segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O SEGREDO DE ANA


Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente. 
                                                                                                                                1 Samuel 1.10

O exemplo de Ana deve ser analisado e seguido. Ela não se deixou levar pelo lado natural das coisas, mas fez algo que a tornou uma heroína da fé. Todos têm sua oportunidade de também fazer algo que os destacará dentre os demais. No entanto, muitos se deixam vencer pelo cansaço, pelas tentativas frustradas e pela falta de resposta de Deus. Já os que vivem da fé nunca aceitam um “não” como resposta.

A primeira atitude boa que Ana tomou foi levantar-se e buscar a presença divina. Não há problema que Ele não resolva, não há dor que o Altíssimo não cure nem promessa que Ele não cumpra. Portanto, analise qual é sua dificuldade – o que o tem atrapalhado –, levante-se com coragem e, decididamente, dê o primeiro passo em direção à solução. Ficar parado e, ao mesmo tempo, aceitar o que contradiz a Palavra são atitudes que não o levarão a lugar algum.

Quando a alma está amargurada, a libertação pode estar perto; quando a noite é mais escura, o amanhecer está mais perto. Sendo assim, não se deixe levar pelas mentiras do inimigo nem dê a ele a oportunidade de frustrar seus planos. Seja firme na fé e não olhe para o que aparentemente é verdade, mas, sim, para o que, de fato, é a verdade. Ana não ficou sentada, frustrada, mas se levantou para cumprir o plano divino.

O caso de Ana não era brigar com seu esposo – Elcana – ou com a outra esposa dele, Penina; seu problema tinha de ser resolvido com o Senhor. Na realidade, Ana sabia que o plano de Deus não podia ser frustrado devido à sua esterilidade. O mesmo precisa ocorrer com você, pois o que tem sentido ser do Pai é o que Ele quer fazer para honrar o que declarou a seu respeito. O Criador o ajudará e cumprirá a vontade divina em sua vida se você se assumir diante dEle.

Não é preciso ensinar ao Senhor, pois Ele tudo sabe. Se Ana não tivesse orado com fé e determinação, aberto o coração até o ponto de não ter mais palavras, mas lágrimas, não teria conseguido o cumprimento da promessa do Altíssimo. Para ela, não importava o problema físico, pois o Deus a quem amava era poderoso para curá-la e fazer dela uma amável mãe de família. Ela teve seu desejo realizado porque orou e não desistiu.

Interceda você também! A oração da fé feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16b). Os que são de Deus já venceram a carne, o pecado e as demais operações do inferno. Siga o exemplo de Ana, que, mesmo com amargura de alma, orou. Não deixe nada o impedir de se firmar na fé. O Altíssimo sempre será com os que creem na Sua capacidade de fazer justiça e operar maravilhas.

domingo, 9 de setembro de 2012

DUAS PERSONALIDADES, DUAS DECISÕES


Então, levantaram a sua voz e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra; porém Rute se apegou a ela. 
                                                                                                                                               Rute 1.14

Cada pessoa se distingue das outras por suas reações internas. Apesar de Orfa amar a sogra e chorar por ela, não demonstrou o mesmo amor de Rute. Sem dúvida, há muitos que nos amam de fato, porém seus interesses falam mais alto. Há algumas pessoas que gostariam de ver os perdidos se rendendo aos pés do Salvador, entretanto, se o Senhor Deus as chamar  aos campos missionários, elas dirão não.

Como há indivíduos que se deixam enganar por aquilo que o mundo lhes oferece! Ao perceber que Rute não fez a pior decisão, é possível Orfa ter-se lamentado por toda a eternidade. Posteriormente, Rute veio a ser a avó do rei Davi e ancestral do Filho de Deus. Ela abdicou do que parecia ser sua felicidade, mas o Senhor soube recompensá-la. Assim também acontecerá com todo aquele que amar a Deus mais do que a família, os seus projetos e as demais coisas: o Senhor lhes dará a coroa da vida (Ap 2.10).

Não adianta levantar a voz em oração e chorar, dizendo ao Senhor que O ama acima de tudo; o importante é provar que O ama de verdade. Rute se apegou a Noemi, pois era sensível ao amor de Deus. Não deixe de se apegar ao Altíssimo e fazer o que Lhe agrada. Quem servir a Ele de todo o coração experimentará o quanto é vantajoso cumprir a vontade divina. Não há uma só pessoa que se arrependera de ter confiado no Senhor.

Orfa não era má, mas carnal, e pessoas assim não conseguem prosseguir na fé. Quando tudo vai bem, elas estão ao lado do Senhor, mas, se a situação se inverter e alguma crise surgir, deixam de lado Aquele que pode ajudá-las e procuram outros lugares. Que vergonha! Não somos como certos animais que ficam à procura de algum vermezinho para se alimentar. Somos seres a quem o Senhor destinou o Reino!

Rute disse: O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu (Rt 1.16b,17a). Que confiança no Deus de Noemi! Que visão do poder do Altíssimo ela teve! Ao seguir uma idosa, aquela nora não pensou em sua mocidade, que poderia perder-se. Os que pensam nas coisas naturais nada conseguirão do Criador. Quantos foram chamados para uma grande obra, mas, hoje, nada conseguiram? Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1 Jo 2.15b).

Quem decidir obedecer ao Senhor provará que teve um lucro muito maior em relação aos que se acovardaram e não cumpriram a ordenança dada. O Pai celeste nos chama, convida, equipa e envia; muitos, porém, encontram algo “mais importante” a fazer do que acreditar na Palavra de Deus para eles e, consequentemente, perdem a grande oportunidade da vida.

sábado, 8 de setembro de 2012

NÃO À ELEIÇÃO DO HOMEM

E sucedeu, depois da morte de Josué, que os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR, dizendo: Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para pelejar contra eles? 
                                                                                                                                                                                 Juízes 1.1

Um grande erro é tratar a obra de Deus como se faz na política, pois o homem natural não pode decidir os assuntos do Senhor. Ninguém deve enganar-se pensando que alguém, por ser culto, mais experiente ou carismático, está apto a dirigir uma obra. A própria Bíblia nos dá o claro exemplo de Eliabe – o filho mais velho de Jessé –, que, embora possuísse todos os predicados que o homem possa ter, não foi o escolhido do Senhor; afinal, diferentemente, Ele vê com o coração (1 Sm 16.7).
Após a morte de Josué, os filhos de Israel foram tementes ao Senhor e, ao mesmo tempo, sensatos em consultar Aquele que tem todo o conhecimento. Com a decisão divina, jamais haverá erro ou equívoco! Além disso, o Senhor não tem compromisso com a pessoa que se faz líder ou é eleita por quem a ela se afeiçoa. Quem não teme o Senhor se junta aos autoproclamados profetas; porém, sem a aprovação do Pai celeste, o que acontecerá com tal “ministério” será desastroso.
Jamais siga aquele que trai o plano divino, criando, por exemplo, a própria igreja. Temos a lição dos que se juntaram a Datã e Abirão - que, por rebeldia, foram engolidos com seus familiares quando o chão se abriu, pela ordem do Senhor (Nm 16.31-33). Ora, Deus cuida da Sua obra, e ninguém pode desafiá-lO. Quando for direção do Senhor a saída de alguém a fim de criar outro ministério, a igreja será usada para abençoar tal ação divina. 
O fato de o rebelde procurar os membros da antiga congregação e abrir sua “igreja” perto da outra prova que sua atitude não é obra divina, pois o Senhor não é Deus de confusão (1 Co 14.33). O mesmo se pode dizer de quem critica outra igreja ou “faz” sua obra apontando pretensos erros. Será que, de fato, essa pessoa teme o Altíssimo? 
Os israelitas não procuraram o Senhor para saber quem seria o sucessor, mas quem combateria primeiro. A visão deles foi a do Reino, e não a do egoísmo ou do interesse próprio. Quem pensa somente em si está fora de juízo, pois o combate é contra as forças das trevas (Ef 6.12). Além disso, como ficarão os que se metem na luta se não foram chamados para guerrear? 
Será que Deus não pensou bem quando chamou e usou alguém para realizar Sua obra e, agora, vendo que Sua atitude não foi boa, comissionou algum “iluminado” para consertar o que Ele fez sem perícia? Sem dúvida, quem se separa, por exemplo, busca o próprio interesse! Além disso, o Todo-Poderoso jamais chamaria alguém para fazer a mesma obra delegada a outro servo Seu. Se fosse dEle a chamada, a Palavra de Jesus não estaria sendo observada, pois vinho novo se coloca em odres novos (Lc 5.37).

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A CHAVE DO SUCESSO

O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.
                                                                                                                                                   Provérbios 1.7

Em Sua misericórdia, o Senhor usou Salomão para explicar a necessidade de se respeitar a Palavra de Deus – respeito esse que se traduz em obediência, em se curvar diante do que Ele diz, aceitando Sua declaração como verdade máxima. Nos versículos de 2 a 6 do primeiro capítulo de Provérbios, Salomão fala de prioridades para que se obtenha sucesso, as quais não terá quem não tiver tal temor.
Ninguém conseguirá a verdadeira sabedoria e instrução se desprezar o que o Criador declara – e não há como obtê-las de outras fontes. O máximo que se consegue é o acúmulo de boas informações. No entanto, por meio desse versículo, vemos como o Senhor deseja que Seus filhos tenham pleno conhecimento da sabedoria e dominem a instrução. Ele deu essa dádiva a Salomão, fazendo dele o homem mais sábio (1 Rs 3.6-12), e agora estende o mesmo favor a nós.
Mesmo sendo salvo e cheio do Espírito Santo, é preciso ter as palavras da prudência, a qual tem a sua própria ciência. O prudente jamais cairá nas mãos do inimigo, que sempre procura um meio de nos derrubar, fazendo ofertas mirabolantes e se esforçando para nos ter de volta. Ele sabe que, com o conhecimento destinado a nós, seremos uma grande ameaça aos seus planos imundos. 
Durante a pregação do Evangelho, o Senhor derrama copiosamente chuvas de entendimento. De fato, um culto dirigido pelo Santo Espírito é como uma verdadeira torrente de instrução do entendimento. No entanto, quem não tem o temor de Deus sente apenas emoção. Ora, lágrimas, bons propósitos e orações sem poder nada produzem. É preciso que aprendamos como entender o que nos está sendo revelado, pois a nós os mistérios do Reino dos Céus são descortinados.
São muitas as revelações que o nosso Deus nos dá. Ele fala da instrução da justiça – nossa ação sobre Sua revelação – e do juízo – o que Jesus fez por nós. Além disso, revela-nos a instrução da equidade, o tratamento igual a todos. Esses são detalhes que nos farão ser produtivos e, ao mesmo tempo, livres da condenação. Lembre-se de que precisamos disso nesta vida e na vindoura, pois essa comida jamais perece (Jo 6.27).
Temer o Senhor dará prudência aos simples e conhecimento e bom juízo aos jovens. Tudo isso para que o sábio – o salvo – tenha capacidade para ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquira sábios conselhos, podendo entender provérbios e suas interpretações, como também compreender as palavras dos sábios e suas adivinhações.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

POR QUE VOCÊ PECA?

Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando.
                                                                                                                                                            Deuteronômio 4.2

De acordo com a declaração contida na Bíblia, todo aquele que é nascido de Deus não peca (1 Jo 5.18). O Altíssimo planejou que jamais envergonhássemos Seu bom Nome que sobre nós é invocado e, assim, caíssemos em pecado. No entanto, por não examinarmos as Escrituras – que contêm a vida eterna e testificam a nosso respeito –, não cumprimos nosso dever. Com isso, o inimigo tem tido muito sucesso em manter o povo do Senhor longe da presença do Pai.
De maneira nenhuma, nem para livrar alguém de um perigo mortal, acrescente algo à Palavra. Se tiver de passar fome, faça isso de cabeça erguida, pois qualquer provação que lhe sobrevier jamais será superior às suas forças, e, ao mesmo tempo, o Senhor lhe dará o escape. Quem acrescenta algo à revelação cai nas mãos do destruidor, o qual não conhece compaixão nem misericórdia, uma vez que o plano dele é matar, roubar e destruir (Jo 10.10).
Em geral, os recém-chegados à família divina sofrem um tipo específico de tentação: o de diminuir o cumprimento da ordenança de Deus ou de se esquecer de muitas proibições. Por muito tempo, tais pessoas serviram aos caprichos do inimigo e, agora, acreditam que não conseguirão viver dignamente, obter sucesso ou a solução de seus problemas se não amenizarem alguma parte da Palavra que consideram rigorosa. Ledo engano! É assim que naufragam na fé.
Quem acrescenta ou tira algo do Verbo divino não consegue guardar os mandamentos, nem os negativos, de admoestação – não farás isso e aquilo –, nem os positivos, a fim de que se torne uma bênção. Quem age assim até declara que pode todas as coisas em quem o fortalece (Fp 4.13), mas continua fraco; diz que é tão forte, porém nada acontece. Nesse versículo de Deuteronômio, no entanto, o Senhor nos ensina o modo correto de vencer.
Como é triste ver cristãos enganados, cambaleando na fé, dominados por vícios e demais práticas erradas! Há pessoas que nunca sentem a presença de Deus, mas, se alguma vez o Senhor as visita, elas acreditam que Ele já lhes perdoou e, por isso, mantêm escondida em seu coração a maldade. De fato, o Altíssimo é fiel e justo para nos perdoar (1 Jo 1.9), mas nosso desejo de não mais cometer aquele erro, nossa confissão pelo pecado e nossa recusa a nos entregarmos ao inimigo têm de ser verdadeiros.
Cristo pediu a João Batista que O batizasse, pois toda justiça teria de ser cumprida (Mt 3.13-15). O cristão precisa do batismo de arrependimento, santidade e transformação. Enquanto se cala no pecado, ele continua servo daquele demônio que o levou ao erro. Acorde! Você é possessão redimida e, para tanto, precisa consertar-se com Deus imediatamente.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DOS ESTATUTOS E DOS ENSINOS

Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos dá. 
                                                                                                                   Deuteronômio 4.1

Nos tempos bíblicos, o Altíssimo usou Moisés para chamar a atenção de Israel a respeito do conjunto de leis que Ele deu ao Seu povo e das declarações sobre a posição dos israelitas diante de todas as coisas, nos Céus e na Terra. Hoje, a Igreja do Senhor Jesus é o povo de Deus. Devemos imediatamente aceitar e cumprir a revelação quando o Altíssimo nos faz entender alguma proibição, quando manda que façamos algo ou fala do que somos ou temos em Cristo.
De acordo com a passagem de Deuteronômio 4.1, ao ouvirmos o que a Palavra declara, de pronto alcançamos três grandes bênçãos: entrar na terra que o Senhor nos dá, possuí-la e viver nela. Quem não atenta para o que o Espírito Santo faz chegar ao seu conhecimento deixa de ser um instrumento da justiça divina, e, então, as setas enviadas pelo maligno conseguem atingi-lo. Muitos cristãos têm sofrido diversos ataques infernais, e o pior é que tais pessoas não estão sequer interessadas em mudar seu modo de vida. É triste, mas elas continuarão indo de mal a pior.
A primeira razão de Israel ter de ouvir e cumprir o que lhe fosse revelado era para que entrasse na Terra da Promessa. Ora, Canaã é comparada ao mundo espiritual – o Reino de Deus, onde entramos quando obedecemos à revelação da Palavra. Existem muitas pessoas apenas na porta da casa do Senhor, por isso não desfrutam de conforto, prosperidade, amor e demais bênçãos a que têm direito.
Nossa segunda incumbência é viver a Verdade, esse Reino fantástico, no qual seremos libertos de todas as opressões. Infelizmente, porém, grande parte do povo de Deus não quer, de fato, a libertação. Muitos estão satisfeitos, por exemplo, com os problemas, as dores e a escassez de recursos; por isso, jamais entram no Celeiro do Senhor para desfrutar das bênçãos que estão lá à espera deles.
Outra responsabilidade que temos é a de possuir a terra; para isso, não podemos deixar o inimigo impedir nosso avanço. De fato, isso não poderá acontecer porque a Palavra declara em Hebreus 10.39a: Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição. Há quanto tempo você espera pela resposta divina? Não é hora de dar um basta no que não presta e possuir a terra – o mundo das promessas de Deus? Por que se contentar com tão pouco, se o Senhor lhe deu o Seu tudo?
O Pai celeste quer que tenhamos uma vida digna, vitoriosa e realizada (Jo 10.10). Diante disso, seja diligente, pois quem não se tornar um servo obediente jamais terá o Senhor, de fato, como supridor de suas necessidades.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O LIMITE DA IRA

E Moisés, ouvindo isto, Arão foi aceito aos seus olhos. 
                                                                                                     Levítico 10.20

O coração do homem que teme ao Senhor, por mais santo que seja, fica irado com o que é errado. Entretanto, ao mesmo tempo em que a revolta preenche o nosso interior, precisamos lembrar-nos de que, muitas vezes, também fazemos o que não agrada a outras pessoas (Mt 7.3-5; Lc 6.41,42). Observando o que declara a Santa Palavra, podemos ajudar quem desliza na fé a se recuperar. O que não devemos é deixar o inimigo nos tornar agentes de sua vontade, já que somos autorizados a cumprir somente os planos divinos.
Sabemos que não há ninguém perfeito, mas todos devem buscar a perfeição (Mt 5.48). Por isso, precisamos ser zelosos com os assuntos divinos; de outro modo, seremos responsáveis pelos escândalos que certamente virão (Mt 18.7). Além disso, não podemos ser a causa do tropeço de nenhum débil na fé. Portanto, ao flagrar alguém em determinado erro, vigie para não exceder na ira e não ser achado culpado pelo que poderá suceder ao transgressor (Ef 4.26).
A santidade é uma virtude que todos devem buscar, e, para consegui-la, temos de nos esforçar e nunca utilizar a porta larga (Mt 7.13). Assim, tendo em mente que só devemos entrar e sair pela porta estreita – a divina Palavra –, antes de emitir qualquer julgamento, comprove se as coisas são como parecem. Nunca é bom tomar uma decisão sem refletir no que Deus diz sobre o assunto, pois quem fala de acordo com os oráculos divinos jamais irá equivocar-se.
Ora, em casos de difícil resolução, é preciso ouvir com atenção todas as explicações, porque, nem sempre, a verdade é o que parece ser. Também devemos ter cuidado para não sermos intransigentes com as pessoas, irando-nos a ponto de agir como um juiz. Lembre-se de que, se algum mal ocorresse conosco, certamente, gostaríamos que nos tratassem com brandura ao sermos repreendidos.
Na verdade, os únicos capazes de decidir um caso com justiça são os que conferem com a Palavra de Deus aquilo que ouvem; porém, todo cuidado é pouco. Para saber se as justificativas de um erro são plausíveis, verifique se elas satisfazem o coração magoado. Então, se sentir que a verdade ainda não foi totalmente dita, não se precipite em dizer que a pessoa obteve perdão. Isso porque ela pode convencer-se de que foi fácil ser perdoada, continuando na mentira, que irá levá-la à perdição. 
Os que mentem mostram que não estão arrependidos e que podem ter sentido apenas um grande remorso. No entanto, os que erram e realmente se arrependem são perdoados e jamais se esquecem do favor concedido. Além disso, quando alguém deseja o perdão, confessa tudo, independentemente do preço a ser pago, pois o que mais deseja é se livrar do erro. Não se esqueça de que, no Dia do Juízo, todo erro será revelado, mas não haverá mais perdão (2 Pe 2.1-4). Portanto, arrependa-se agora e livre-se da ira que, porventura, habita em você.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

GRANDE RESPONSABILIDADE


E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual maioral entre eles. 
                                                                                                                                  Números 13.1,2

Os 12 homens enviados à Terra Prometida como espias tinham uma grande responsabilidade, pois a felicidade deles e do povo dependia do que relatariam na volta. Deus esperava que eles olhassem a Terra segundo o Seu Espírito, já que, assim, voltariam com boas notícias, as quais intensificariam a fé do povo. Isso é o que devemos fazer em tudo o que o Senhor nos dirigir, procurando sempre o apoio e a ajuda dEle para cumprir o que nos for ordenado.

Toda missão que o Altíssimo nos dá é de grande responsabilidade. Logo, quem não a cumprir com a ajuda dEle fracassará, causando grande prejuízo a si mesmo e a quem lhe der ouvidos. Ora, o diabo não quer que o servo de Deus seja vitorioso na obra que lhe foi dada. Ao contrário, para ele, quanto mais você se amedrontar, melhor será, pois isso fará com que os planos divinos em relação à sua vida sejam impedidos.

Os espias estavam preparados para servir ao Todo-Poderoso, mas se deixaram convencer por Satanás. Então, cuidado, pois o inimigo ronda todo aquele que Deus levantou para realizar algo na Sua obra (1 Pe 5.8). Apesar de sermos chamados pelo Altíssimo e, aos olhos do mundo, estarmos capacitados para o arado, somente com a misericórdia divina e a ajuda dos Céus é que conseguiremos cumprir o que nos foi ordenado.

Quando Deus o enviar a certa região do país ou do exterior, vá. Se sentir a necessidade de se consagrar a fim de ser usado de modo diferente, não deixe o inimigo convencê-lo do contrário. Quem confiar na força do Espírito Santo chegará exatamente ao destino que o Senhor tem preparado para os Seus, porque, ao sermos dirigidos por Ele, passamos a ver as coisas como Ele as vê.

Se o inimigo vier com uma proposta de independência, não se insurja contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1), pois isso será um sinal de que seus interesses estão falando mais alto. Somente o Pai celestial tem o direito de escolher quem fará algo diferente dentro da Sua Igreja.

Os espias foram maus e aceitaram a impressão que o maligno os fez sentir. Com isso, desonraram a Palavra de Deus, fazendo toda a congregação se sentir traída (Nm 14.1,2). Como resultado, dez dentre eles – além dos demais homens que, naquele dia, tinham de 20 anos para cima – foram impedidos de entrar na Terra da Promessa e morreram no deserto (Nm 14.28-30).

Aprendemos, com isso, que a rebeldia exige um alto preço da pessoa que a cultiva, porque despreza a Palavra de Deus; portanto, não a tenha em seu coração. O ex-líder que se desviou, por exemplo, não serve para ser seu conselheiro, pois sabemos que de uma fonte amarga jamais sairá água doce (Tg 3.11,12). Seja sábio e siga a direção do Senhor.