E teve Davi conselho com os capitães dos milhares, e dos
centos, e com todos os príncipes; e disse Davi a toda a congregação de Israel:
Se bem vos parece e se vem isso do SENHOR, nosso Deus, enviemos depressa
mensageiros a todos os nossos outros irmãos em todas as terras de Israel, e aos
sacerdotes, e aos levitas com eles nas cidades e nos seus arrabaldes, para que
se ajuntem conosco. 1 Crônicas 13.1,2
Quem repara como os sábios vivem tem toda a probabilidade de se tornar sábio
também. Em se tratando de alguém que o Senhor está usando, essa possibilidade
aumenta – e muito –, pois, atrás do que ele faz está a mão divina. Mas o melhor
mesmo é sempre se deixar ser ensinado pelo Senhor. A verdade é que os planos
dEle para cada situação podem não ser os mesmos, ou pode haver algum perigo em
certos momentos.
Davi foi chamado pelo próprio Deus de um homem segundo o Seu coração
(At
13.22). Isso nos dá a entender que ele consultava o Altíssimo
e assumia a direção dada. Se o Altíssimo nos fala por Si mesmo, ou responde
algum pedido que fizemos, não é bom deixarmos de assumir o que Ele diz. Quem
sempre der a Deus o senhorio sobre suas decisões será bem-sucedido.
A consulta que o filho de Jessé fez aos que aderiram a ele para o fazerem
rei colocava seus subordinados como responsáveis por ouvirem do Senhor e
decidirem juntamente com ele. Isso não é falta de fé, e sim prudência, pois, no
ardor da batalha, é possível que não tenhamos ouvido bem sobre quando tomar
certa atitude, em que lugar e por qual razão. Agora, mesmo em uma proposta, a
responsabilidade é nossa.
Ser humilde sempre deve ser a marca dos que fazem a vontade divina
(1
Pe 5.5). Porém, até para mostrar-se com essa qualidade o
servo do Senhor deve procurar dEle o momento certo para assim proceder. A
Palavra declara que os filhos não podem ver a nudez dos pais
(Lv
18.7). Isso significa que, se você sempre se mostra em
dúvida, os que estão ao seu serviço podem ter uma impressão ruim a respeito da
sua liderança.
Davi queria um reino que tivesse o consentimento de todos, pois a aprovação
do Senhor já havia obtido. Com isso, faria com que todos fossem responsáveis
com ele nas resoluções tomadas. É bom levar todos ao mesmo sentimento, pois,
assim, você anula a ação de alguns fracos de mente ou dominados por torpe
ganância.
Não é bom ter algum grupo ressentido sob o seu governo, porque, quando você
menos espera, essas pessoas podem sublevar-se e não
aceitar mais a sua autoridade sobre elas – o que lhe causará
certo constrangimento, prejuízo ou dor. Além disso, quando o líder tem de
esconder algo dos liderados, isso não vem do Senhor.