sábado, 8 de setembro de 2012

NÃO À ELEIÇÃO DO HOMEM

E sucedeu, depois da morte de Josué, que os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR, dizendo: Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para pelejar contra eles? 
                                                                                                                                                                                 Juízes 1.1

Um grande erro é tratar a obra de Deus como se faz na política, pois o homem natural não pode decidir os assuntos do Senhor. Ninguém deve enganar-se pensando que alguém, por ser culto, mais experiente ou carismático, está apto a dirigir uma obra. A própria Bíblia nos dá o claro exemplo de Eliabe – o filho mais velho de Jessé –, que, embora possuísse todos os predicados que o homem possa ter, não foi o escolhido do Senhor; afinal, diferentemente, Ele vê com o coração (1 Sm 16.7).
Após a morte de Josué, os filhos de Israel foram tementes ao Senhor e, ao mesmo tempo, sensatos em consultar Aquele que tem todo o conhecimento. Com a decisão divina, jamais haverá erro ou equívoco! Além disso, o Senhor não tem compromisso com a pessoa que se faz líder ou é eleita por quem a ela se afeiçoa. Quem não teme o Senhor se junta aos autoproclamados profetas; porém, sem a aprovação do Pai celeste, o que acontecerá com tal “ministério” será desastroso.
Jamais siga aquele que trai o plano divino, criando, por exemplo, a própria igreja. Temos a lição dos que se juntaram a Datã e Abirão - que, por rebeldia, foram engolidos com seus familiares quando o chão se abriu, pela ordem do Senhor (Nm 16.31-33). Ora, Deus cuida da Sua obra, e ninguém pode desafiá-lO. Quando for direção do Senhor a saída de alguém a fim de criar outro ministério, a igreja será usada para abençoar tal ação divina. 
O fato de o rebelde procurar os membros da antiga congregação e abrir sua “igreja” perto da outra prova que sua atitude não é obra divina, pois o Senhor não é Deus de confusão (1 Co 14.33). O mesmo se pode dizer de quem critica outra igreja ou “faz” sua obra apontando pretensos erros. Será que, de fato, essa pessoa teme o Altíssimo? 
Os israelitas não procuraram o Senhor para saber quem seria o sucessor, mas quem combateria primeiro. A visão deles foi a do Reino, e não a do egoísmo ou do interesse próprio. Quem pensa somente em si está fora de juízo, pois o combate é contra as forças das trevas (Ef 6.12). Além disso, como ficarão os que se metem na luta se não foram chamados para guerrear? 
Será que Deus não pensou bem quando chamou e usou alguém para realizar Sua obra e, agora, vendo que Sua atitude não foi boa, comissionou algum “iluminado” para consertar o que Ele fez sem perícia? Sem dúvida, quem se separa, por exemplo, busca o próprio interesse! Além disso, o Todo-Poderoso jamais chamaria alguém para fazer a mesma obra delegada a outro servo Seu. Se fosse dEle a chamada, a Palavra de Jesus não estaria sendo observada, pois vinho novo se coloca em odres novos (Lc 5.37).

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A CHAVE DO SUCESSO

O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
                                                                                                                                                   Provérbios 1.7

Em Sua misericórdia, o Senhor usou Salomão para explicar a necessidade de se respeitar a Palavra de Deus – respeito esse que se traduz em obediência, em se curvar diante do que Ele diz, aceitando Sua declaração como verdade máxima. Nos versículos de 2 a 6 do primeiro capítulo de Provérbios, Salomão fala de prioridades para que se obtenha sucesso, as quais não terá quem não tiver tal temor.
Ninguém conseguirá a verdadeira sabedoria e instrução se desprezar o que o Criador declara – e não há como obtê-las de outras fontes. O máximo que se consegue é o acúmulo de boas informações. No entanto, por meio desse versículo, vemos como o Senhor deseja que Seus filhos tenham pleno conhecimento da sabedoria e dominem a instrução. Ele deu essa dádiva a Salomão, fazendo dele o homem mais sábio (1 Rs 3.6-12), e agora estende o mesmo favor a nós.
Mesmo sendo salvo e cheio do Espírito Santo, é preciso ter as palavras da prudência, a qual tem a sua própria ciência. O prudente jamais cairá nas mãos do inimigo, que sempre procura um meio de nos derrubar, fazendo ofertas mirabolantes e se esforçando para nos ter de volta. Ele sabe que, com o conhecimento destinado a nós, seremos uma grande ameaça aos seus planos imundos. 
Durante a pregação do Evangelho, o Senhor derrama copiosamente chuvas de entendimento. De fato, um culto dirigido pelo Santo Espírito é como uma verdadeira torrente de instrução do entendimento. No entanto, quem não tem o temor de Deus sente apenas emoção. Ora, lágrimas, bons propósitos e orações sem poder nada produzem. É preciso que aprendamos como entender o que nos está sendo revelado, pois a nós os mistérios do Reino dos Céus são descortinados.
São muitas as revelações que o nosso Deus nos dá. Ele fala da instrução da justiça – nossa ação sobre Sua revelação – e do juízo – o que Jesus fez por nós. Além disso, revela-nos a instrução da equidade, o tratamento igual a todos. Esses são detalhes que nos farão ser produtivos e, ao mesmo tempo, livres da condenação. Lembre-se de que precisamos disso nesta vida e na vindoura, pois essa comida jamais perece (Jo 6.27).
Temer o Senhor dará prudência aos simples e conhecimento e bom juízo aos jovens. Tudo isso para que o sábio – o salvo – tenha capacidade para ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquira sábios conselhos, podendo entender provérbios e suas interpretações, como também compreender as palavras dos sábios e suas adivinhações.