sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O INVERNO ACABOU


O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno: a chuva cessou e se foi. Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figuinhos, e as vides em flor exalam o seu aroma. Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem. 
                                                                                                                                    Cantares 2.10-13

Muitos cristãos ainda não ouviram a voz do Senhor a convidá-los para a nova vida que Ele inaugurou para Sua Igreja (Hb 10.19,20): desde o dia em que Jesus ressuscitou, não há mais sofrimento eterno para o povo de Deus. Esta é a época em que Ele tem cumprido todas as Suas promessas, tornando-nos participantes da Sua natureza; porém, a mensagem que algumas igrejas e outras religiões disseminam ainda tem sido fraca, por mais bem-intencionada que seja.

Não basta saber que, em Jesus, fomos “levantados dentre os mortos” (Jo 5.24); o importante é caminhar e permanecer nessa certeza. Assim, seremos guiados a lugares seguros, pastos verdejantes e águas tranquilas (Sl 23.2). Com o Altíssimo à frente, não haverá porta que permaneça fechada, sofrimento que não tenha fim e mal que resista. Então, ainda que todo o Inferno se levante para nos segurar em suas teias, o nosso Deus, como um guerreiro firme e forte, jogará tudo por terra.

Pela graça divina que nos foi derramada, podemos dizer que nossa vida é formosa. Porém somos considerados amigos de Jesus quando fazemos o que nos é ordenado por Ele. Quem deixa de cumprir os mandamentos declara que não precisa da amizade do Senhor, separando-se dEle.

As Escrituras declaram: o inverno – o tempo de frieza espiritual, em que teríamos de nos “agasalhar” com o que estivesse à mão – já passou, e, agora, temos a unção divina, a qual nos mantém no padrão espiritual que Deus quer para a nossa vida. De igual maneira, a chuva, com todos os inconvenientes que traz – como catástrofes, impedimentos de locação e, às vezes, perda da colheita ou dos bens –, já acabou. Este é um tempo de prosperidade, de buscar o cumprimento do que nos foi prometido, de assumir a nossa posição em Cristo e fazer valerem nossos direitos como filhos de Deus. As flores já aparecem, e, se formos firmes em nosso posicionamento, faremos do mundo um jardim.

O tempo de chorar chegou ao fim; por isso, as lágrimas devem ser somente de alegria e satisfação pela nossa posição no Senhor Jesus. A figueira dá os seus figuinhos, e as vides exalam o seu aroma. Deus cumpriu toda a Sua promessa. Portanto, o momento é de festejar, erguer a cabeça e partir para a vitória total e completa em Cristo! Não há mais nada a ser feito, a não ser crer. O convite é para que a Igreja se levante e vá. É isso que o Todo-Poderoso está falando com você agora. Faça a sua parte!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O DESTEMPERO DO HOMEM

Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém: Vaidade de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?
                                                                                                                                                                 Eclesiastes 1.1-3

A vaidade tem dominado e ditado o curso da humanidade. As pessoas vivem em função de conseguir mais e mais e, assim, provar que são melhores que as outras. Há quem viva só para estudar, a fim de que elogiem sua cultura; até mesmo roupas são compradas com o propósito de que o homem se vanglorie. Contudo, por que se esforçar dessa maneira por algo vão, negando a si mesmo tantas dádivas boas e necessárias e deixando de se envolver com a obra de Deus?
A vaidade do conhecimento universitário tem levado muitas pessoas a gastarem toda a vida nos livros. Ora, não há nada de errado em incrementar o currículo; porém, quando só se pensa em estudar, é sinal de que algo pode estar errado. Até nós, cristãos, precisamos de equilíbrio. Sabemos que a leitura bíblica deve ter um espaço diário em nossa vida, mas temos de nos lembrar de que estamos sobre a terra, onde é preciso trabalhar para prover o sustento.
Possuir, possuir e possuir… Esse tem sido o lema escondido no coração de muitos. Isso porque a vaidade faz com que as pessoas corram atrás de riquezas sem cessar. Para conseguir mais, há indivíduos que se matam de trabalhar, negando a si mesmos prazeres normais da vida, como, por exemplo, o lazer. O Senhor criou boas coisas para serem desfrutadas pelo homem; entretanto, quando o espírito de vaidade domina o coração, não se vê nada além do que ele mostra.
Existem, também, aqueles que gastam toda a sua energia e as suas finanças com bens materiais, pois só se consideram completos quando alguém os elogia pelo que possuem, pagando, muitas vezes, um preço exorbitante, mais pela assinatura do criador do que pelo bem em si. Ora, a vida de uma pessoa não consiste no que possui, mas, sim, na sua entrega a Deus. Os bens podem ser bênção ou maldição, depende do que é feito para possuí-los.
Além disso, a necessidade de pertencer a um grupo de pessoas tem levado muitos a desprezarem o próximo, que, além de ser a imagem de Deus, um dia, poderia ajudar em uma situação adversa. Por isso, não deixe o espírito de vaidade levá-lo a discriminar o semelhante em razão de origem, cor, cultura ou outro motivo. O melhor é sempre temer o Altíssimo.
Deus promete suprir as nossas necessidades segundo as Suas riquezas e até diz que, se quisermos, comeremos o melhor desta terra (Is 1.19 – ARA). Sendo assim, por que se matar para ser referência de beleza, educação e riqueza? A vaidade de ser considerado o melhor e possuir o que há de mais caro tem levado muitos a cobiçarem, invejarem e, até mesmo, cometerem crimes. Portanto, não se deixe levar pelo inimigo; prefira o que vem do Senhor.