terça-feira, 7 de janeiro de 2014

PALAVRAS PARA O ÍMPIO


Estas coisas tens feito, e eu me calei; pensavas que era como tu; mas eu te arguirei, e, em sua ordem, tudo porei diante dos teus olhos. Salmo 50.21


O ímpio é um religioso que se mostra mais espiritual que os salvos. No entanto, de nada lhe adianta repetir os preceitos bíblicos e recitar continuamente as promessas da Nova Aliança. A falta de respeito pela Palavra de Deus, por desejar ou praticar as coisas condenadas pelo Livro Santo, faz dele um ímpio. Quem age dessa forma tem de ficar alerta, pois o julgamento do último Dia será sem misericórdia. Cuidado! A punição será eterna.
É bom verificar se as suas atitudes não o denunciam como ímpio. Os que não dão importância para a maneira como deve viver um salvo, certamente, estão enquadrados no rol dos impiedosos. Aquele que não atende ao que o Santo Espírito o faz entender na Palavra exclui-se do povo de Deus. A pior coisa que pode acontecer a ele é deixar a sua mente ser pervertida com as coisas deste mundo. Se não há como voltar à fé, você já está nas mãos do inimigo.
Quantas vezes você prometeu que se emendaria, mas não fez nada? Agindo assim, você corre um sério risco de se perder para sempre. Um sinal de que você não mais anda com Deus é quando sente prazer na tragédia de alguém e justifica o fato de ele ter caído em adultério, por exemplo. Quando você discorda das Escrituras, está tomado pelo espírito do erro. Se não sente desejo de orar, entrou para o grupo dos que praticam a iniquidade.
Ao apoiar qualquer ato condenado nas Escrituras, ou lançar dúvida sobre as proibições bíblicas, a pessoa prova que não tem o Espírito de Deus. Procure ficar longe dos conselhos desse indivíduo, pois a sua língua trama enganos. Outro fato nojento praticado pelo ímpio é o prazer que tem de falar de um irmão ou difamar algum membro da igreja. Para o ímpio, se a pessoa se desviar, é problema dela, pois o Senhor enviará outro para o lugar dela.
Será que o Altíssimo Se calará para sempre diante das aberrações que esse cidadão inventa? A pessoa ímpia é manhosa e também gosta de levar todos em sua conversa. Ela corrompe a própria família e, quando vê o mal chegar à sua casa, ainda culpa Deus por não ter guardado os seus familiares. O ímpio se considera livre para não obedecer aos mandamentos do Senhor. Se ele cair, sempre lançará a culpa naqueles que não se importaram com ele.
O Pai há de mostrar aos que praticam a impiedade que a opção para o sofrimento foi decisão deles. Tudo será explicado nos mínimos detalhes. Mas, antes de chegar o Juízo, descobrirão que, por se terem dado ao espírito da mentira, são os únicos responsáveis por suas desventuras. A dor dos ímpios não será somente grande na eternidade, pois, ainda aqui na Terra, passarão por momentos de muito sofrimento.
Mesmo assim, o Senhor os chama à fé. O Onipotente não deseja a aflição eterna que eles enfrentarão, mas os exorta a considerarem o que está escrito. Na verdade, eles se deixaram ludibriar pelo diabo. Um dia, serão despedaçados de tal forma, que não haverá cura. Por isso, se você ficou incomodado com esta mensagem, volte para Deus.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O JUSTO TEM QUEM ADVOGUE SUA CAUSA


Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Lucas 6.37


Acredito que temos de rever nossa maneira de tratar as pessoas. Já vi muita gente com a vida consagrada ao Senhor e considerada justa por Deus cair em algum laço do inimigo; por causa disso, passou a ser tratada como se fosse um ímpio. Ora, Davi não perdeu o reino ao adulterar com Bate-Seba, nem Salomão deixou de ser rei por causa dos seus desvios. Ao ver um irmão no erro, tropeçando em alguma proibição, cuide-se para que o diabo não use sua vida.
O triste disso tudo é que, muitas vezes, o irmão que tropeçou desfrutava da nossa amizade, até nos inteirarmos da sua má conduta. Em alguns casos, inclusive, considerávamos essa pessoa um santo de Deus, e na verdade era. No entanto, por não ter vigiado e ter caído em tentação, parece que se tornou nosso inimigo, alguém que não pode ter mais a amizade de gente tão “pura” como nós. Assim sendo, nós o execramos como o maior canalha de todos os tempos.
Apesar de a Palavra de Deus falar que o Senhor sustenta todos os que caem, nós o julgamos como réu do Inferno. Quase mandamos fazer cartões de visita, dando o endereço do “beleléu” como seu futuro lar. Contudo, se nós tivéssemos caído, gostaríamos que fizessem isso conosco? Quantos “Davis” têm sido desperdiçados por causa de um pecado e, caso os tivéssemos acolhido como nos ensina a Bíblia, teriam sido salvos?!
Será que nos excedemos? Claro que sim! O pior é que estamos obedecendo ao diabo, o qual deseja espalhar aos quatro cantos as “novas” daquele que foi seduzido. Como podemos fazer isso? Em Provérbios 17.26, o Senhor diz que não é bom punir o justo, pois só Ele poderá julgá-lo, condená-lo e puni-lo. Sem dúvida, Ele o está fazendo desde o momento em que houve a queda, pois, ao retirar a Sua presença, a pessoa se sente a mais miserável de todas.
Lutamos tanto para tirar uma pessoa do pecado – crime, prostituição, drogas, idolatria, feitiçaria etc. –, mas somos rápidos demais para jogar o nosso prezado companheiro em Cristo no caminho da destruição. Além disso, quase sempre temos prazer em contar os detalhes para todo mundo. Se quiser agradar ao Senhor, veja o recado dEle. O Pai diz que não é bom punir o justo. Mais do que depressa, leve-o a entender o seu erro e lhe mostre o caminho de volta.
Ainda no versículo de Provérbios, é dito que nenhum príncipe – nenhum salvo – deve ferir o que age justamente. Caso este caia, o Senhor é poderoso para levantá-lo quantas vezes forem necessárias, como também pode fazer com que ele entenda que precisa se arrepender. Então, ato seguinte, sabendo que ele cairá de novo e se perderá, o Altíssimo o levará para a eternidade. O Pai não é como o homem, que é sempre mau; Ele sabe reconhecer e separar quem O ama de fato.
Que todos os membros do Corpo de Cristo parem de agir como juízes e propagandistas das desgraças dos salvos e se tornem intercessores, deixando de se aliar ao ladrão. Temos de denunciar os verdadeiros autores do erro diante do trono da graça. O certo é levar o caído a reconhecer sua transgressão e, ainda que a queda tenha sido muito grande, conduzi-lo ao arrependimento.