segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O TOQUE QUE MUDA TUDO


E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e disse-me o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.   
                                                                                                                                             Jeremias 1.9

O profeta Jeremias, mesmo tendo sido formado pelo próprio Deus, precisava do toque divino, o qual o capacitaria a assumir e fazer a obra para a qual ele fora chamado e preparado pelo seu Criador. O Senhor não deixou de convencê-lo, de estender Sua mão, tocar sua boca e de lhe falar que estava pondo Suas palavras nos lábios dele (Jr 1.5-7,9).

Cada filho de Deus deve procurá-lO para que seja preparado e a obra se complete. O primeiro ato da nossa preparação espiritual ocorre quando o Senhor nos convence de nossa condição perdida (Rm 3.23,24). Quem não passa por esse entendimento, mas, mesmo assim, é agregado à igreja, comete dentro dela as mesmas práticas que adotava no mundo, tornando-se, portanto, motivo de vergonha e maldição, ao invés de ser uma bênção na casa de Deus. Um agravante, porém, é que esse péssimo exemplo pode ser imitado por outros, e, por conseguinte, a obra do Senhor corre o risco de ficar prostituída e malfalada.

A mão estendida do Senhor livra-nos do império das trevas. Quem se converte, arrependendo-se verdadeiramente, é transportado para o Reino do Senhor Jesus (Cl 1.13) e, então, como nova criatura, começa a aprender o caminho de Deus. Crendo nas revelações que vêm pela Palavra, o novo convertido se fortalece e, com isso, pode ocupar seu lugar em Cristo. Esse é o alvo que todo cristão deve perseguir.

O toque do Senhor em nossa boca nos capacita a realizar a obra, concretizada por meio das declarações que emitimos diante das adversidades, bem como pelas oportunidades que o Senhor nos concede e por Suas promessas a nós. Com o toque divino, também nos é tirada a contaminação do mundo, a qual faz com que as pessoas só profiram palavras negativas e perniciosas. Por meio dessa ação do Senhor sobre nós, temos condições de nos tornar arautos da verdade.

É bom prestar atenção ao que o Altíssimo declara, pois é na voz dos Seus lábios que temos condições de nos afastar das veredas do destruidor. Ele coloca Suas palavras em nossa boca, e, então, no ministério que Ele nos deu, podemos executar a obra para a qual fomos convocados. Quando somos autorizados pelo Senhor Deus, não temos de temer aqueles a quem daremos o recado dos Céus (Jr 1.8).

Após esse processo, temos de somente avançar e cumprir a nossa chamada. Fomos tirados das trevas para sermos luz no Senhor, e cabe a nós fazer brilhar essa luz o tempo todo. Nesse sentido, jamais se envolva com os negócios deste mundo, porque eles são incompatíveis com os assuntos do Reino de Deus. O sucesso reside na obediência aos mandamentos divinos.

domingo, 23 de setembro de 2012

DEUS FORMA O NOSSO ESPÍRITO


Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta. 
                                                                                                                                            Jeremias 1.5

O ser humano é muito mais que o fruto do relacionamento entre um homem e uma mulher. Ele faz parte do plano e da aprovação de Deus, que o fez completo, precisando apenas passar pelo novo nascimento em Cristo. Quando isso acontece, ele adquire condições de assumir a missão destinada pelo Criador, a obra para a qual Ele o formou. Como o Senhor é perfeito no que faz! Resta apenas nos livrarmos da queda que tivemos em Adão.

O Altíssimo disse a Jeremias que fora Ele mesmo quem o formara. O espírito do homem – a sua verdadeira pessoa – foi formado pelo Senhor. O Todo-Poderoso também afirma nesse versículo que, antes que nos formasse, Ele nos conheceu. Isso significa que nos planejou e viu que sairíamos do modo como Ele planejava. Então, “colocou as mãos na massa” e nos fez segundo a Sua capacidade. Isso é maravilhoso!

A semente que origina um corpo é dada pelo pai e desenvolvida no ventre da mãe. Por outro lado, Deus disse: Antes que eu te formasse. Aqui, o Senhor está falando sobre a nossa verdadeira pessoa: o espírito. Não importa se o ato que dá origem a uma pessoa foi realizado dentro ou fora do casamento. Quem o fizer de modo errado dará contas ao Senhor do ato pecaminoso que praticou. A diferença reside no fato de que o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito (Jo 3.6).

Quando há o encontro do espermatozoide com o óvulo, uma nova vida inicia seu processo de formação. Naquela fração de segundo, o Senhor forma nosso espírito, com toda a capacidade para cumprir o plano dEle. Certamente, não dispomos de todas as informações de como todo esse processo ocorre, porém o mais importante é saber que Ele está presente antes mesmo do início da nossa vida, que vem dEle.

Onã, um dos filhos de Judá, cumprindo a lei do levirato, casou-se com a mulher do seu irmão Er, que, por ser perverso, Deus matou (Gn 38.7). Ao ter relações com ela, Onã deveria suscitar descendência ao seu irmão morto, segundo o preceito divino. No entanto, como não queria fazê-lo, deixava cair na terra o seu sêmen; por isso, foi morto por Deus (v. 9,10). Como ficam, então, as pessoas que não querem ter filhos? É bom pensar nisso, pois os filhos são a herança do Senhor (Sl 127.3).

Devem pensar nisso também os médicos que realizam o aborto. O Criador deu a vida ao que chamam de feto, mas, antes que este venha à luz, o médico, sentindo-se no direito de intervir no plano divino, arranca-o e lança-o fora. No Dia do Juízo, da prestação de contas, como ficarão os legisladores que apoiam o aborto ou os juízes que o autorizam?