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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O REI QUE NÃO APRENDEU A LIÇÃO


Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? 
                                                                                                                                                 2 Reis 1.3

O fim que os rebeldes Acabe e Jezabel tiveram não serviu de lição para seu filho Acazias, que, não se impressionando com o exemplo de rebeldia de seus pais, deu continuidade aos mesmos pecados cometidos por eles. Hoje, muitos têm vivido experiência, parecida, pois, mesmo vendo o inimigo destruir alguns familiares, não buscam o Senhor. Sem dúvida, há uma autoridade do Inferno dominando famílias inteiras, e é preciso ter a unção divina para que se quebre essa operação maligna.

Acazias poderia ter tido um futuro brilhante, pois, em seus dias, ainda habitava em Israel o profeta Elias. Por certo, ele soube do que Elias fizera com seu país, quando fechou os céus para que não chovesse e, por mais de três anos, não caiu um pingo de água (1 Rs 17.1-7). Também estava ciente do destino que tiveram os profetas de Baal e os do poste-ídolo (1 Rs 18.20-40). Contudo, quem é dominado pelas forças das trevas não consegue enxergar a luz, pois somente com a libertação de Deus o homem desperta.

O rei Acazias caiu das grades de um quarto alto e adoeceu. Porém, em vez de buscar a ajuda do verdadeiro Deus, preferiu clamar a um falso deus, chamado Baal-Zebube, deus de Ecrom (2 Rs 1.2). Com essa decisão, era como se declarasse que não queria nada com o Senhor, o Todo-Poderoso. O mal enfeitiça e, embora o rei soubesse que ninguém havia sido ajudado por esse falso deus, não conseguiu enxergar que apenas o Altíssimo tem poder para abençoar.

Deus teve misericórdia de Acazias ao mandar Elias encontrar os servos do rei que iam em direção ao demônio para perguntar se aquele governante seria curado ou não. Quando esses mensageiros deram a notícia ao seu senhor, este poderia ter pedido ao profeta de Deus que orasse por ele, mas continuou no caminho do erro. Na verdade, Acazias enviou mensageiros para buscar Elias, mas não era boa sua intenção; por isso, eles pereceram sob o fogo que caiu dos Céus.

A sentença veio a seguir: o rei morreria daquele mal. Como o pecador é cego! Em nossos dias, também testemunhamos muitas pessoas procurando ajuda dos demônios. Porém, embora saibam que não conseguirão êxito algum, não acordam e continuam na provocação.

Por que abandonar o Deus único e verdadeiro – que é amor – e, por isso, deseja libertar-nos de todo engano e sofrimento? Lembre-se de que os que confiarem no Senhor, que não se deixam levar pelas mentiras do diabo, serão sempre bem-sucedidos (Sl 128.1).

terça-feira, 11 de setembro de 2012

POR NÃO OUVIR A VOZ DO SENHOR


E houve uma longa guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi; porém Davi se ia fortalecendo, mas os da casa de Saul se iam enfraquecendo. 
                                                                                                                                           2 Samuel 3.1

Nos tempos bíblicos, quando o rei Saul morreu, Abner, seu comandante do exército, marchou “cego” contra o plano de Deus, pois não queria ouvir a divina voz. O mesmo tem ocorrido em nossos dias; afinal, muitas pessoas creem que o ministério é herança dos filhos ou para quem lhes é agradável e, com isso, desviam-se do caminho. Samuel já havia ungido Davi, e o próprio Saul sabia que ele seria seu sucessor. No entanto, a teimosia de Abner fez com que muitos perdessem a vida. É triste quando alguém não se conforma com a decisão do Senhor!

Há pessoas que pagam um preço amargo pelo prazer de se intitularem representantes de Deus. Entretanto, ninguém deve postular cargo algum se não lhe foi dado pelo Altíssimo. Ora, o Pai é onisciente; por isso, sabe por que elege quem cuidará dos Seus interesses! Quem se levanta contra a decisão do Céu sofre com muitas perturbações. No Grande Dia, o que ele dirá ao Rei?

A obra é do Senhor, logo, só Ele tem poder para colocar alguém na direção do serviço de Deus ou tirá-lo dele. Qualquer decisão que envolva mentira ou manipulação humana tem a mão do diabo, e, se houver algum prejuízo, será culpa de quem o causou. É melhor o homem exercer uma profissão simples do que ser um rei assentado no trono ao qual não tem direito, por exemplo. Os que ousarem fazer diferente darão contas dos escândalos que, direta ou indiretamente, provocaram.

De início, 24 jovens  12 homens do exército de Abner e 12 soldados de Joabe  morreram em batalha em razão da proposta ilógica de Abner, de que somente 12 homens de cada lado guerreassem. Depois, morreram 19 homens de Davi e 360 da casa de Saul, além de Asael, homem ligeiro de pés, como gazela selvagem (2 Sm 2). A guerra continuou por muito tempo, e outras vidas foram perdidas. No entanto, se a vontade divina tivesse sido respeitada, nenhuma daquelas pessoas teria morrido.

Quanto a você que teme o Altíssimo, não se deixe provocar por quem quer que seja, pois os provocadores não têm o temor do Senhor. O que querem é, simplesmente, fazer a própria vontade. Respeite sempre as decisões divinas, pois, agindo assim, não ouvirá da boca de Deus – no último Dia – uma sentença condenatória e eterna. De que adianta a alguém ganhar o mundo todo e perder a sua alma (Mc 8.36)? Ainda que o inimigo lhe ofereça o mundo todo, não se venda.

No final, prevaleceu a vontade divina, e Abner não teve vida longa, como não terão os que se dão a qualquer erro. Quando o início for vicioso, o fim não será diferente. Somente quem agradar a Deus chegará ao lugar para o qual o Senhor tem apontado. Muitos chegarão sem ter feito tudo o que lhes foi mandado, contudo, quem os atrapalhou responderá por essa falta.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O POVO DE DEUS CATIVO


Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. 
                                                                                                                                        Isaías 5.13

Quando Isaías anunciou que os israelitas seriam levados ao cativeiro, isso pareceu, aos olhos deles, como um devaneio do profeta. Afinal, como aqueles que foram tirados da escravidão no Egito,  agora, como nação organizada, e com tantas promessas que lhes foram feitas, seriam subjugados por alguma nação pagã? Mas a verdade foi que exatamente isso aconteceu, e a causa foi não dar ao Senhor o devido lugar na vida deles.

Não basta você ser religioso nem afirmar que é do Senhor: é preciso verificar se está firme na fé, ou se apenas faz a obra de Deus por legalismo. Não entender o que lhe pertence em Cristo e, por conseguinte, deixar de tomar posse do que já lhe foi preparado e entregue são verdadeiras ofensas ao Senhor. É como se você declarasse que não crê no que Ele diz nem precisa do que lhe foi concedido com a morte de Jesus.

Quando isso acontece, até os considerados piedosos – aqueles que se mostram consagrados aos assuntos da religião – têm fome do Pão do Céu. O homem de Deus precisa alimentar-se de toda palavra que procede da boca do Senhor. Quem, porém, não come a carne de Cristo nem bebe o Seu sangue não tem parte com Ele.

Quanto à multidão que se diz cristã, a falta da água da vida é notada tanto na aparência física como na alma, pois, na verdade, poucos procuram o Pai. A maioria nem quer saber de lutar para receber a libertação dos problemas. Se Deus cura, eles agradecem, pois não têm de gastar com tratamentos, mas, se a cura não vem, buscam ajuda humana. Se dependesse deles, ninguém procuraria o Cristo que cura.

A Palavra é o Pão que nos alimenta, mas, em nossos dias, como foi nos dias de Isaías, Ela tem sido rejeitada. O resultado são pessoas doentes na fé, sem ânimo para buscar o Senhor e enganadas pelas sutilezas do diabo. Como consequência dessa falta de temor ao Altíssimo, o número de divórcios, por exemplo, tem crescido entre o povo de Deus. A questão é que, para muitos, os preceitos divinos não interessam; por isso, agem como bem entendem.

No entanto, a revelação da Palavra é como água que sacia alma. Talvez alguns refutem, dizendo: “Mas para que saciar a sede da alma, se um bom programa mundano ajuda a apimentar um relacionamento? O que há de errado em desfrutar do que o mundo oferece, se um dia não mais teremos condições de fazer isso?”. Ora, pensamentos como esses são os que governam parte do povo de Deus. Coitados! Se não se arrependerem, o cativeiro virá sobre eles.

É um grande risco para a humanidade viver longe de Deus. Uma das atitudes que mais ofende o Senhor é não Lhe dar atenção, como se Ele não fosse real. Então, quando não houver mais jeito, o que fará aquele que O desprezou? É tempo de o povo santo agir com sabedoria e procurar o Autor da vida, pois, assim, quando a opressão atacar o filho de Deus, ele não estará só.