sexta-feira, 5 de julho de 2013

Quem são os verdadeiros profetas?


Pr. Joseph Gomes
Responsável pela Igreja Internacional da Graça de Deus na África do Sul. É bacharel em Direito e em Teologia.
E-mail: josephgomes@ongrace.com.
Twitter: @prjosephgomes.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR (Jeremias 23.16).
Assim como os israelitas, todos nós desejamos receber revelações diretamente do Senhor. Em busca de palavras de conforto e esperança, damos ouvidos ao que qualquer um diz. No entanto, como saber se uma pessoa está, de fato, sendo usada por Deus?
Em primeiro lugar, é necessário avaliar seu comportamento. Se a pessoa fala em Nome do Senhor, mas não vive de acordo com a Palavra de Deus, não merece crédito. Da mesma forma, aqueles que contradizem ou distorcem o que a Bíblia declara não são confiáveis.
Por último, temos de contar com a ajuda do Espírito Santo. Quando estivermos em dúvida sobre aquilo que alguém diz ou ensina, precisamos orar para que o Espírito nos mostre a verdade e nos dê discernimento. Assim, ao lermos a Bíblia, devemos pedir a Deus que nos fale por meio dela.

PERFEITOS E PLENAMENTE CONVICTOS


Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus. Colossenses 4.12

No capítulo 4 de sua carta aos Colossenses, Paulo informa-os a respeito de Epafras, a quem definiu como servo de Cristo. É importante que alguém mais usado por Deus faça uma avaliação do seu trabalho no Senhor e o defina como servo dEle. Aquele que serve ao Criador de modo bíblico traz para si uma bênção muito grande, e só pode servir ao Altíssimo dentro do que Ele lhe der pela Sua Palavra.
Uma das coisas que chamou a atenção do apóstolo e fez com que a comentasse foi que Epafras combatia pelos seus irmãos colossenses em oração. A Escritura declara que aquele que se esquece dos seus é pior do que os incrédulos (1 Tm 5.8). É bom que façamos algo em favor do nosso povo; com isso, por extensão, podemos reivindicar a promessa que Paulo fez ao carcereiro de Filipos, ao dizer que ele e sua casa seriam salvos se cressem em Jesus (At 16.31).
Outra coisa que esse apóstolo disse a respeito de Epafras era que ele não combatia por coisas incertas. O amigo de Paulo tinha um propósito em mente ao lutar em prol do seu povo em oração. Ele queria que seus irmãos não perdessem nada do que podiam conseguir para serem vitoriosos. O mesmo deve fazer aquele que deseja, de fato, que os seus sejam abençoados, em vez de ficar pedindo, o tempo todo, que Deus abençoe o Seu povo. Atente para o fato de que ser específico em oração ajuda muito.
Um dos desejos que levava Epafras a orar era para que o seu povo fosse conservado firme. Ninguém obterá vitória no mundo espiritual se não estiver firme. Não podemos estar ao lado dos nossos o tempo todo; por isso, é necessário que estejam inabaláveis na fé, convictos dos seus direitos em Cristo e tenham experiência em usar a autoridade sobre os poderes do reino das trevas, a qual é conferida a todo aquele que crê em Jesus (Lc 10.19).
Para Epafras, os colossenses deviam ser conservados perfeitos. Ser inabalável é uma condição básica para alguém não ser enganado pelo maligno. Os que não são perfeitos na fé se deixam levar por doutrinas várias que, na maioria das vezes, têm origem no demônio. O diabo usa os ímpios – pessoas que não têm o temor de Deus –, a fim de nos informar de coisas que não são verdadeiras. Aqueles que são conservados perfeitos jamais tropeçam.
Por fim, o pedido que Epafras fazia a Deus e por ele combatia em oração era para que os colossenses estivessem plenamente convictos – consumados em toda a vontade de Deus. Se, hoje, fizermos uma pesquisa no meio dos salvos, veremos que a maioria não está nada convicta dos seus direitos em Cristo. Isso é mau, pois essas pessoas podem facilmente ser enganadas pelo adversário. Faço, portanto, minha a oração de Epafras a seu respeito, querido leitor!