sábado, 21 de junho de 2014

ARMA EFICAZ


Invocarei o nome do SENHOR, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos. Salmo 18.3

Os salvos têm a seu dispor a faculdade de invocar o Nome do Senhor e, desse modo, serem livres de todos os males que os oprimem. Apesar de o Altíssimo habitar naqueles que O têm como Salvador e Senhor, faz-se necessário invocar esse Nome para derrotar o inimigo. Os que vivem esperando que o Pai os ajude ou faça algo por eles ainda não aprenderam que somos nós que, sob a direção divina, fazemos a guerra.
O Nome do Senhor é a arma eficaz que temos de levar sempre conosco. Não há demônio que consiga resistir a quem faz uso das prerrogativas que esse Nome lhe confere. Quando usamos o Nome de Jesus com fé, na mesma hora, colocamos o poder divino operando em nosso favor; com isso, a obra passa a ser do Todo-Poderoso. A autoridade de Deus está no Seu Nome, e, quando fazemos uso dele, é como se o Senhor fizesse a obra pessoalmente.
Ao fazer uso do Nome de Jesus, faça-o de todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças. Caso contrário, o inimigo não lhe obedecerá e continuará a fustigá-lo. A ordem deve ser dada com precisão e determinação, como o próprio Senhor fazia. Ele ordenou ao espírito mudo e surdo que dominava o garoto de Marcos 9, dizendo que saísse e não voltasse mais; por isso, o demônio obedeceu à ordem do Mestre.
O melhor momento para repreender o mal que o assedia é quando estiver em comunhão com o Senhor, ou quando sentir que chegou o momento de agir. A Palavra diz que o sábio sabe o tempo e o modo (Ec 8.5). Portanto, não fique brincando de orar ou repreender o maligno. Muitas vezes, o demônio parece bobo, mas a verdade é que ele está se fazendo de tal, pois é mestre em usar artifícios para continuar oprimindo suas vítimas.
Ao lançar mão do Nome do Senhor, considere a obra feita. Um dos cinco passos para recebermos a bênção, conforme Jesus ensinou em Marcos 11.22,23, é crer que será feito o que dissermos. Ora, se não aprender a acreditar que as suas ordens serão acatadas, o inimigo começará a fazer “corpo mole” e, por mais que você o repreenda, ele sabe que, em pouco tempo, você desistirá das suas determinações.
A operação de Deus se desenrolará após você ter dado sua ordem, se tiver agido sobre o que Jesus disse em João 14.13. Quando usamos o Nome de Jesus com fé, o Salvador garante que fará a obra para que o Pai seja glorificado no Filho. Sempre deve haver um propósito bem maior em suas petições, além da libertação do sofrimento, da cura ou qualquer outra bênção pleiteada: o Pai deve ser glorificado no Filho.
O salmista Davi, rei de Israel, provou, inúmeras vezes, que esse Nome era digno de louvor. Todos os salvos também devem e podem provar isso; desse modo, poderão ensinar a todos com mais convicção, levando-os a provarem o quanto serão bem-sucedidos fazendo uso dele. O Nome do Senhor é o segredo para vencermos sempre.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Mensagens do R.R.Soares - 18/06/2014 - 20/06/2014


18/06/2014 - ENFRENTANDO UM EXÉRCITO

Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria. Salmo 27.3

Nenhuma das diversas experiências que você teve aconteceu por acaso, desde as mais sérias ou emocionantes até as mais tristes ou pavorosas. Sem dúvida, o Senhor Deus, em Sua imensa e poderosa sabedoria, planejou que você as tivesse como parte do seu processo de aprendizado. Com isso, tenha certeza de que as situações que vierem também serão com a permissão do Senhor, para que o seu sucesso seja verdadeiro. Deixe-O ficar na direção da sua vida.
Não importa se é um exército de demônios que o assalta ou todo o Inferno que o cerca; Deus não deixará que venha sobre você provação alguma que seja superior às Suas forças e, com a tentação, Ele sempre lhe dará o escape (1 Co 10.13). Quem é servo do Senhor não deve responder a nenhuma ameaça com a força ou sabedoria que julga possuir, mas com o inesgotável e invencível poder do Nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
Nenhuma artimanha do Inferno impedirá a Igreja de Cristo em sua marcha triunfal para a vitória. Cumpre-nos tão somente seguir firmes, sem olhar para as intimidações e decepções que, infelizmente e certamente, teremos com a decisão de muitos. Estes se deixarão usar pelo inimigo, irão nos trair, caluniar e nos fazer muito mal. No entanto, a graça de Deus derramada sobre a nossa vida nos basta e nunca será revogada.
Portanto, não tema. Esse era o segredo daqueles que se tornaram campeões nos dias bíblicos. Eles foram firmes e valentes em todas as batalhas. O que lhes aconteceu é como exemplo do que ocorre hoje. Como o Altíssimo deu a vitória ao Seu povo naquele tempo, também nos dará agora. Somos destinados a levar adiante a Igreja do Senhor com a promessa de que as portas do Inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18).
Se a guerra estourar contra nós, não será por acaso. Entretanto, respaldados pelas declarações das Escrituras, devemos acreditar que é para o nosso bem. O Senhor está no controle de tudo, e Sua mão é tão poderosa hoje quanto no momento em que declarou haja luz, e assim foi (Gn 1.3). Ele pode e quer nos usar como fez com Moisés, Josué, os juízes e os demais servos fiéis ao Seu chamado. Não negue a sua fé em Cristo por nada.
Confie sempre no que a Palavra de Deus declara. A revelação é um caminho novo e vivo que Jesus abriu para você ir a Ele quando precisar (Hb 10.20). É assim que você se revestirá de força para derrotar o mal. O Todo-Poderoso garante que, mesmo se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, porque não pode negar a Si mesmo (2 Tm 2.13). O Pai nos ama e, ainda que O tenhamos magoado, não pode Se recusar a nos fazer o bem.
Deus jamais o deixará sem assistência. Os que, de fato, confiarem no Senhor verão que, embora o mal os cerque de maneira tal que pareça não haver saída, Ele não deixará que o cerco do inimigo prevaleça nem os derrote. O Altíssimo entrará em favor dos Seus, e tudo o que o maligno usar para oprimi-los será destruído completamente.

19/06/2014 - NÃO TEMA NUNCA

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Salmo 23.4

Todo servo de Deus precisa aprender que o plano divino para vida dele tem de ser guiado pelo Espírito Santo, o que prova que ele pertence ao Senhor (Rm 8.14). Isso é de uma importância tremenda, pois os que se rebelam contra essa ordem ficam desprotegidos. Ora, se o inimigo vê que você está agindo sob a sua direção e não a de Deus, ele pode aproveitar e atacá-lo. Não importa onde o Altíssimo o leve; Ele irá à sua frente para lhe dar sucesso total.
Esse assunto é de tamanha relevância, pois, na verdade, Deus está em todo lugar. O fato de Ele ir à sua frente significa que as portas se lhe abrirão como que automaticamente. Com o poder divino revestindo-o e fortalecendo-o, você será usado da mesma maneira que os heróis da fé o foram. Como é lindo saber essa verdade e não temer as armadilhas que se apresentam a nós durante a caminhada. Ao sermos guiados pelo Senhor, só colecionamos vitórias.
Isso não quer dizer que o Pai não nos dirigirá a lugares de onde o cristão “manhoso e infantil” de imediato reclamará. Quem procede de igual modo demonstra que ainda é criança na fé, não conhecendo o seu direito e o poder reservados em Cristo. O vale pode ser perigoso, onde a morte faz sombra, mas, com o Onipotente à sua frente, nenhum dardo satânico o atingirá. O segredo é obedecer e nunca temer o quadro que o demônio pinta.
O Altíssimo Deus ama todos, mas só pode ser com aqueles que creem em Sua Palavra e a confessam destemidamente. É por isso que temos de pregar o Evangelho e levar nossos familiares, amigos e demais pessoas ao conhecimento da Verdade, o qual não deve ser teórico, mas produto de suas batalhas e vitórias. A nossa luta não é contra ou a favor de religião alguma, pois os que se inclinam para tal discussão caem nas armadilhas do diabo.
Dentro da mensagem do Evangelho, precisamos aprender e ensinar que a “vara” da disciplina é para o nosso bem. Ela é a Palavra que nos repreende quando agimos errado e faz com que nos sintamos mal por darmos uma resposta dura, demonstrarmos falta de amor ou desperdiçarmos as oportunidades dadas pelo Altíssimo. Nunca recuse essa bendita “vara” nas suas costas, porque ela fará com que você seja um cristão exemplar em todas as ocasiões.
Quanto ao cajado, devemos desejar que ele sempre seja usado, pois nos dá prudência, sabedoria e nos livra dos ataques do maligno, além de espantar os “animais selvagens” que vêm para nos destruir. O cajado é pesado e, às vezes, quando é estendido por alguém, a fim de nos tirar de algum precipício, achamos até que ele nos machuca. No entanto, a Palavra declara que o Justo pode nos “ferir”, pois, ainda assim, irá nos favorecer como se recebêssemos um óleo precioso que a nossa cabeça jamais deve rejeitar (Sl 141.5).
Não há nada melhor do que o consolo do Senhor, pois é completo e satisfaz todas as nossas necessidades. Que, a partir de agora, você ame a “vara’’ da disciplina celeste e o bendito cajado do Senhor. Assim, o Altíssimo o protegerá e o consolará. Ora, os que são guiados pelo Espírito de Deus provam que são filhos de Deus (Rm 8.14).

20/06/2014 - E DEUS OS DESAMPAROU

Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó; porque se encheram dos costumes do Oriente, e são agoureiros como os filisteus, e se associam com os filhos dos estranhos. Isaías 2.6

Tudo o que está registrado nas Escrituras é para o nosso aprendizado. Por isso, devemos examiná-las, pois contêm a vida eterna e testificam de Jesus e de nós também (Jo 5.39). O Mestre veio como homem e, por isso, precisava examinar o que estava registrado no Livro Santo para Se descobrir. Do mesmo modo, devemos verificar o que a Bíblia diz, a fim de aprendermos do Salvador e de nós também. Somos libertos verdadeiramente ao conhecer a Verdade (Jo 8.32).
No versículo desta lição, aprendemos que o Altíssimo pode nos desamparar também, como fez com a casa de Jacó. Por terem deixado o caminho do Senhor, que é perfeito (Sl 18.30), os israelitas se embrenharam em veredas torcidas, o que, além de não ajudar em nada, atrapalha bastante a caminhada dos filhos de Deus. A verdade é que eles tiveram sucesso aos olhos do homem, mas, na verdade, colocavam o que recebiam em um “bolso furado”.
A casa de Jacó se encheu dos costumes do Oriente, e isso a atrapalhou, pois tais práticas foram criadas por quem não conhece a Verdade. Muitos descobriram que os assuntos místicos lhes davam poder para manipular os que ainda não se libertaram dos laços demoníacos; assim, podiam tê-los ao seu lado. Esses costumes não trazem a presença de Deus, mas a Sua ira. É incrível como a religiosidade do homem faz as pessoas agirem de modo esquisito.
O misticismo na Igreja é uma praga a qual faz com que a casa de Deus fique sem poder e, ao mesmo tempo, repleta de problemas. Essa prática leva pessoas sérias, cultas nas ciências humanas, as quais têm pompa de ser alguma coisa, a carregarem um boneco pelas ruas, entoando canções para ele, emocionando-se e até pagando com a própria vida por essa fé estéril e má, enquanto creem que, assim, agradam ao Pai. Só agrada ao Senhor quem obedece à Sua Palavra.
Veja bem: em muitas boas igrejas evangélicas, encontramos pessoas que, apesar de bem-intencionadas, não foram ensinadas a crer que o Senhor fala pela Sua Palavra, e, quando o faz, Ele fala direto ao coração de Seus filhos. No afã de ajudar alguém, elas forçam para obter revelações para ajudar alguém ou a si mesmas e, com isso, recebem “revelações” do inimigo. Isso é fato gravíssimo e traz prejuízo para a Igreja e para elas.
Os israelitas erravam ao se associar com sábios, mestres e doutores na arte de ser bem-sucedido em tudo; dessa forma, traziam fogo estranho para o povo de Deus. O resultado agradava aos que estavam preocupados com os cuidados do mundo, fascinados pelo engano das riquezas e pela ambição das demais coisas que os perdidos amam. Eles se esqueceram de que, primeiro, deveriam buscar o Reino de Deus e a Sua justiça (Mt 6.33).
Não se pode negar que isso lhes deu prosperidade, mas também os desviou de Deus (Is 2.7,8). O resultado desse comportamento foi a condenação ao cativeiro, onde permaneceram durante 70 anos. Quem não deseja voltar à prisão deve renunciar a si mesmo e seguir o Mestre.

terça-feira, 17 de junho de 2014

O TROPEÇO DE QUEM O ATACA


Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Salmo 27.2

Quem tem e pratica a fé no Senhor Jesus deve entender que desfruta da proteção dEle em todos os momentos e, por isso, não precisa temer as ameaças do inimigo. Não há como nenhum desejo do diabo prevalecer contra aqueles que habitam no esconderijo do Altíssimo e, por esse motivo, podem descansar à sombra do Onipotente (Sl 91.1). Já está decidido que todos aqueles que se levantarem contra os ungidos de Deus tropeçarão e cairão.
O cristão não deve se preocupar com o que os malvados falam a seu respeito. Eles são mestres em mentir, mas não têm poder para nos destruir, a menos que lhe permitamos. O Todo-Poderoso habita em nós e, ainda que todos os demônios do Inferno se reúnam e se lancem contra a nossa vida, nada conseguirão, pois o Maior vive em nós e nos guarda de todo o mal (1 Jo 4.4). Quem está em Cristo se encontra fora da área de atuação do maligno.
No passado, os malvados referidos por Davi eram pessoas que se deixavam usar pelo diabo, mas, na realidade, os verdadeiros malvados eram os espíritos imundos que os dominavam. Hoje, o mesmo sucede, porém a pessoa que lhe faz algum mal não deve merecer a sua ira, e sim a sua misericórdia. É bom orar por aqueles usados pelo inimigo para atingi-lo, pois, muitas vezes, ele os usa para que os amaldiçoemos e, assim, eles se percam para sempre.
Da mesma forma, são os adversários. Sabemos que Satanás e seus demônios são os nossos verdadeiros inimigos (Ef 6.12). No entanto, já foram colocados debaixo dos nossos pés e, ao se levantarem para nos atacar, podemos esmagá-los com uma simples declaração de autoridade e fé feita em Nome de Jesus. Não há nada melhor do que andar em comunhão com Deus, sendo guiado pelo Espírito Santo; agindo desse modo, jamais fracassaremos.
O maligno só investe contra a sua vida para destruí-lo (Jo 10.10a), por isso não deixe que nenhuma das suas obras prevaleça contra você. Fique atento para usar a sua autoridade em Cristo. No momento em que sentir qualquer ataque do mal, repreenda-o em o Nome de Jesus. Assim como o diabo não conseguia tocar no Filho de Deus, também não conseguirá tocar em você (1 Jo 5.18). A posição do cristão diante do poder maligno é de supremacia.
Se você resistir firme na fé, o inimigo que lhe fizer alguma ameaça haverá de tropeçar e cair. Não há como qualquer força infernal se suster diante daquele que confia no Senhor e faz uso das suas prerrogativas. Fomos chamados para sermos uma bênção e, para que isso ocorra, Cristo nos deu poder sobre o mal. Nós venceremos todas as batalhas em Nome dEle.
A derrota do príncipe das trevas é mais que certa, pois Jesus já o venceu e o deixou eternamente aniquilado. Agora é só crer no que o Mestre fez em seu favor e exigir que o diabo, com tudo o que é dele, saia da sua vida, família e de tudo o que lhe pertence. A honra do Onipotente Deus é a sua força em todos os momentos. Não abra mão da sua vitória.

PARA O QUE DEUS O CONSTITUIU?


 (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem. Romanos 4.17

Depois da salvação, é importante saber para o que fomos constituídos no Reino de Deus. Certamente, o Senhor não nos chamou para ficarmos “sentados na fé”, mas, sim, cumprirmos Seus mandamentos. Para isso, Ele nos fez reis e sacerdotes, herdeiros e embaixadores de Cristo (Ap 1.6; 2 Co 5.20). A nossa missão é muito grande, nobre e preciosa; por isso, não podemos estar em pecado. Com dignidade real, Ele espera que Lhe sirvamos de maneira imaculada.
Isso aconteceu a Abraão, por Ele ter crido no Senhor Deus. Ele foi envolvido pela santidade divina, pois o seu ato de crer foi imputado como justiça (Rm 4.3). A mesma coisa pode ocorrer com você também, tendo em vista que àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça (v. 5). Se crer no que o Pai lhe diz, você chegará à medida exata de fé, onde Ele poderá cumprir o que lhe tem prometido (Ef 4.13).
A grande tragédia de uma pessoa é não acreditar no que o Altíssimo lhe diz. A maioria garante que crê, mas isso é só um assentimento mental, pois, ao mesmo tempo, age como se Ele fosse um ilustre ausente em sua vida, abrindo-se para as operações demoníacas. Portanto, decida crer – fazer o que lhe é indicado na Palavra – e veja que o Senhor jamais deixará de cumprir o que tem declarado a seu respeito.
Se Abraão não tivesse decidido crer no que Deus lhe dissera, ele não teria sido pai de uma numerosa multidão. Pelo lado natural, isso parecia impossível. Ele sabia que o seu corpo estava amortecido, e sua mulher, Sara, também idosa, era estéril. No entanto, ao crer em Deus, foi vivificado. A bênção alcançada por ele não foi só para que Isaque viesse dos seus lombos, mas estendeu-se ao patriarca, a fim de, depois que Sara morreu, viesse a se casar de novo aos 137 anos.
Quetura, a nova mulher de Abraão, devia ser jovem, pois teve seis filhos, sem contar que a Bíblia não fala de filhas. Além disso, Abraão teve mais filhos com suas concubinas (Gn 25.1-6). Ainda hoje, Deus vivifica os mortos, ou a parte que está amortecida. Não há razão para ninguém “jogar a toalha” e confessar que o seu tempo passou, pois, se for plano do Senhor e a fé chegar até a esse ponto, a pessoa pode estar certa de que o mesmo poder divino operará em seu favor.
É importante notar que o Altíssimo afirmou que Ele chama à existência as coisas que não são. Alguém pode até dizer que isso é óbvio, porque Ele é Deus e, por isso, tem poder para realizar qualquer coisa. Porém, ao nos revelar esse fato, o Senhor está dizendo que nós também podemos fazer o mesmo. No entanto, Jesus disse que só podia executar algo – chamá-lo à existência – se visse o Pai fazer tal coisa (Jo 5.19). É preciso ouvir – ver – o que Ele faz.
Não podemos brincar de fé, pois somos ordenados a fazer as mesmas obras que Jesus fazia (Jo 14.12). Veja que isso é mandamento e, se não quiser ter problemas no Dia do acerto de contas, trate de colocar a sua fé em ação. Quem crê não mede dificuldade, mas a soluciona.

domingo, 15 de junho de 2014

DEUS ATENTOU PARA VOCÊ


Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. Lucas 1.25

A dor de Isabel era muito grande, mas ela se realizou com a notícia vinda de Deus de que ficaria livre do seu problema, pois o Altíssimo estava concedendo-lhe o tão sonhado filho. Isso nos leva a crer que ninguém deve desprezar o dia em que o Senhor atenta para sua vida, pois Ele está preparado para fazer algo grande. Ao recebermos o entendimento pela Palavra, que é como Deus Se comunica conosco hoje, seremos atendidos em nossa súplica.
Deus conhece tudo e tem prazer em atender aos desejos dos Seus amados. Além disso, nada passa despercebido aos Seus olhos; Ele vê nossas lágrimas e escuta nossas orações. Aqueles que se rendem ao Pai, cumprem Seus mandamentos e se esforçam para jamais desobedecer-Lhe são bem-sucedidos em tudo, e, por fim, quando forem visitados por Ele, se aceitarem Sua oferta, haverão de receber tudo o que Deus lhes está dando.
É no dia da visitação do Senhor que aprendemos o que Ele deseja para nós, e, se cremos e aceitamos Sua vontade, a obra é feita. Essa visitação ocorre quando Ele bate à porta do nosso coração e nós a abrimos; então, Ele entra e ceia conosco (Ap 3.20). No momento em que nos alimentamos do que o Altíssimo nos oferece, entendemos o que pertence a nós e, se pedirmos – determinarmos que aquilo seja real em nossa vida –, a bênção nos é dada no mesmo instante. Quem crê vê a glória de Deus.
O nosso Pai nos tem preparado muitas dádivas. Sem dúvida, Ele não gosta de ver nenhum dos Seus filhos sendo tocado pelo inimigo, vivendo mal ou sofrendo. Porém, como Jerusalém, não temos entendido o tempo da nossa visitação; com isso, os dias passam, e não nos acertamos na vida. Quando entendemos que a nossa paz é devida, entramos no caminho em que o Pai pode cumprir o que tem planejado para nós.
Nas Escrituras, há provas em abundância de que o Altíssimo é especialista em operar milagres na vida daqueles que temem Seu Nome. A única condição, entretanto, é crer no que Ele diz. Portanto, não há outro meio de ser ajudado por Deus. Fique atento, pois o diabo usa as mais diversas pessoas, inclusive pregadores, a fim de nos levar para a incredulidade. Quem diz que crê em Deus, mas não age, faz menos do que os demônios (Tg 2.19).
Por fim, o cristão deve sair do sono da morte – a natureza de Satanás –, que, infelizmente, tem dominado muitos servos de Deus. O profeta Isaías foi usado para dizer ao povo santo que despertasse e se levantasse, porque a luz do Senhor já estava vindo (Is 60.1), e ela veio. No entanto, parece que os salvos não creem que isso é verdade e, em vez de crerem no que Jesus fez, ficam procurando novidades em todas as partes. Ora, tudo o que precisamos está na Palavra de Deus.
O Salvador não fracassou em Sua missão, tampouco o Pai planejou um remendo para a obra de Jesus. Ele veio para tomar o nosso lugar, levando sobre Si todo o nosso fardo – pecado, doenças e demais sofrimentos (Is 53.4,5). Quando ressuscitou, Ele tomou as chaves da morte e do Inferno das mãos do diabo, dando fim ao nosso cativeiro (Ap 1.17,18). Foi isso que Ele mandou pregarmos.