segunda-feira, 25 de junho de 2012

A COROA DA VIDA


Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Tiago 1.12

De certo modo, a tentação pode ser aceita como benéfica. É claro que não é agradável ser tentado; porém, quando isso ocorre, nada podemos fazer, a não ser evitá-la. O certo é não aceitar as sugestões do inimigo e rejeitá-las sempre declarando as Escrituras. Desse modo, não haverá transgressão. Logo, sendo provado e aprovado, você receberá a recompensa que Jesus dará a quem tiver se mantido fiel.

Apenas ao ser tentado, não há pecado. Ora, a Palavra de Deus nos informa que Cristo sofreu tentação em todas as áreas, mas jamais pecou (Hb 4.15b). Então, ao sentir que o tentador está oferecendo algo, não aceite. Assim, quando a prova terminar, o poder de Deus estará ao seu lado para servi-lo. No momento da dificuldade, tenha como alvo a recompensa, e você não se deixará levar pelas mentirosas ofertas do diabo.

Saul fora escolhido para ser rei, mas era seduzido pelas tentações do inimigo. Certa vez, os inimigos estavam a ponto de destruir o exército de Israel. Samuel, o profeta dos seus dias, havia estabelecido um tempo para estar com o rei e, assim, ajudá-lo. No entanto, como se atrasou, Saul transgrediu o concerto e ofereceu o que não era devido (1 Sm 13.5-13).

Em outra ocasião, deliberadamente, Saul foi influenciado pelo que via, desobedecendo à Palavra. Para ele, não havia problema em poupar as boas vacas e ovelhas dos amalequitas. Contudo, Deus não mais o deixou ser rei sobre Israel (1 Sm 15.1-28). Isso nos ensina que jamais devemos trocar o que está escrito na Bíblia por qualquer oferta, ainda que esta pareça boa e sem maiores consequências.

O mesmo Saul havia mandado matar todas as médiuns e feiticeiras que havia no seu reino. No entanto, quando não mais sentia a direção de Deus, descobriu que restava pelo menos uma. Então, transgredindo a Palavra do Senhor mais uma vez, ele a visitou e foi enganado por um espírito mentiroso que se passou pelo profeta Samuel. O erro do rei tem feito muitas pessoas acreditarem na feitiçaria até hoje.

Contudo, não há maior tentação do que a que José sofreu no Egito. Se ele fosse um homem carnal, poderia ter-se tornado amante da mulher de Potifar. No entanto, por temer a Deus, fugiu do laço do maligno e foi lançado no cárcere. Todavia, o final da história provou que ser fiel ao Senhor vale a pena – ele foi levantado como primeiro-ministro da maior nação do mundo na época.

Deus procura fiéis e, o tempo todo, Seus olhos passam pela Terra para ver os que se mantêm firmes em Sua Palavra. Que Ele nunca o veja em situação embaraçosa, mas sempre seguro nos divinos preceitos. Deus ama os que O amam. A coroa da vida está preparada; portanto, não deixe que ninguém a roube de você.

domingo, 24 de junho de 2012

IMITADORES DO SENHOR


E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. 1 Tessalonicenses 1.6

Quando a Palavra de Deus é ministrada por intermédio de pessoas que têm compromisso com a Verdade, há conversões verdadeiras. Ora, os que andam na carne só podem gerar filhos na carne, mas os que vivem na presença do Senhor levam uma semente incorruptível e não uma mensagem religiosa (1 Pe 1.23). Por isso, “seus convertidos” são realmente discípulos, genuínos imitadores de quem os evangeliza e, portanto, do Altíssimo.

O grupo de Paulo era fiel em cumprir o que Jesus havia ordenado. Eles não somente apresentavam o Evangelho às pessoas, mas também as faziam ser imitadoras do Senhor. Com isso, os incrédulos ficavam admirados, pois o testemunho dos novos cristãos era tão forte que se tornava notícia para todos. Hoje, é preciso que o mesmo aconteça com quem se diz salvo, pois o mundo carece da manifestação dos filhos de Deus (Rm 8.19).

No entanto, a conversão não é automática, uma vez que os novos convertidos se assemelham a recém-nascidos. Se deixarmos que sejam indisciplinados na vida com Deus, eles não darão um bom testemunho e poderão envergonhar-nos. Por essa razão, nossa preocupação deve ser exclusivamente fazê-los discípulos de Jesus, ensinando o caminho em que devem andar, para que, mesmo depois da nossa partida, fiquem firmes nos preceitos divinos.

Logo, não importa se eles recebem a Palavra em tempo de paz ou tribulação, pois tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28a). Não devemos ficar ansiosos por algo, já que o Senhor sempre sabe o que é melhor para que a mensagem do Evangelho seja semeada. Precisamos ser dirigidos pelo nosso Pai, a fim de que a obra divina seja feita conforme o desejo dEle.

Devemos ter em mente que somos ordenados a fazer discípulos (Mt 28.19a). As pessoas que levamos à conversão são enviadas pelo Senhor para aprenderem a fazer o mesmo que fomos ensinados por Jesus e Seus seguidores. O Mestre nos deu o exemplo; por isso, não faz sentido seguir outro. Quem anda na luz jamais tropeça (Jo 11.9b). O nosso manual é a Sagrada Escritura, e o que ali está escrito é o que devemos fazer.

Os filhos que geramos em Cristo são muito preciosos e devem ser motivo de louvor e não de repreensão. Em função disso, faremos bem se investirmos tempo para formar neles o caráter cristão, pois, só assim, teremos acertado na missão estabelecida para nós. Contudo, nossa preocupação deve ser a de não gerar religiosos, mas, sim, imitadores do Senhor.

Outra questão de importância é em relação à Igreja que devemos apresentar ao Mestre. Ela deve ser pura, imaculada e cheia de boas obras (Ef 5.27). Entretanto, isso não acontecerá por mágica, mas, sim, pela imitação de Cristo. O sinal de que o nosso povo está vivendo na presença de Deus é o gozo do Espírito que todos devemos ter.