sábado, 29 de março de 2014

APROVEITE O TEMPO


Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55.6

Buscar a Deus deveria constituir o propósito da nossa vida, ser o nosso alvo, pois somente o Criador tem a saída para todos os problemas. O divino convite está estendido a todas as pessoas e, por isso, não há como alguém que procura pelo Criador não encontrá-Lo. Porém, como o inimigo quer continuar oprimindo você, ele tentará entretê-lo de diversas formas, para que você não encontre o seu Pai.
Abraão teria sido mais um se não tivesse procurado o Todo-Poderoso. Ele vivia em uma região dominada pela idolatria, pelo misticismo e ocultismo. No entanto, não se deixou levar pelas mentiras do diabo e, por isso, um dia, ouviu a voz do Senhor chamando-o para deixar a sua terra e ir para onde o próprio Deus o levaria. Como deu atenção ao Onipotente, tornou-se uma verdadeira bênção para a humanidade (Gn 12.1).
Apesar da imoralidade e do pecado levarem as pessoas a procurar uma infinidade de atividades que não as satisfazem, os que se dedicarem a encontrar o verdadeiro Deus O acharão. Ele não está em alguma montanha nem em um templo, mas, sim, na Sua eterna Palavra, de onde Ele opera a Sua vontade (At 17.24). Quem encontra o Altíssimo se satisfaz por completo. Acha o bem quem acha o Senhor.
Aqueles que lhe dão ouvidos sempre serão bem-sucedidos. Agora, você jamais encontrará o Senhor se não crer no que Ele fala por meio das Escrituras. Quem despreza a voz do Altíssimo nunca aprenderá o Seu caminho ou desfrutará da Sua paz. Com Ele, está a cura para todas as doenças, a solução dos problemas e a realização completa na vida (Is 53). Feliz é aquele que não deixa o demônio convencê-lo das coisas do mundo e se dá a buscar o Senhor.
Se você não aproveitar o tempo permitido por Deus para conhecê-Lo, chegará o dia em que nada mais poderá ser feito. Perder o período da Sua visitação é desprezar a maior bênção da sua vida. Não há dinheiro, fama ou sucesso que sejam maiores do que ter o Altíssimo ao seu lado, operando em seu favor e suprindo todas as suas necessidades (Fp 4.19). Quem despreza a orientação divina chega à conclusão de que foi enganado pelo inimigo.
Não podemos desperdiçar a bênção de invocar o Senhor, pois Ele está à nossa disposição e mais perto de nós do que o ar que respiramos. Ele tem o poder para dar cabo a tudo o que nos oprime. Isso não é religião, pensamento positivo ou mensagem de alguém que quer ajudá-lo e não sabe como, mas a Palavra de Deus. Quem crê na Palavra da Verdade jamais se frustrará.
A orientação divina é para você invocar o Senhor. Isso acontecerá quando você entender que uma promessa bíblica lhe pertence. No momento em que você assume a revelação que lhe é dada, Ele o socorre. Os que encontram o Altíssimo se realizam por completo, pois já não haverá nenhuma falta em sua vida. Ora, ao ser atendido por Deus, você terá poder para desfazer qualquer mal que o ataca e atinge (Lc 10.19).

quinta-feira, 27 de março de 2014

O IMPÉRIO DA GRAÇA


Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça.  Romanos 5.20

Quando o homem ficou corrompido no pecado de Adão, o Senhor preparou a Lei e a entregou a Moisés para que a ensinasse aos filhos de Israel (Êx 24.12). Somente com ela, as ações do diabo seriam evitadas; mas, na verdade, pelo seu rigor, ninguém conseguia obedecer a ela como deveria. Porém, naquelas condições, era o melhor que os israelitas poderiam receber. No entanto, pelo fato de não segui-la totalmente, o povo ficou sem as bênçãos.
A Lei foi importante até a vinda de Jesus, e, em Cristo, todos os seus quesitos foram cumpridos (Mt 5.17). Hoje, não temos nada a ver com a Lei. No entanto, quatro itens ficaram para que observemos: abstenção das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas: adultério, fornicação, relação homossexual e demais desvios que estão incluídos na devassidão – falta de freio moral (At 15.29).
Por não terem nascido de novo, o que só passou a ocorrer com a salvação providenciada na morte do Senhor Jesus, os israelitas não conseguiam guardar os preceitos bíblicos, e, assim, a ofensa abundava. Hoje, isso não deve ocorrer em nosso meio, pois temos a graça de Deus operando em nosso favor, que é a maneira de Deus tratar conosco, membros da Nova Aliança (Hb 12.24). Somos salvos – perdoados, curados e libertos – por essa ação divina (Is 53).
Na Lei, a ofensa abundou, pois, além de ninguém conseguir cumpri-la, ela os acusava diante de Deus (Rm 3.20). Já na graça, temos o poder para nos livrar de toda opressão do inimigo e, ao mesmo tempo, Jesus como nosso Advogado, intercedendo por nós diante de Deus (1 Jo 2.1). No entanto, isso não significa que podemos pecar sem sermos apenados (Gl 5.13). Os que caírem e não se arrependerem, de fato, provarão a segunda morte (Ap 21.8).
Algo muito sério ocorre com quem se dá à prática dos quesitos negativos das leis de Moisés: o afastamento de Cristo. Misericórdia! O pior é que muitos não veem problema em se deixar influenciar por alguma proibição. Como consequência, o poder divino não opera neles. Quem cumpre os mandamentos agrada a Deus e fica liberto da ofensa que abunda pela Lei.
Na Lei, o pecado abundou, levando as pessoas à loucura. Porém, na Nova Aliança, superabundou a graça de Deus, levando as pessoas a agradarem ao Senhor. Essa é a diferença básica das duas instituições: o Antigo e Novo Testamento. Nenhum cristão em são juízo vai comemorar as festas judaicas, pois elas figuram o que havia de vir (Cl 2.16,17). Quem tem ensinado essa prática precisa arrepender-se urgentemente.
Agora, a orientação divina é para que desfrutemos da abundância da graça e do dom da justiça, pois, assim, poderemos reinar por Cristo Jesus (Rm 5.17). Entretanto, os que rejeitam a orientação bíblica de se afastar das práticas judaicas chegarão à conclusão de que se abriram ao inimigo. O desprezo à Palavra de Deus leva ao perecimento.