quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A GRANDE MÃE


Para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com o resplendor da sua glória. Isaías 66.11

O Espírito de Deus compara os membros do Corpo de Cristo a crianças de colo, que ainda mamam no seio materno. Aliás, Jesus disse que quem não se tornasse igual a uma criança jamais entraria no Reino dos Céus (Mt 18.3). A Jerusalém mencionada no verso 10 de Isaías 66 é símbolo do Evangelho, nossa Cidade Eterna, onde nada nos falta. Nela, o poder de Deus está à nossa disposição sempre; por isso, não há como não termos a assistência divina sendo partes do Corpo do Senhor.
As consolações do Reino de Deus suprem as nossas necessidades, por isso não há como passarmos fome se estamos em Cristo e cumprimos Sua vontade. No entanto, para isso, temos de fazer como os bebês, que não se envergonham de procurar o seio materno para extrair o que saciará sua fome. Temos de ir ao Senhor quando precisarmos, sem nos importar com o local onde estamos. O bebê mama, suga o que precisa e só para quando está satisfeito.
A bênção do Senhor é muito grande, e Ele quer que nos deleitemos com o resplendor da Sua glória. Você há de concluir que estamos longe da posição que o nosso Deus tem para nós. Na verdade, temos vivido bem distantes do que Ele nos tem destinado. Não temos “sugado” o bastante nem nos regozijado com o brilho da Sua maravilhosa glória. Temos recebido tão somente alguns raios que nos têm alegrado; porém, precisamos de mais.
O Senhor, por intermédio do profeta, manda que nos regozijemos com Jerusalém (v. 10); afinal, o amor de Deus triunfou sobre o mal. Quando Cristo ressuscitou, houve uma festa nos Céus, pois o Inferno não conseguiu manter o Filho de Deus em suas mãos (At 2.23-27,31). A partir de então, seria diferente, pois ninguém mais seria oprimido pelo diabo, desde que colocasse sua fé em Jesus. Em Seu Nome, o mais fraco dos homens poderia repreender o próprio Satanás, que teria de bater em retirada, completamente derrotado.
Devemos alegrar-nos por este tempo em que vivemos, pois a nossa Jerusalém está livre de qualquer envolvimento com o mal. Agora é tempo da festa do poder de Deus em todo lugar onde dois ou três se reúnem em o Nome do Senhor. Em tal reunião, o próprio Jesus Se faz presente, e não há mais operação diabólica que impeça o cego de enxergar, o mudo de falar, o surdo de ouvir, o paralítico de andar e os pobres de ouvirem as Boas-Novas (Mt 18.20).
O choro já passou, a hora de desespero não existe mais. Agora, não importa a situação em que você se encontra, pois, com o poder do Altíssimo, você pode se livrar de todos os ataques do inimigo. Encha-se de alegria e parta para a batalha, sabendo que muitas graças você dará ao Senhor, pois os seios da Jerusalém liberta têm o alimento de que você precisa para derrotar seu opressor.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

EBD 2013 - 1º trimestre: Elias o tisbita

A lição nº 2 da revista Lições Bíblicas, comentada pelo Pr. José Gonçalves, professor de teologia, vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB, nos faz refletir que Deus usa pessoas simples para missões importantes.

Quem era Elias?
Além do profeta, existem outros três personagens bíblicos chamados Elias. O primeiro deles era sacerdote benjamita (1 Crônicas 8.27) . O segundo e o terceiro foram um sacerdote e uma pessoa leiga nas coisas religiosas, que se casaram com mulheres estrangeiras (Esdras 10.21, 26). 
Exceto a referência ao profeta em 1 Reis 17.1, que nos informa que Elias era tisbita, um dos moradores de Gileade, não há informação sobre seu passado, nem se quer os detalhes de seu chamado ministerial e informações sobre sua família. Ele aparece nas páginas das Escrituras Sagradas de maneira repentina e sem introdução pormenorizada.
O ministério de Elias pode ser descrito como determinado pelo Espírito Santo através de grandes ações impactantes. Ele é precursor dos profetas escritores, as suas mensagens antecipam os oráculos de Amós e Oséias, traz à memória dos israelitas a necessidade de adoração exclusiva ao Senhor e os padrões de retidão contidos no Código Mosaico. 
Comparações entre Moisés e Elias 
A vida de Elias é comparada em muitos aspectos com a de Moisés.  
No Antigo Testamento, o Monte Sinai também é conhecido como Monte Horebe. O episódio da passagem de Elias na região é bastante relevante e fortalece o paralelo entre ele e Moisés, que viveu no mesmo local experiências extraordinárias com Deus.  
Os ministérios de Moisés e de Elias foram marcados com a presença do fogo (Êxodo 13.21; 19.18; 24.17; Números 11.1; 16.35; 1 Reis 18.38; 2 Reis 1.10, 12).
O fim da jornada terrestre de Moisés é cercada de mistério, de igual modo existe uma aura misteriosa ao fim da caminhada de Elias (Deuteronômio 34.6; 2 Reis 2.11).
Elias recebeu o acompanhamento leal de Eliseu e por ele foi precedido, assim como Moisés teve como companheiro de jornada o amigo Josué, que o substituiu em seu ministério (Deuteronômio 34.9; Josué 4.14; 2 Reis 2.14).
Referências neotestamentárias
Malaquias profetizou que Deus enviaria Elias antes do grande e terrível Dia do Senhor (4.5, 6). Jesus Cristo esclareceu que essa profecia fazia referência à semelhança de ministerial entre Elias e João Batista, à maneira direta como ambos se comunicavam e à simplicidade como viviam e se vestiam (Mateus 11.14; 17.12).
Elias reapareceu em pessoa no monte da transfiguração e é citado por Jesus em Nazaré: Marcos 9.4; Lucas 4.25, 26.
Cartas apostólicas citam Elias: Romanos 11.2-4; Tiago 5.17-18.
E.A.G.
 
Texto retirado do site: http://belverede.blogspot.com.br/2013/01/ebd-2013-1-trimestre-elias-o-tisbita.html          © Todos os direitos reservados