segunda-feira, 5 de maio de 2014

GARANTIA DUPLA E IMPORTANTE


Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Salmo 89.34

Quem tem juízo deve prestar atenção e anotar o que Deus diz, porque, certamente, a instrução dada representa a vontade dEle a quem ela é dirigida. Não é bom deixar a mensagem do Senhor se esvair nem considerá-la algo comum, pois o que Ele falou é o que deseja fazer. A pessoa que não faz conforme lhe foi orientado pode orar ou jejuar intensamente que nada, absolutamente nada, acontecerá.
Temos o exemplo da nação de Israel que, no passado, era o povo do Senhor. Apesar de os israelitas terem sido tirados do cativeiro no Egito (Êx 12.51), por não darem ouvidos ao que o Senhor lhes ordenara, anos mais tarde, voltaram para uma prisão bem pior. Os que desprezarem as palavras do Onipotente também passarão por situações parecidas, pois a falta de atenção e zelo em cumprir os mandamentos abre a porta para a operação do mal.
O Altíssimo nos deu duas garantias que nos impedem de duvidar da Sua fidelidade. No entanto, é preciso ficar atento, pois, mesmo tendo provas de que Ele é fiel, o inimigo tentará enganar você para, no final, descarregar o seu ódio sobre a sua vida. Ora, todas as palavras do Senhor se realizam (Js 23.14). Tendo obtido uma promessa de Deus ou tomado conhecimento dela pelas Escrituras, você só tem de acreditar nela e assumi-la.
Durante a história do homem sobre a Terra, o Criador tem feito com ele vários Concertos, e o principal deles é a Nova Aliança sancionada no sangue de Jesus (Hb 12.24). O Mestre observou todos os Pactos e, no que agora está em vigor, também há de cumprir até mesmo o pontinho colocado sobre o i. A verdade é que a fidelidade divina jamais deixará de ser executada em toda a sua extensão.
A Nova Aliança é o último Pacto, o definitivo. Ela é a verdadeira Terra da Promessa, onde a prosperidade é representada pelo manar de leite e mel. Não há como a pessoa servir a Deus verdadeiramente e ser impedida de participar das riquezas que Ele determinou para todos aqueles que fazem a Sua vontade. Nesse Pacto, tudo o que o Senhor tem foi colocado ao nosso dispor, basta crermos.
Dos lábios de Deus saem palavras bonitas e poderosas, que nos anunciam toda a Sua vontade. Ao observarmos essas declarações, conhecemos o que nos é dado gratuitamente no Amado. Então, o nosso espírito recebe a fé e, com ela, podemos tomar posse do que Ele nos revelou. O melhor é que nada do que o Senhor diz será alterado; por isso, jamais duvide dEle.
A garantia de que o Todo-Poderoso cumprirá a Sua promessa é Ele mesmo. Se, um dia, Ele não fizer o que tem dito ou prometido, por certo, estaremos em apuros. Porém, em se tratando do nosso Pai, do Deus fiel e soberano, isso não tem o menor sentido de ser pensado, pois o Senhor sempre mantém a Sua Palavra, mesmo se formos infiéis (2 Tm 2.13).

A GRAÇA SOBRE VOCÊ


E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos. Salmo 90.17

Esse é um dos primeiros pedidos que devemos fazer ao nosso Deus, pois, se tivermos a Sua graça sobre nós, não nos faltará nada. Com ela, teremos a sabedoria dada a Salomão, o poder de guerrear concedido a Davi, as revelações entregues a Isaías e o Anjo enviado pelo Senhor para livrar Judá da ameaça de Senaqueribe (2 Rs 19.35). Enfim, com a graça divina sobre nós, estaremos capacitados para cumprir a Sua vontade.
Assim como Noé achou graça diante de Deus e foi avisado da destruição que viria, tendo essa mesma aprovação, também seremos poupados do prejuízo e sofrimento. Ela é o mover de Deus em nosso favor, e, com ela, assim como Davi, entramos no meio de um batalhão e o desfazemos sem que mal algum nos aconteça. Foi a graça que fez os três anjos enviados para destruírem Sodoma atenderem ao pedido de Abraão (Gn 18).
O Senhor nos deu duas mãos, as quais representam as habilidades naturais e as espirituais. Estando em Cristo, podemos fazer todas as coisas que Ele fazia quando estava aqui. Com a graça divina, as nossas mãos se tornam operantes e produtivas. Por isso, não podemos viver errando somente porque vivemos debaixo da graça (Rm 6.15). Porém, se pecarmos, o Senhor nos perdoará, desde que confessemos a Ele a ofensa e dela nos arrependamos (1 Jo 1.9; 2.1).
As obras das nossas mãos devem ser confirmadas pelo nosso Deus; do contrário, elas não permanecerão, e, com isso, o nosso trabalho será em vão. Ora, Jesus disse que, se o nosso fruto permanecer, seremos atendidos em tudo o que fizermos (Jo 15.7). Fomos escolhidos pelo Mestre para seguirmos Suas ordens e produzirmos os mesmos frutos que Ele. A nossa responsabilidade é grande.
Isso é tão importante, que o salmista repetiu o pedido. José do Egito disse a Faraó que o fato de seus sonhos terem-se repetido era porque isso fora estabelecido por Deus, o qual tinha pressa em fazer aquilo. Da mesma forma, o salmista pediu que as obras de suas mãos fossem confirmadas pelo Altíssimo. Também devemos pedir e crer, pois, se a obra de Deus fosse perda de tempo, Ele não nos teria chamado e aprovado.
Se for algo determinado pelo Senhor e se Ele tiver pressa, por que não empregar toda a nossa fé e fazer o que Ele nos ordena? Tenha certeza de que tudo o que Deus trouxer à sua mão para você realizar acontecerá, pois quem assim ordenou foi o Todo-Poderoso. Ele irá à sua frente para cumprir Seu propósito. Nós somos simplesmente os vasos que o Altíssimo Se dispôs a usar. Nossa capacidade vem dEle.
Aprouve ao Senhor constituir-nos, em nossa geração, como executores de Sua vontade. Somos privilegiados, e grande é o poder que Ele nos delegou. Por que deixarmos o receio se instalar em nosso coração, se o poder que o Pai nos deu é o mesmo que operava segundo as ordens do Seu Filho? Quem crer será sempre bem-sucedido.