terça-feira, 17 de junho de 2014

PARA O QUE DEUS O CONSTITUIU?


 (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem. Romanos 4.17

Depois da salvação, é importante saber para o que fomos constituídos no Reino de Deus. Certamente, o Senhor não nos chamou para ficarmos “sentados na fé”, mas, sim, cumprirmos Seus mandamentos. Para isso, Ele nos fez reis e sacerdotes, herdeiros e embaixadores de Cristo (Ap 1.6; 2 Co 5.20). A nossa missão é muito grande, nobre e preciosa; por isso, não podemos estar em pecado. Com dignidade real, Ele espera que Lhe sirvamos de maneira imaculada.
Isso aconteceu a Abraão, por Ele ter crido no Senhor Deus. Ele foi envolvido pela santidade divina, pois o seu ato de crer foi imputado como justiça (Rm 4.3). A mesma coisa pode ocorrer com você também, tendo em vista que àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça (v. 5). Se crer no que o Pai lhe diz, você chegará à medida exata de fé, onde Ele poderá cumprir o que lhe tem prometido (Ef 4.13).
A grande tragédia de uma pessoa é não acreditar no que o Altíssimo lhe diz. A maioria garante que crê, mas isso é só um assentimento mental, pois, ao mesmo tempo, age como se Ele fosse um ilustre ausente em sua vida, abrindo-se para as operações demoníacas. Portanto, decida crer – fazer o que lhe é indicado na Palavra – e veja que o Senhor jamais deixará de cumprir o que tem declarado a seu respeito.
Se Abraão não tivesse decidido crer no que Deus lhe dissera, ele não teria sido pai de uma numerosa multidão. Pelo lado natural, isso parecia impossível. Ele sabia que o seu corpo estava amortecido, e sua mulher, Sara, também idosa, era estéril. No entanto, ao crer em Deus, foi vivificado. A bênção alcançada por ele não foi só para que Isaque viesse dos seus lombos, mas estendeu-se ao patriarca, a fim de, depois que Sara morreu, viesse a se casar de novo aos 137 anos.
Quetura, a nova mulher de Abraão, devia ser jovem, pois teve seis filhos, sem contar que a Bíblia não fala de filhas. Além disso, Abraão teve mais filhos com suas concubinas (Gn 25.1-6). Ainda hoje, Deus vivifica os mortos, ou a parte que está amortecida. Não há razão para ninguém “jogar a toalha” e confessar que o seu tempo passou, pois, se for plano do Senhor e a fé chegar até a esse ponto, a pessoa pode estar certa de que o mesmo poder divino operará em seu favor.
É importante notar que o Altíssimo afirmou que Ele chama à existência as coisas que não são. Alguém pode até dizer que isso é óbvio, porque Ele é Deus e, por isso, tem poder para realizar qualquer coisa. Porém, ao nos revelar esse fato, o Senhor está dizendo que nós também podemos fazer o mesmo. No entanto, Jesus disse que só podia executar algo – chamá-lo à existência – se visse o Pai fazer tal coisa (Jo 5.19). É preciso ouvir – ver – o que Ele faz.
Não podemos brincar de fé, pois somos ordenados a fazer as mesmas obras que Jesus fazia (Jo 14.12). Veja que isso é mandamento e, se não quiser ter problemas no Dia do acerto de contas, trate de colocar a sua fé em ação. Quem crê não mede dificuldade, mas a soluciona.

domingo, 15 de junho de 2014

DEUS ATENTOU PARA VOCÊ


Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. Lucas 1.25

A dor de Isabel era muito grande, mas ela se realizou com a notícia vinda de Deus de que ficaria livre do seu problema, pois o Altíssimo estava concedendo-lhe o tão sonhado filho. Isso nos leva a crer que ninguém deve desprezar o dia em que o Senhor atenta para sua vida, pois Ele está preparado para fazer algo grande. Ao recebermos o entendimento pela Palavra, que é como Deus Se comunica conosco hoje, seremos atendidos em nossa súplica.
Deus conhece tudo e tem prazer em atender aos desejos dos Seus amados. Além disso, nada passa despercebido aos Seus olhos; Ele vê nossas lágrimas e escuta nossas orações. Aqueles que se rendem ao Pai, cumprem Seus mandamentos e se esforçam para jamais desobedecer-Lhe são bem-sucedidos em tudo, e, por fim, quando forem visitados por Ele, se aceitarem Sua oferta, haverão de receber tudo o que Deus lhes está dando.
É no dia da visitação do Senhor que aprendemos o que Ele deseja para nós, e, se cremos e aceitamos Sua vontade, a obra é feita. Essa visitação ocorre quando Ele bate à porta do nosso coração e nós a abrimos; então, Ele entra e ceia conosco (Ap 3.20). No momento em que nos alimentamos do que o Altíssimo nos oferece, entendemos o que pertence a nós e, se pedirmos – determinarmos que aquilo seja real em nossa vida –, a bênção nos é dada no mesmo instante. Quem crê vê a glória de Deus.
O nosso Pai nos tem preparado muitas dádivas. Sem dúvida, Ele não gosta de ver nenhum dos Seus filhos sendo tocado pelo inimigo, vivendo mal ou sofrendo. Porém, como Jerusalém, não temos entendido o tempo da nossa visitação; com isso, os dias passam, e não nos acertamos na vida. Quando entendemos que a nossa paz é devida, entramos no caminho em que o Pai pode cumprir o que tem planejado para nós.
Nas Escrituras, há provas em abundância de que o Altíssimo é especialista em operar milagres na vida daqueles que temem Seu Nome. A única condição, entretanto, é crer no que Ele diz. Portanto, não há outro meio de ser ajudado por Deus. Fique atento, pois o diabo usa as mais diversas pessoas, inclusive pregadores, a fim de nos levar para a incredulidade. Quem diz que crê em Deus, mas não age, faz menos do que os demônios (Tg 2.19).
Por fim, o cristão deve sair do sono da morte – a natureza de Satanás –, que, infelizmente, tem dominado muitos servos de Deus. O profeta Isaías foi usado para dizer ao povo santo que despertasse e se levantasse, porque a luz do Senhor já estava vindo (Is 60.1), e ela veio. No entanto, parece que os salvos não creem que isso é verdade e, em vez de crerem no que Jesus fez, ficam procurando novidades em todas as partes. Ora, tudo o que precisamos está na Palavra de Deus.
O Salvador não fracassou em Sua missão, tampouco o Pai planejou um remendo para a obra de Jesus. Ele veio para tomar o nosso lugar, levando sobre Si todo o nosso fardo – pecado, doenças e demais sofrimentos (Is 53.4,5). Quando ressuscitou, Ele tomou as chaves da morte e do Inferno das mãos do diabo, dando fim ao nosso cativeiro (Ap 1.17,18). Foi isso que Ele mandou pregarmos.