domingo, 18 de agosto de 2013

O CAMINHO DO SENHOR


Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Isaías 40.3

Estamos vivendo no tempo das Boas-Novas, no qual Deus opera como fazia nos dias do ministério terreno de Jesus. Não há por que não ter a mão divina realizando prodígios, se isso nos foi prometido pelo nosso abençoado Salvador. No entanto, há uma condição básica para que isso ocorra: o caminho do Senhor deve ser preparado. Afinal, Ele não fará Sua obra, sem que a fé esteja presente no coração da pessoa que deseja ser abençoada.
A voz não foi enviada para clamar no meio do jardim de Deus, onde as pessoas conhecem e respondem à Sua vontade, mas no deserto. Nesse lugar, habitam muitos animais nocivos e peçonhentos, que fazem mal aos que lá se encontram. No deserto humano, a santidade nem sequer é conhecida ou respeitada. As pessoas que vivem nele são o retrato do abandono e do perigo que é atravessá-lo. Nesse ambiente inóspito e hostil, somos orientados a atuar.
Preparar o caminho do Senhor exige mais do que capacidade e perícia. Sem a direção e unção do Santo Espírito, nada conseguiremos. O estrago do pecado ainda está desenvolvendo-se no meio da humanidade. A cada dia, ouvimos sobre práticas imundas e desrespeito completo para com as crianças, os idosos e incapazes. É tanta maldade, que não mais nos chocamos com o relato das coisas que ser repetem.
O mundo está cheio de igrejas e religiões. Parece que tem de tudo para todos, menos lugares dedicados para a Palavra de Deus operar. Os homens inventaram tantas coisas que chegaram a paralisar a operação divina. O desvio ainda não parou; mesmo onde, há pouco tempo, a obra de Deus era feita, agora, o que interessa é a promoção pessoal. Para isso, as pessoas se valem da política, de artimanhas filosóficas e religiosas.
Quando o caminho de Deus é preparado, os milagres ocorrem. Isso mostra que o Senhor está ávido por fazer a Sua estranha obra em nosso meio, como curar os enfermos, dar vista aos cegos, audição aos surdos, voz aos mudos e levar os paralíticos a andarem. Contudo, quando ele não é preparado, nada acontece. Na verdade, nós somos responsáveis por fazer a obra divina, levando a doce mensagem que coloca o poder de Deus em ação em todos os lugares.
A ordem foi dada: temos de preparar o caminho do Senhor e endireitar no ermo veredas ao nosso Deus. Não há força infernal que consiga impedir-nos de cumprir esse mandamento. Temos a autoridade do Pai para levantar, ou lançar por terra tudo o que tenta impedir que Lhe obedeçamos. É questão de usar a autoridade e cumprir o que nos foi ordenado.
Mesmo no ermo, por onde não se espera que ninguém passe, o Altíssimo tem planejado realizar uma de Suas lindas obras. Se você foi chamado por Ele para fazer ecoar a Sua voz pelo mundo afora, você já sabe como agir para cumprir Seus mandamentos.

sábado, 17 de agosto de 2013

TEMPO DE CONSOLAÇÃO


Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai benignamente a Jerusalém e bradai-lhe que já a sua servidão é acabada, que a sua iniquidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do SENHOR, por todos os seus pecados. Isaías 40.1,2

A ordem do Senhor é que Seu povo seja consolado, o que, na linguagem bíblica, significa dar fim a todos os sofrimentos pelos quais passam os servos de Deus. Do lado do Pai, não há a menor razão para que os salvos vivam debaixo dos ataques do inimigo; do nosso lado, também não deveria haver. A verdade é que falta tão somente buscar na Palavra a verdade sobre qualquer assunto e, tendo-a encontrado, crer nela.
A mensagem deve ser entregue suavemente à Igreja. O Senhor não quer que os Seus filhos considerem que é necessário sacrifício para receberem o que é deles por direito. Ora, não vem do Altíssimo a orientação de que a bênção nos será dada se formos bonzinhos, se dermos alguma coisa, ou por algum motivo pessoal de Deus. Os salvos devem ser tratados com brandura, e, ao mesmo tempo, basta que creiam para que a obra seja feita.
Como existe muito ensinamento religioso e falso, faz-se necessário bradar – gritar em voz alta –, a fim de que todos entendam que a sua servidão acabou. Não é possível que os salvos continuem debaixo do poder do maligno. Ao receber Jesus, fomos tirados do império das trevas e transportados para o Reino de Jesus (Cl 1.13). Agora, devemos bradar isso para que o povo de Deus acorde e se assuma em Cristo.
A iniquidade nos separava do Altíssimo; porém, ela foi expiada. Isso deve sempre ser anunciado, pois não existe mais nada que possa ser feito a respeito dela, a não ser confessar e receber o perdão divino. Não há essa história de que o Senhor, talvez, não nos queira perdoar. Ele já Se deu por satisfeito há mais dois mil anos, quando Jesus Se tornou pecado em nosso favor. Por isso, creia e reivindique o seu lugar em Cristo.
Por todo prejuízo que o pecado nos acarretou recebemos unção em dobro das mãos do Senhor. Antes do Calvário, não era possível que nos aproximássemos de Deus; contudo, agora, com a morte e a consequente ressurreição de Jesus, nada pode separar-nos do Altíssimo. No novo nascimento, fomos completamente refeitos em Cristo e, nEle, estamos para sempre.
A unção sobre nós é dupla. Ao nos vingar, o Senhor nos devolveu o dobro de poder que havia concedido a Adão. Agora, podemos expulsar demônios, temos a prerrogativa de determinar que se faça o que a Bíblia anuncia e exigir a saída de toda vida microscópica que provoca doença em nós. Com essa unção dobrada, devemos fazer o dobro do que originalmente podíamos.