segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O CASTIGO DA REBELDE


E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa. Números 12.10

Miriã, irmã de Moisés, fez uso de preconceito racial para trazer à tona a inveja que nutria por Moisés, seu irmão. Infelizmente, esse demônio ainda continua fazendo vítimas, inclusive, no meio do povo de Deus. Não são poucas as pessoas que não vingaram na fé por se terem deixado levar por várias tentações. O pior é que ficaram presas nas mãos de espíritos torturadores, os quais as atormentarão para sempre.
Quando Arão, o irmão mais velho de Moisés, que se havia juntado à Miriã em sua loucura de acusar o servo de Deus, viu o que sucedera, foi a Moisés e pediu que ele e a irmã fossem perdoados. Todo aquele que peca deve confessar seu pecado e buscar o perdão. Quem transgride contra a pessoa que está sendo usada pelo Senhor, deve procurar urgentemente o homem de Deus e confessar seu erro, antes que seja tarde.
Moisés clamou, e o Altíssimo perdoou. Contudo, Miriã teve de ser detida fora do arraial por sete dias, até que a vergonha fosse tirada. O pecado contra quem o Senhor colocou na direção da obra, se for confessado, será perdoado; porém, se não for confessado, o próprio Deus agirá contra o rebelde. Miriã teve de ficar algum tempo fora da comunhão, e todos tomaram conhecimento da sua má atitude e sua punição.
Jamais se levante contra aquele que foi chamado para dirigir a obra de Deus. Não aceite a tentação de desejar a posição de quem o Altíssimo nomeou, pois, quando a paciência divina terminar, você estará leproso espiritualmente. Miriã ficou branca como a neve; no entanto, aquela brancura não era sinal de santificação nem de limpeza, mas de como a sua alma estava imunda com a sua péssima conduta.
A rebelião começa com alguma observação feita por quem não está bem na fé. Ora, aquele que se abrir para o pecado verá que um abismo chama outro (Sl 42.7). De início, ela não falou nada, mas a fermentação ocorria em seu espírito. Em vez de orar e pedir que o Senhor afastasse aquilo de seu coração, ela acrescentava mais lenha à fogueira que a queimava. Era só questão de tempo para perceber que fora enganada pelo demônio.
Quando Moisés se casou com uma mulher cuxita, Miriã (que não tinha nada a ver com isso), como irmã “zelosa”, mas preconceituosa, não aguentou e, com Arão, falou contra o servo do Altíssimo. Pelo que disseram, percebe-se que a revolta contra o casamento era só pretexto, pois a verdadeira causa era a inveja. Sempre tem sido assim: o fogo vai crescendo e, ao surgir algum fato inusitado, a revolta se revela.
Arão e Miriã invejavam o carinho que o povo tinha por Moisés. Para eles, o povo também deveria procurá-los, uma vez que também eram usados pelo Altíssimo. Acontece que Deus, em Sua sabedoria, não os escolheu por saber que não tinham estrutura forte o bastante para resistir aos problemas que uma liderança enfrenta. Como não vigiaram, caíram.

domingo, 13 de outubro de 2013

TENDE AMOR INTENSO


Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. 1 Pedro 4.8 – ARA

Jesus nos revelou a simplicidade e a importância da Sua Palavra, mas, muitas vezes, não prestamos atenção ao que Ele nos diz e, assim, deixamos o inimigo nos usar. Isso é muito ruim, pois jamais poderíamos submeter-nos aos caprichos de quem é mau. Quem serve ao diabo, ainda que em uma coisa simples, torna-se servo dele. Temos de servir somente ao nosso Deus.
Acima de qualquer argumento, deveríamos sempre praticar o que a divina Palavra nos ensina e, com isso, não precisaríamos nem nos preocupar com as ameaças infernais, pois o diabo não pode tocar em quem está cheio do Espírito Santo. Quem está em comunhão com o Senhor não é atingido por nada. Ora, se o fogo santo estiver agindo em uma pessoa, o inimigo se queimará completamente se investir contra a vida dela.
Ter amor uns para com os outros é a cura que precisamos ver na comunidade dos salvos. Triste é quando um irmão tem alguma coisa contra o outro. Este, por exemplo, deixou-se levar pela fofoca e, por não se submeter a Deus, foi usado pelo maligno para magoar seu irmão. Ora, amar um ao outro é usar a sua autoridade para libertar aquela pessoa e não deixar que o maligno a destrua.
Quando exercemos o nosso amor – usando a nossa autoridade em Cristo –, a pessoa necessitada é tão abençoada que, mesmo que ela tenha cometido uma multidão de pecados, estes lhe serão perdoados. Agora, imagine se ela, que só escorregou um pouco, receber a oração da fé! Por certo, será completamente limpa e agraciada. Esse poder está em nossas mãos para ser utilizado no momento em que sentirmos o toque divino.
Como seriam diferentes as nossas igrejas se os cristãos amassem intensamente uns aos outros, em vez de um ficar reparando no cônjuge do outro, ou deixando a inveja tomar conta do seu coração e vir a cobiçar os bens e as demais coisas que pertencem a outrem. Se alguém se casou bem, que demonstremos verdadeiro amor para que o casal seja sempre feliz com a bênção do Senhor.
Amar de coração, intensamente e com toda a fé, deve ser feito acima de qualquer outra coisa. Quando agimos assim, estamos cumprindo a Lei do Senhor e, com isso, temos o Seu favor. Se você tem cobiçado, desejado e até orado pelo que é do próximo, pare de “dar colo” ao diabo e aja como servo do Altíssimo.
Todos os mandamentos se resumem em dois: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12.30,31). Os que assim fazem alcançam um patamar espiritual muito alto, pois agradam a Deus em tudo. Comece por você essa grande obra e, ao sentir alguma tentação em relação a qualquer pessoa, ame-a em Cristo.