sábado, 30 de junho de 2012

O SENHOR NOS RECONCILIOU


A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis. Colossenses 1.21,22



Depois de ter sido criado perfeito, o homem se submeteu às mentiras do diabo e, com isso, perdeu-se completamente no erro. O mesmo ainda tem acontecido com muitos cristãos, os quais nem percebem que foram recriados em Cristo, justificados, inocentados. Apesar de terem sido feitos sem erro, infelizmente se deixam levar pelo mestre dos enganos e, por isso, caem nas garras de Satanás.



Com a queda de Adão, fomos tirados da nossa posição especial e passamos a ser estranhos, inimigos em razão de nossas obras más, e fomos separados da vida. A natureza de Satanás veio e nos corrompeu completamente, a ponto de sermos chamados de filhos do diabo (1 Jo 3.10). De fato, não havia nada de bom em nós; nem mesmo quem fosse considerado o mais “inocente e puro” podia apresentar-se perante o Senhor.



No entanto, o Pai viu a nossa trajetória eterna de sofrimento e nos amou de tal maneira que criou um perfeito plano de redenção a fim de nos resgatar da perdição eterna. Mas, para isso, alguém teria de nos substituir – e como não havia um justo sequer, a única Pessoa que poderia salvar-nos era Seu Filho, Jesus. Cristo aceitou passar pelo tremendo sofrimento e, ao morrer no Calvário, comprou-nos de volta para Seu Pai.



Ao entregar Sua vida em nosso favor, o Salvador nos reconciliou, pagando toda a nossa dívida e livrando-nos para sempre da queda. Agora, podemos e devemos viver livres de toda imundícia, completamente libertos e puros de qualquer obra maligna. Sendo assim, não há por que um cristão entregar-se ao pecado, que é um engodo tremendo e o levará à perdição caso ele não se arrependa sinceramente.



Já fomos reconciliados no corpo da Sua carne. Agora, para quem crê no que Jesus fez, a reconciliação com Deus é real. O Santo Espírito usou Paulo para escrever que tudo isso foi feito para nos apresentar ao Pai como santos, irrepreensíveis e inculpáveis. Essa é a real posição de quem crê e vive de acordo com a Santa Palavra. Não há mais condenação para tal pessoa (Rm 8.1).



Você não será santificado somente por recusar o pecado, mas por crer no sacrifício de Jesus. Sem a obra completa da santificação que Ele fez por você, e a correspondente ação da sua parte, você não verá o Senhor (Hb 12.14). Então, não se deixe levar pelo que é transitório, ainda que isso lhe pareça o melhor. Os que foram fiéis até a morte receberão a coroa da vida (Ap 2.10).



Permita que o Espírito de Deus aja em sua vida; Ele o dirigirá sempre na verdade, pois, agora, você já é um membro do Corpo de Cristo, e não mais um estranho.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

FARTE-SE DA UNÇÃO


Assim diz o SENHOR: Exercei o juízo e a justiça e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar. Jeremias 22.3

Deus não queria que Seu povo fosse aniquilado; no entanto, os reis de Judá não acreditaram em Suas palavras, e o cativeiro na Babilônia foi a grande vergonha da nação, a qual era chamada pelo Nome do Senhor. Ora, o Altíssimo não deseja a destruição de ninguém, mas a soberba ou a loucura de alguns não os deixa cumprir a Sua Palavra. Por isso, no cativeiro eterno, tais pessoas se desesperarão com tamanho suplício, mas não haverá mais saída.

Mesmo tendo falado que o cativeiro seria inevitável, o Senhor enviou Jeremias para profetizar ao rei de Judá. Na exortação do profeta, havia a promessa de que os descendentes de Davi entrariam pelas portas reais e se assentariam no trono de Judá para sempre (Jr 22.4). Mas, apesar de as condições para isso serem mínimas, eles não se esforçaram em cumpri-las, e, então, chegou o dia em que foram levados cativos para a Babilônia.

Muitos estão cegos no erro e se consideram especiais, como se tivessem licença para pecar. A cobiça que os domina não os permite enxergar o perigo iminente, como ocorreu ao rei Zedequias – que, acreditando ser capaz de enganar seus adversários e até mesmo o Altíssimo, preferiu fugir de noite, com os filhos e seu exército por uma porta entre dois muros.

Até ser preso, ele jamais supunha que seria tratado com tamanha perversidade. No entanto, como seus soldados o abandonaram, procurando cada um a sua salvação, o rei da Babilônia alcançou Zedequias, que – além de ter seus filhos mortos diante da sua presença – teve os olhos vazados, foi atado com duas cadeias de bronze e levado para o cativeiro, onde ficou até morrer (2 Rs 25.1-7). Que triste fim tem quem recusa a oferta divina!

As condições propostas pelo Senhor eram fáceis de serem cumpridas. Se o rei as tivesse aceitado, ele teria permanecido, e dele se escreveria que foi sábio o bastante para experimentar a bondade divina. Ele precisava tão somente executar o juízo e a justiça, livrar o oprimido e não oprimir o estrangeiro, nem o órfão e a viúva, bem como não praticar violência nem derramar sangue inocente.

O que Deus lhe pede também não é muito; ao contrário, é pouquíssimo. Muitos leitores só pensarão em seguir essa condição quando não for mais possível esquivar-se dela. Você sabe em que o Senhor o tem incomodado; então, por que não dar ouvidos a Ele? Tome já a decisão mais sábia da sua vida!

A salvação que Deus lhe propõe é para você e toda a sua família. Seguindo a direção divina, você e os Seus entrarão pelas portas celestiais e, lá no Céu, viverão para sempre. Porém, desobedecendo à orientação do Pai, você e a sua casa se tornarão assolação.