quarta-feira, 8 de agosto de 2012

VEREDAS DIREITAS


E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado. 
                                                                                                                                 Hebreus 12.13

Ao homem o Senhor permite e ordena que crie veredas, contanto que ele se esforce para que sejam direitas. No entanto, para que isso seja possível, deve-se recorrer à revelação da Palavra de Deus. Ora, a Bíblia não limita a diversidade de caminhos a serem criados, mas eles devem ser estabelecidos de modo que o temor do Altíssimo norteie todas as ações. Para tanto, a cooperação dos Céus é imprescindível, ou nada de bom poderá ser realizado.

As veredas do justo não podem ter atalhos nem curvas, o que exige obediência a Deus. Isso porque a maneira como andamos está relacionada ao modo como exercemos nosso ministério. A forma como o Senhor nos ensina a pregar, testemunhar, orar e repreender o mal é de suma importância, pois é assim que faremos muitos passarem pela porta estreita e pelo caminho apertado (Mt 7.14). Portanto, peça, e o Senhor lhe mostrará o melhor meio de fazer Sua obra.

Além disso, buscar caminhos retos ajudará os perdidos à sua volta a tomarem sábias decisões, impedindo-os de ficar em dúvida na hora de dizer sim ou não a alguma proposta. Contudo, o início e o fim dessa busca devem ser a fé, uma vez que, caminhando retamente, jamais será feito o que vier à cabeça, impedindo o comprometimento com o maligno. Dessa forma, no momento da tentação, os que fizerem tal escolha evitarão, com a maior facilidade, o caminho mau e, com isso, não cairão em transgressão.

O Senhor enviará pessoas para usufruírem da nossa maneira de ministrar, haja vista que muitos estão manquejando na fé. Diante disso, se o que criarmos forem caminhos direitos, perfeitos e planos, os enviados não tropeçarão. Por essa razão, é importante termos a direção divina para desenvolvermos o nosso ministério, a fim de não somente caminharmos bem, mas também ajudarmos outros a não se desviarem da vontade do Altíssimo. Então, siga a orientação do Pai celeste.

Pelo texto que estamos estudando, entende-se que Deus deseja que todos sejam sarados. Logo, a nossa responsabilidade é muito grande, já que as veredas que criamos servirão de remédio para muitos. Todavia, se os caminhos que trilhamos forem escolhidos sem a ajuda dos Céus, não teremos a menor possibilidade de levar os que manquejam à cura, e a vontade divina terá sido desrespeitada.

A preocupação do Senhor de que a pessoa que manqueja não se desvie mostra que Ele não deseja que ninguém se perca eternamente. Na verdade, o Pai celestial está na obra de salvar e curar os fracos e perdidos. Ele já fez o necessário para que todos acertem o caminho; com a ajuda dEle, seremos sempre bem-aventurados em nossa missão.

O plano da redenção foi feito de modo completo e nele há tudo aquilo de que o ímpio necessita para ser salvo. Contudo, o modo como exercemos nosso ministério poderá ou não levar à salvação aqueles que ainda estão perdidos. Que grande oportunidade temos da parte do Senhor, não é verdade?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

VOLTE E VIVA!


Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados. 
                                                                                                                           Hebreus 12.12

Apesar de a comunhão com Deus fazer um grande bem a nós, há muitas pessoas deixando-se influenciar pelas mentiras do diabo e parando de buscar o Senhor. O inimigo adora quando isso acontece, porque, assim, ele pode invadir o coração do ser humano, levando-o a se afastar da verdade e cair em suas armadilhas. Ora, por que alguém que já foi iluminado e provou o dom celestial deixa o caminho da luz para andar nas trevas?

Quando nos convertemos, o primeiro amor nos fascina, por isso não medimos tempo para nos dedicar ao Senhor. Porém, com o passar dos dias, sem que percebamos, o inimigo consegue colocar em nós as suas “manhas”, levando-nos a deixar de servir a Deus como antes fazíamos. Uns ficam encantados com riqueza; outros, com o próprio pecado, e, então, eles se perdem.

O problema é que, em vez de se arrependerem sinceramente, muitos se tornam iguais aos religiosos idólatras, que perderam o sentimento de santidade e, por isso, não conseguem mais nada do Senhor. Na verdade, a pior cegueira espiritual ocorre dentro do chamado cristianismo histórico, em que as pessoas parecem servir a Deus, mas não O seguem como está prescrito nas Escrituras. Nesse caso, o diabo impera sem qualquer empecilho.

É necessário retornar à consagração e aos momentos alegres e duradouros de oração. Nossa alma precisa sentir saudade dos dias em que nos derramávamos diante do Pai e, depois, saíamos cheios de vigor, prontos para fazer a vontade dEle. Com a falta de comunhão, vem o erro, e o que antes era condenado passa a ser apreciado como se fosse lícito. Isso porque o diabo tem conseguido vencer muitos.

É preciso levantar as mãos de novo ¬– mãos santas, sem ira, contenda nem contaminação. Quem errou deve confessar ao Senhor e esforçar-se para não mais cair nas garras do inimigo. Temos a promessa da Palavra de Deus de que, se confessarmos os nossos pecados, o Senhor é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9). Então, se você caiu, confesse agora e seja perdoado.

Por não caminharmos com o Senhor, nossos joelhos ficam desconjuntados. Porém, a prática contínua da Palavra nos leva a ter nossas juntas bem ligadas e lubrificadas. No entanto, quem não tem feito nada, exceto aquilo que a carne deseja, fica “fora de forma” e acaba como os hebreus exortados no versículo. Portanto, aproveite! Agora é tempo de resolver isso.

Os que forem sábios aceitarão a recomendação divina. Aliás, tal conselho prova que não é somente a nossa alma que sente saudade da comunhão com o Pai, mas Ele também sente falta daqueles momentos em que nos abríamos diante dEle. Em Cantares 5.16, Deus diz que a nossa voz é suave aos Seus ouvidos; logo, Ele quer escutar a nossa oração.