quarta-feira, 10 de julho de 2013

SOMOS DIFERENTES


E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência. Romanos 5.3

Como salvos, somos diferentes das demais pessoas. Elas se gloriam nas coisas boas e agradáveis, mas ficam desesperadas – e algumas, bem agressivas – quando estão passando por alguma prova. O salvo, porém, gloria-se tanto na glória de Deus, quando esta o visita e o reveste, como nas tribulações. Isso porque, como temos o Espírito Santo dentro de nós, não importa o que aconteça ao nosso redor, sempre somos vitoriosos (Rm 8.31-39).
Os cristãos que ainda não atingiram essa posição espiritual não usufruem de tudo o que está à disposição de quem caminha para a perfeição. Para os maduros na fé, não interessa onde e como vivem, pois sabem que, tanto na fartura como na escassez, em todas as coisas, são mais do que vencedores (Rm 8.37). Assim, ainda que tudo caia ao seu redor, os que vivem a plenitude da fé sabem que nada poderá atingi-los (Sl 91.7).
Então, que tipo de cristão você tem sido? Faça um autoexame e veja se realmente permanece na fé. Não se deixe enganar; o mesmo que os homens que serviram a Deus no passado tiveram do Senhor nós também podemos ter. Se nos colocarem na fornalha aquecida sete vezes mais que o normal, nenhum fio de cabelo nosso será queimado. Se for na cova dos leões, a boca dos animais será fechada (Dn 3.8-27; 6.15-23).
Se o Senhor é nosso Refúgio e nossa Fortaleza, além de socorro bem presente na tribulação (Sl 46.1), por que nos desesperarmos e escancararmos a boca, deixando uma torrente de lamentações saírem do nosso interior? Ora, o que a boca fala é o que existe dentro do coração (Lc 6.45); por isso, se, de fato, somos de Deus, por que permitimos que o coração se encha de medo, covardia e maldade para ofender o Santo Espírito que habita em nós?
A tribulação só tem permissão de nos visitar para o nosso bem. Quando entramos em uma batalha, saímos mais fortes, ricos e ungidos, porque é na dificuldade que ganhamos mais paciência e, com isso, ficamos preparados para maiores obras e realizações que farão com que o nosso Deus seja glorificado. O Altíssimo tem mais para você e, por essa razão, leva-o a se preparar para tomar posse de coisas superiores.
Portanto, encare a tribulação como uma oportunidade de ouro para mostrar em quem realmente você tem crido. A sociedade, a Igreja, a família e os amigos irão beneficiar-se, se, ao passar pelo teste, você sair aprovado (Tg 1.2-4,12). Com mais experiência, paciência e virtude divina em sua vida, a luz do Senhor brilhará mais forte para aquele que está atrapalhado na vida. Deus o levantou para ser uma bênção.

terça-feira, 9 de julho de 2013

LIÇÃO A SER APRENDIDA


Antes de ser afligido, andava errado; mas agora guardo a tua palavra. Salmo 119.67

Ninguém gosta, mas o Senhor Deus sabe o quanto nos é necessário ser afligido. Por ser extremamente enganoso, o coração do homem toma posições que o afastam do Pai. Então, em Sua sabedoria, que é completa, o Altíssimo nos permite passar por certas aflições, para que voltemos à sensatez espiritual (Jr 17.9,10). Assim, os que não aprendem a lição jamais são aceitos como filhos, e os bastardos não recebem o mesmo amor.
O salmista confessou que andava errado. Uma das atitudes mais tristes é a de uma pessoa que esconde o seu procedimento pecaminoso. Não adianta ficar louvando a Deus com palavras vazias se o coração sabe que houve infidelidade sem acerto com a pessoa contra a qual o ato foi cometido. Da mesma maneira, o sócio que desvia alguma coisa, se não confessar tudo o que retirou ilegalmente, não conseguirá perdão nem paz.
Um indivíduo só cai em pecado se não guardar a Palavra. Não basta, por exemplo, dizer a Deus que errou e lamenta a sua atitude, chorando e pedindo o perdão divino. Jesus disse que, se levar a sua oferta e, diante do altar, lembrar-se de que alguém tem algo contra você, a oferta deve ser deixada lá, e você deve procurar o ofendido para se acertar com ele. Do contrário, ela não será aceita (Mt 5.23-26).
Isso é tão sério que o Criador proibiu o ofensor de dar a oferta, pois o seu ato de hipocrisia poderia levá-lo a ter sérios problemas na presença divina. Ao invocar o Senhor para receber um presente – que pode ser financeiro ou a consagração da vida –, a pessoa entra em contato com a santidade de Deus e, por isso, não deve agir como um fariseu. Afinal, por ser santo, o Pai exige que também o sejamos (1 Pe 1.15,16).
O sofrimento pelo qual passou o salmista foi grande, mas valeu a pena. Ele aprendeu que o mais importante é guardar a Palavra. Você, que vem de uma tribulação, já aprendeu a lição? Ou vai deixar o diabo continuar a tê-lo em suas sujas e perversas mãos? Já decidiu que guardará a Palavra de Deus, que se dobrará diante da vontade santa do Ser que é tudo em todos (1 Co 15.28; Cl 3.11)?
Ninguém deve brincar com as Escrituras. Ananias e Safira acharam que o Todo-Poderoso não era o que dizia ser – conhecedor do que há no coração – e, por isso, morreram diante de toda a congregação. Quem, hoje, esconde o seu erro, no Dia do Juízo, vai ver o sinistro filme da sua vida ser exibido diante de todos (Mc 4.22).
Porém, quem confessa e deixa o seu pecado, verá que o seu sujo passado foi perdoado, e as suas culpas, lançadas no mar do esquecimento (Pv 28.13; Mq 7.19). A decisão que determinará se você será livre ou não das garras do inimigo está em suas mãos. Quem teve coragem de pecar também deve ter ousadia para se confessar e alcançar o perdão. Sem isso, as operações de Deus cessarão.