rei da Assíria, investiu contra o reino de Judá. Ele julgou que o culto ali praticado ao Senhor fosse como os outros que se ofereciam nas mais diversas nações aos seus falsos deuses, obra de invenção humana. Mas, em Judá, ele encontrou um rei que servia, de fato, ao verdadeiro Deus e um profeta que conhecia o Senhor. Em uma só noite, Senaqueribe perdeu 185 mil soldados, mortos por um anjo de Deus.
No jardim do Getsêmani, o Senhor Jesus disse que, se quisesse, oraria ao Pai e seriam enviados a Ele 12 legiões de anjos (Mt 26.53). Os servos de Deus, em momento de aperto ou necessidade, podem orar, e o Altíssimo enviará quantos anjos forem necessários para ajudá-los. Um só anjo liquidou com o exército do rei da Assíria. O que esse episódio nos ensina é que basta o Senhor enviar um só dos Seus anjos, e a obra será feita por completo.
Eles poderiam ter contado isso ou outros feitos acerca de Ezequias, mas a lição mais importante era que esse monarca confiara no Todo-Poderoso de tal modo que não houve paralelo em todo o tempo em que Judá foi uma nação. Que de você se fale coisa parecida, pois isso será como um diploma de servo que soube ouvir o Pai e servir a Ele. Mesmo o prezado leitor não tendo um filho que tenha dado alegrias ao Altíssimo, que tal começar hoje?

sábado, 8 de junho de 2013

QUANDO DEUS DIZ “FAÇA”


E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la.Gênesis 41.32
Bom é prestar atenção ao que o Senhor fala. Além disso, quando entendemos o recado, é como se Ele falasse conosco pela segunda vez. José do Egito disse isso a Faraó, afirmando que o fato de Deus ter duplicado a revelação demonstrava que aquilo era uma determinação do Altíssimo, e Ele Se apressava em fazê-la. O rei Davi, por exemplo, afirmou ter ouvido duas vezes que o poder pertencia ao Altíssimo (Sl 62.11).
Quando Jesus chegou a Betsaida, trouxeram-Lhe um cego. Ele, então, tomou-o pela mão e o levou para fora da aldeia. Em seguida, aplicou saliva nos olhos daquele homem e impôs as mãos sobre ele; depois disso, perguntou-lhe se via algo. Ao responder-Lhe, o cego disse que via os homens como árvores. O Mestre, então, colocou Suas mãos de novo nele, e aquele homem passou a ver distintamente. O segundo toque de Jesus nos devolve a clareza da visão (Mc 8.22-25).
Há muitas pessoas que frequentam nossas reuniões, mas ainda não servem de fato a Deus. Elas sabem que Jesus é o único Caminho, porém, ao verem outros indivíduos sendo usados pelo Senhor, dizem que não entendem por que Deus não as usa também. Os pastores nunca conseguem agradar a elas, e, se algo não lhes vai bem, logo se desviam. No entanto, se ouvissem pela segunda vez o que é anunciado, seriam vitoriosas também.
A verdade é que, se você ouvir como todo o mundo ouve – só com o ouvido natural –, a fé não chegará ao seu coração; mas, quando você ouve pela segunda vez, entende a revelação, e o poder e a habilidade lhe são concedidos. A Bíblia ensina que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm 10.17b). Ao ouvir pela segunda vez, você entenderá que chegou a hora de usar o poder que pertence a Deus; no entanto, não demore, pois Ele tem pressa.
Ouvir com o ouvido interno é como se Deus repetisse o que disse. Quem ouve pela “segunda vez” não precisa esperar para tomar posse do que lhe foi anunciado. Ao entender o que Deus diz, você está autorizado a agir em Seu Nome, determinando o que precisa. Qualquer demora na realização da obra será por sua causa exclusivamente. Perceba que, quando você entende a revelação, Deus tem pressa.
Jesus disse que um dos 12 discípulos iria traí-Lo; todos ouviram uma vez, e Judas duas (Mt 26.20,21,25). O Senhor lhe estava dando a chance de se arrepender. Como o traidor não aproveitou a oportunidade, Jesus lhe deu um pedaço de pão molhado (Jo 13.26), e ele saiu para cumprir sua decisão (v. 27,30). Os outros discípulos só ouviram uma vez e, por isso, pensaram que ele fora comprar algo para a festa, ou para dar aos pobres (v. 28,29).
José revelou a Faraó que o sonho que ele tivera significava sete anos de prosperidade e, depois, mais sete de fome. Se aquele líder não se apressasse, seu povo poderia sofrer nos anos de escassez, e a culpa seria dele. Ele, então, colocou José como autoridade máxima sobre seu país e poupou sua nação da fome anunciada (Gn 41.28-57).