terça-feira, 27 de maio de 2014

LOUVADOS PELO SENHOR


Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva. 2 Coríntios 10.18

A meta de todo cristão deve ser buscar a excelência em servir ao Senhor, a fim de receber a aprovação dEle. Aqueles que não atinarem para essa verdade verão, na eternidade, o quanto foram maus para si mesmos e para o próximo. É no servir a Deus – prática que nada tem a ver com o que fazem os adeptos de outras religiões – que aprendemos tanto o que nos está reservado na fé em Jesus como tomar posse do que é nosso.
O que desejamos realizar na obra divina tem de vir dEle. Ninguém pode inventar nada, pois são prerrogativas do Senhor a criação e a direção do Seu propósito. No entanto, como fomos chamados para participar da Sua glória e virtude, cabe a nós não desperdiçarmos o que Ele determinou ser nosso, como a nossa participação no Seu plano de redenção do homem. Os que obedecerem fielmente ao que lhes for ordenado, ainda que seja uma pequena obra, serão galardoados.
Por estar no controle de tudo, o Altíssimo sabe exatamente o quanto precisamos da Sua bondade, da Sua capacidade e santidade para que possamos servir-Lhe de modo digno. Por isso, jamais caia na tentação de achar que a obra a qual lhe foi dada a realizar é maior do que a graça entregue a você. Quando o Senhor lhe dá uma missão, esteja certo de que as condições necessárias para cumpri-la já estão à sua disposição.
Por outro lado, nunca aceite ou queira o que Deus não lhe deu, porque aquilo que alcançamos por outra fonte de nada vale. Se a habilidade ou as condições não vêm do Senhor, recuse-as, pois, sem dúvida, provêm do homem ou do inimigo. Jesus disse que tudo o que vem da carne para nada presta (Jo 6.63) e o que vem do maligno, se aceito, abre portas para outros males entrarem na vida da pessoa, levando-as ao sofrimento.
Quando o Onipotente investir em você a capacidade dEle, fique atento às instruções para seguir exatamente como lhe foi prescrito, pois você será examinado em seus feitos. Todo trabalho na obra do Pai em desacordo com o Manual do Céu – a Palavra de Deus – torna-se vão. Quem acrescentar ou tirar algo da revelação sofrerá grande prejuízo, conforme adverte a Bíblia (Ap 22.19). A obra do Senhor tem de ser santa do início ao fim, ou não será aprovada.
Por outro lado, os que recebem o diploma de aprovados pelo Senhor alcançam um sucesso maior do que aqueles que lutam com as próprias forças, pois estão capacitados a cumprir as ordens celestiais. No mundo espiritual, há um decreto o qual autoriza os que estão aptos por Deus a realizar o mesmo que Jesus fazia. Essa aprovação não vem do esforço próprio, mas, sim, de crer no que o Altíssimo diz. Os aprovados jamais serão confundidos.
A aprovação do Senhor significa muito para quem a recebe, pois o Mestre jamais mentirá ou dirá algo que não seja a plena verdade. Ele nos aprova unicamente pelo fato de crermos e acatarmos as Suas ordens. Para os obedientes, não faltarão poder e ajuda, pois o Senhor Se alegra com os que Lhe obedecem. A alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10).

segunda-feira, 26 de maio de 2014

IGUAIS AO MESTRE


Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. João 14.12

Todo discípulo do Senhor precisa se esforçar para agir conforme Ele ensinou. A obra de Deus carece de bons obreiros, de pessoas que, por estarem com Jesus, falem e operem de modo igual a Ele. Cristo jamais Se mostrou negativo, vacilante ou desobediente às ordens do Pai. Ele veio para ser nosso Exemplo, mostrando-nos que é possível cumprir os mandamentos, sem ter de estender a mão a qualquer desonestidade.
Só devemos fazer o que o Todo-Poderoso ensina e, tendo aprendido dEle, não podemos usar de falsa modéstia, dizendo que só faremos algo se Ele nos permitir. Ora, se o Senhor nos ensinou e ordenou a fazermos a obra, como não temos Sua permissão? Digo isso de modo geral, pois, em cada situação, é preciso estar atento às instruções do Altíssimo. Houve vezes em que Jesus curou cegos, impondo-lhes as mãos (Mc 8.23); outras em que falou ou untou os olhos deles com lodo (Jo 9.6).
Todas as obras que Jesus fez, incluindo a ressurreição de mortos, podem e devem ser repetidas por aqueles que amam a Deus. Não há absolutamente nada que o Mestre tenha realizado que também não possamos fazer (Jo 14.12). No entanto, é preciso observar Suas advertências no tocante às atitudes que tornam a Palavra infrutífera, como os cuidados da vida, a fascinação pelas riquezas e as demais ambições. Também nenhuma forma de pecado deve ser tolerada.
O nosso ministério obrigatoriamente tem de ser de maravilhas, prodígios e sinais. Esse é o Evangelho que Jesus pregava, o qual Ele ordenou que pregássemos em todo o mundo (Mc 16.15). Quem se cansa de expulsar demônios e de orar pela cura dos enfermos não sabe o mal que faz à obra de Deus. O fim somente se dará quando o mesmo Evangelho que Jesus pregava for levado a todos (Mt 24.14). Observe que tem de ser o mesmo.
A verdade é que quem presencia as Boas-Novas sendo pregadas no poder do Espírito Santo não tem mais desculpas se não se converter. Se a pessoa crê, nasce de novo; se recusa, já está condenado. Da mesma forma, se os doentes crerem, serão curados; se os endividados e falidos crerem, prosperarão. A mensagem tem de ser a mesma, pois o poder é o mesmo e o Senhor que garantiu estar conosco até a consumação dos séculos também (Hb 13.8).
O melhor é que Jesus demonstrou, nas Suas ministrações, que o Pai celestial não quer que ninguém seja condenado nem que os perturbados e demais sofredores continuem nas mãos do inimigo. Foi por isso que Ele nos outorgou o mesmo poder dado a Jesus, bem como a mesma missão. Não importa quem lhe diga o contrário; não acredite, pois essa pessoa mostra ter falta de juízo ao tentar diminuir a ordem divina. Sempre obedeça ao Mestre.
Não há dúvida de que quem cumprir os mandamentos será galardoado no último Dia e, para sempre, entrará no descanso divino. Entretanto, quem não fizer o que lhe foi ordenado será apenado pelo prejuízo causado ao Reino de Deus, assim como às pessoas que continuaram doentes ou se perderam.