terça-feira, 25 de junho de 2013

O PECADO DE DESPREZAR A VOZ DE DEUS


E tomarei o resto de Judá, que pôs o rosto para entrar na terra do Egito, a fim de lá peregrinar; e ele será todo consumido na terra do Egito; cairá à espada e de fome morrerá; consumir-se-ão, desde o menor até ao maior; à espada e à fome morrerão e serão uma execração, e um espanto, e uma maldição, e um opróbrio. Jeremias 44.12

A maior loucura que alguém pode fazer é desprezar a voz de Deus e encontrar caminhos que, a princípio, parecem bons, mas, por não terem vindo do Senhor, são os piores que os servos do Altíssimo podem escolher. O que veremos nesta mensagem é o opróbrio que uma decisão errada causa ao homem. Isso porque, infelizmente, por desprezarem a luz, as pessoas caem nas piores trevas – a falta da revelação da Palavra.
Ao tirar Seu povo do Egito, o Criador anunciou que a terra para onde iriam seria de prosperidade completa. Assim, mesmo tendo as 12 tribos se dividido em duas nações, ambas prosperaram. No entanto, o reino do Norte, composto por dez tribos, ao se ver com tantos bens, entregou-se ao diabo. Naquela parte da terra, o Senhor não era mais cultuado, mas, sim, os demônios. A idolatria era quase total e existia no governo de praticamente todos os reis.
Já no reino de Judá, houve governantes que a aboliram. Porém, tão logo esses soberanos morreram, seus sucessores se deram ao mal. Onde há fartura de dinheiro e bens materiais, o povo se deixa levar pelos encantos de Mamom, que chama outros demônios piores do que ele para tornar a vida de todos um inferno. O pior é que isso está ocorrendo em muitas famílias que não sabem voltar para o Senhor.
O reino do Norte acabou quando, sob o reinado de Oseias, os assírios entraram e destruíram a nação. O reino de Judá durou mais um bom tempo, mas chegou o dia em que Jerusalém foi pisada pelo império babilônico, e o seu rei e o melhor do povo foram levados para o cativeiro. Alguns, entretanto, conseguiram escapar e foram para o Egito, onde se deram “bem”. Por essa razão, outros decidiram seguir o exemplo.
Assim, eles já não queriam mais buscar a Deus, pois não lhes importava mais. Os que foram para o Egito passaram a cultuar outros deuses; afinal, havendo “pão e circo”, não há quem pense duas vezes antes de abandonar o Senhor. Contudo, quem hoje vive banqueteando-se, esquece que, há pouco tempo, estava nas mãos dos demônios, já que, ao sentir-se livre, não se lembra mais do Pai.
Contudo, dura foi a palavra que Deus mandou aos “espertinhos” que estavam decididos a ir para o Egito, onde os outros tinham sido “bem-sucedidos”. O mesmo Ele diz aos que estão indo em busca de “melhores” condições de vida. Eles saem das mãos do Altíssimo e caem na escravidão que os dominava, mas não sabem o que os espera. Portanto, seja você quem for, volte correndo para o Senhor.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PARA A GLÓRIA DE DEUS


Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem à noite. Gênesis 31.42

Jacó ficou irado com a atitude de seu sogro e o fez ver Quem não permitira que ele o oprimisse. A fé em Deus é a maior ajuda que alguém pode ter em sua vida, pois o Senhor defende os que nEle creem, ajudando-os em seus momentos de necessidade e fazendo-os prosperar. Por isso, aquele que fizer do Todo-Poderoso a sua fortaleza passará a ser vitorioso em tudo, mas os que não confiarem plenamente nEle verão que não foi boa a atitude que tomaram.
Jacó conhecia o Senhor como o Deus de Abraão, seu avô. Isso porque a fé que o patriarca dos hebreus tinha no Criador o ajudara inúmeras vezes. Ela fez, por exemplo, com que Faraó fosse repreendido pelo Altíssimo por ter tomado Sara para ser sua mulher. De modo igual operou quando Abimeleque, rei de Gerar, tomou Sara com o mesmo propósito. Este foi severamente ameaçado para que a devolvesse intacta; caso contrário, seria um homem morto.
Isaque foi proibido de descer ao Egito e, por causa da sua obediência, foi abençoado. É importante que nossos filhos – naturais ou espirituais – também aprendam a respeitar as ordens divinas. Jacó mencionou o temor de Isaque, mostrando que o respeito que seu pai tinha por Deus o levara a confiar completamente nEle. Por causa dessa atitude, o Onipotente admoestou Labão na noite anterior.
Jacó afirmou que o Todo-Poderoso havia atendido à sua aflição. Ora, por 20 anos ele servira ao sogro – 14 pelas duas filhas e 6 pelo rebanho. No entanto, sofreu calado, porque sabia que aquilo vinha do Altíssimo e fazia parte do seu treinamento para se apresentar diante de Deus como servo aprovado. Até que chegou o dia em que o Senhor lhe disse que seu tempo de sofrer havia acabado e ele deveria voltar aos seus familiares.
Ao descrever suas condições de trabalho durante as duas décadas de serviço a Labão, Jacó falou que, de dia, andava consumido pelo calor e, de noite, pela geada. O sono fugia dele, pois sua dedicação era contínua. Isso mostra que, muitas vezes, somos levados ao sofrimento extremo, sendo salgados com fogo; afinal, se não fosse assim, ficaríamos perdidos com as coisas desta vida e, portanto, seríamos imprestáveis para o Senhor.
Os que são usados por Deus tem atrás de si uma história de dificuldade. Porém, nada fica oculto aos olhos do Pai, nem mesmo a mudança do nosso salário, como ocorreu dez vezes com Jacó. Ainda que o homem pense que nos usa como escravo, é o Altíssimo que nos coloca em determinadas situações como parte do treinamento. Isso para que, um dia, possamos ser usados em algo maior, para a glória de Deus.