terça-feira, 28 de agosto de 2012

AS CHAVES DA MORTE E DO INFERNO

E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno. 
                                                                                                                                                                                  Apocalipse 1.17,18

O Senhor Jesus Se deu a conhecer a João em Seu estado glorioso, levando o apóstolo a cair aos Seus pés como morto. Com certeza, isso – ou algo ainda mais forte – também aconteceria conosco. Devemos saber que, quando a glória divina for revelada, na volta de Cristo, a humanidade perdida irá lamentar-se para sempre por não ter dado ouvidos ao que a Santa Palavra diz – inclusive alguns cristãos, que, infelizmente, também irão lamentar-se para sempre (Mt 7.21-23).
Jesus confortou o apóstolo e disse que ele não deveria temer, apresentando-Se como o Primeiro e o Último. De fato, antes dEle, não houve nada, pois Ele é o Princípio de tudo, e, depois dEle, também não haverá, visto que é o Último. O Mestre é desde o princípio, junto com o Pai e o Espírito Santo (1 Jo 1.1). Isso nos faz descansar na Sua promessa, preparando-nos para o grande encontro, quando, eternamente, estaremos ao Seu lado.
Além disso, Jesus é o que vive. Apesar de ter sido morto para nos salvar do pecado, Ele, agora, está vivo para sempre. Também viveremos com Ele na eternidade, e os que já estiverem mortos serão chamados do pó da terra, para, com corpos glorificados, viverem eternamente no Seu Reino de amor e luz. No entanto, os que se perderem sofrerão para todo o sempre.
O Senhor disse que tem Consigo as chaves da morte e do Inferno. Ele as tomou das mãos de Satanás, o qual, agora, não pode fechar a própria casa nem guardar a sua natureza – a morte. O Pai deu a Jesus toda a autoridade nos Céus e na Terra, estendendo-a também aos membros do Corpo, autorizando-os a usar o Nome de Cristo para expulsar demônios e curar enfermos.
Por essa razão, a Igreja precisa acreditar no que o Mestre disse e invadir os territórios que o inimigo ainda ocupa, uma vez que as portas do Inferno não prevalecerão contra Ela (Mt 16.18b). Porém muitos salvos têm permitido que os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e a ambição sufoquem a Palavra, deixando-A infrutífera. Temos de ser uma boa terra, na qual a semente produza a 30, a 60 e a 100 por 1 (Mc 4.20).
O Salvador não somente manda no Seu Reino, mas também controla o império do inimigo. Ele tem as chaves de operação desse perverso governo. Logo, basta estarmos em comunhão com Ele, seguindo Suas ordens, para que possamos realizar a obra de modo completo, crendo que, nos Céus, receberemos a recompensa.
A mensagem para a Igreja do Senhor é esta: avance destemidamente, em busca dos que estão presos no pecado e em outros erros, pois o Senhor cuidará de você!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FORMANDO O CARÁTER CRISTÃO


Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.
                                                                                                                     Provérbios 23.13,14

Assim como as crianças precisam de ensinamento, os novos convertidos também. Eles são comparados a recém-nascidos; por isso, a vara – a Palavra de Deus – não pode ser retirada deles. Não há uma só pessoa que, sendo novata na fé, não tenha momentos em que suas ações mais parecem como as de uma criança. Logo, é bom não nos esquecermos dos primeiros dias em que começamos a andar na fé, quando o Senhor nos tratava com paciência de Pai.

Às vezes, achamos que estamos sendo por demais zelosos e rigorosos, mas a verdade é que a disciplina faz bem para os novatos na fé. Se eles não forem ensinados sobre o modo correto de proceder, crescerão com maus costumes e, então, farão algo que envergonhará os outros membros da família divina. O pior é que, dependendo da gravidade do ato, a salvação poderá até estar em perigo.

Por essa razão, fustigá-los com a vara é o que a Bíblia nos recomenda. Temos de ser firmes e sábios; porém, ao mesmo tempo, é preciso gerar, no recém-chegado ao Corpo de Cristo, o temor à vara – à Palavra. O “evangelho da facilidade” ensina que Deus releva os erros dos Seus filhos, mas isso é mentira, pois sabemos que daremos contas dos nossos atos. Jesus, em contrapartida, falou sobre o ranger de dentes e o fogo eterno, mostrando que haverá sofrimento para os rebeldes (Mt 13.42,50).

O Altíssimo sabe guardar os que aprendem Suas lições e garante que o recém-convertido não morre por ser fustigado com a vara, ainda que fique triste por um tempo. O importante é que, depois, aprende-se que é preciso haver respeito pelos assuntos divinos e pelo próximo. Portanto, jamais deixe de repreender com severidade quem começa a brincar com o dom de línguas e outras virtudes divinas, por exemplo.

O que é melhor: fazer o neófito sofrer um pouco com a repreensão ou deixá-lo crescer sem disciplina, desonrando a mensagem bíblica? Ora, assim como procedemos com a criança mal-educada, que não respeita o direito do próximo, fala alto, pronuncia palavras feias e faz coisas que envergonham seus pais, devemos fazer com o recém-chegado à família de Deus, evitando deixá-lo agir como tolo.

Na verdade, o Senhor ensina a castigar a criança com a vara a fim de que ela não vá para o Inferno. Isso porque, se não ensinamos a quem se converte a verdade e o modo correto de comportamento dos salvos, podemos entregá-lo ao inimigo. Depois, de quem será requerida tal perdição?

É claro que em tudo o que fazemos para o Altíssimo tem de haver sabedoria e direção do Céu, pois, sem elas, podemos exceder na aplicação da disciplina. Por isso, não há nada melhor do que dar bom exemplo, o que ajudará na formação do caráter cristão.