A GLÓRIA DA NOSSA FORÇA

Pois tu és a glória da sua força; e pelo teu favor será exaltado o nosso poder. Salmo 89.17

Não basta só pertencer ao Corpo de Cristo, o que já é muito importante; é preciso também conhecer a ação do Santo Espírito em nós, perceber quando o Consolador está nos visitando, receber o regozijo dEle em nossa alma e, assim, na força do Senhor – a alegria que Ele nos oferece –, assumir tudo o que nos é dado por Seu intermédio. Somente o povo que conhece o som festivo, a ação maravilhosa de Deus, é bem-aventurado (Sl 89.15).
As pessoas que verdadeiramente servem ao Altíssimo se destacam das demais por andarem na luz da face dEle. Elas são bem-sucedidas em tudo e não se deixam abater, ainda que estejam sob alguma provação, mostrando, assim, que a fé depositada no Senhor, de fato, é operante. Elas jamais tropeçam nos obstáculos da vida, pois não saem da luz. Envoltas no Criador, caminham destemidamente, sabendo que sempre são vitoriosas.
Os servos de Deus têm um trunfo: o Nome de Jesus (Mc 16.17,18). Quando tudo parece não ter mais jeito, eles usam o Nome que está acima de todos (Fp 2.9) e, antes mesmo que os sinais demonstrem que o problema está resolvido, estampam uma alegria imensa. A verdade é que o povo salvo se exalta na justiça divina. Como Abraão, os redimidos sabem que Aquele que lhes prometeu algo, mesmo que isso seja considerado impossível, jamais deixará de cumprir Sua promessa (Hb 10.23).
A força da geração eleita é a glória de Deus. Ela foi envolvida pela presença divina de tal modo, que, simplesmente, não pode ser separada do Altíssimo. Quando os filhos do Senhor são desafiados pelo inimigo, como Abraão o foi, eles armam os seus criados, nascidos em casa – as revelações que tiveram da Palavra – e saem para a peleja (Gn 14.14). Voltam com o maior espetáculo já visto: quem os desafiou marcha derrotado. Foi isso que Jesus fez por nós em Sua morte (Cl 2.15).
Estamos na época de desfrutar do favor de Deus. Ele nos concedeu o Seu Espírito para guiar-nos em toda a Verdade (Jo 14.26), por isso não há como sermos derrotados ou mesmo oprimidos. Se você tem estado em baixa, chateado com algo, dominado por um vício ou desejo imundo, agora mesmo ore e confesse o seu erro de aceitar tais práticas, pois, pelo favor do Senhor, você sairá dessa batalha vitorioso.
Deus é a glória da Sua força. Portanto, nada de baixar a guarda e aceitar o que o diabo lhe impõe. Já é hora de você reinar, dar a volta por cima e fazer valer os seus direitos em Cristo. Não há por que continuar preso ao sofrimento. Jesus garantiu que fará tudo o que você pedir em Nome dEle (Jo 14.13). Então, exija agora que a sua vergonha acabe. Não deixe nenhuma raiz de amargura permanecer em parte alguma do seu ser (Hb 12.15).
O Senhor é a sua defesa, e, por isso, nenhum dardo do inimigo o atingirá (Ef 6.16). O Todo-Poderoso é como um muro de fogo ao seu redor (Zc 2.5). Você tem um rei sobre a sua vida que é invencível em todas as batalhas que travar. Agora mesmo, Ele entrará em ação, lutando em seu favor, se você apenas usar o Nome de Jesus com fé e determinação. Então, siga esse ensinamento e faça o seu poder ser exaltado.

COMO UM GRÃO DE MOSTARDA

E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá—e há de passar; e nada vos será impossível.  Mateus 17.20

Pela fé, os antigos alcançaram testemunho que agradava a Deus. Por ela, fizeram proezas, levando o poder divino a realizar, em seus dias, o que o Pai celestial havia prometido (Hb 11.33,34). Hoje, também pela fé, podemos fazer a obra do Altíssimo com as mesmas operações do passado. Desse modo, se não acontecem milagres em nosso meio, a causa é uma só: não estamos agindo por fé. Veremos Deus em ação no momento em que procedermos como Jesus e os apóstolos.
Portanto, prepare-se, pois, no decorrer deste estudo, você poderá receber a bênção que busca há muito tempo. Não é verdade que algumas pessoas são mais atendidas do que outras. O Todo-Poderoso nos responde igualmente, seja você um religioso ou não. Na minha experiência de andar com Cristo, que já passa de 60 anos, tenho observado que os religiosos têm mais dificuldade em serem abençoados do que as outras pessoas.
É evidente que a razão de isso acontecer não está em Deus. Geralmente, os adeptos das religiões creem mais no que dizem as regras da sua igreja do que na Palavra. As Escrituras ensinam que o homem precisa somente acreditar nos ensinamentos bíblicos, e não nos preceitos religiosos. Essa era a diferença observada nos dias do ministério terreno do Senhor, quando os líderes judaicos se enchiam de inveja por ver Deus operar por intermédio de Cristo.
Jesus explicava que cumpria a vontade do Pai e, por isso, era amado por Ele. Tudo o que Deus Lhe dizia era o que o Mestre ensinava e praticava. Ele afirmou que o Filho não podia fazer nada se não visse o Pai fazer antes (Jo 5.19). Ora, se com o Rei dos reis era assim, quanto mais conosco, meros mortais. Você deve crer naquilo que ilumina o seu entendimento ao ler a Bíblia. A oração precisa ser feita sobre a revelação que lhe foi dada.
O Messias ensinou que, se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda, podemos dizer à amoreira, ao monte, ou a qualquer empecilho, que passe para o outro lugar e, assim, acontecerá. A fé pequena não permite que você ouse falar ao mal que o aflige, mas, se ela for bíblica – a que vem por ouvir a Palavra –, será do tamanho necessário. Desse modo, você poderá usá-la com autoridade, e o que determinar lhe será feito.
Quantos obstáculos já o impediram de alcançar o seu alvo? Quantas enfermidades o fizeram sofrer? Até quando seus problemas infernizarão sua vida? Creia que esta palavra que estamos estudando é para você e determine que o mal saia agora. Dê a sua ordem de todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças. Exija que tudo o que é do maligno deixe a sua vida.
Essas orientações não vieram por acaso. O Senhor quer vê-las operar em você neste momento. Para que isso ocorra, basta determinar. Você é o juiz, é quem decide, faz ou deixa de realizar a obra divina. Fale ao seu “monte”, ordenando-lhe que vá embora e não retorne mais.