sábado, 9 de fevereiro de 2013

LEVANDO A LIBERTAÇÃO A UM OPRIMIDO


E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico e violentamente atormentado. Mateus 8.5,6

O Senhor tem de entrar no mundo dos que sofrem. A Bíblia narra que certo centurião rogou a Cristo que curasse seu servo, o qual estava prostrado, paralítico e violentamente atormentado. Os oprimidos por espíritos malignos ficam assim, abatidos, mas o demônio só ganha domínio sobre essas pessoas quando elas cedem à tentação. Como consequência, quem está debaixo da influência diabólica fica paralítico em relação à fé e se torna violentamente atormentado.
Precisamos levar a fé em Jesus para o mundo de quem está em sofrimento. Somente quando o Mestre entra no território dos oprimidos é que o milagre pode ocorrer. Enquanto o sofredor se mantém com uma fé religiosa ou incrédula, Deus não pode operar. É necessário termos sensibilidade divina para levarmos os sofredores ao entendimento da Verdade e, se conseguirmos, libertá-los. O Senhor deseja a libertação de todos os afligidos pelo diabo.
Pelo pedido do centurião, vemos o quanto Satanás já se tinha apoderado da vida daquele criado, pois ele estava prostrado. Não há um sequer que, tendo sua vida atacada pelo diabo, fique de pé. Um dos sinais da operação demoníaca se vê pelo desânimo do sofredor. É preciso sempre levantar aquele que está caído, pois, do contrário, será impossível levá-lo a crer no que o Senhor declara.
Os demônios lutam para enfraquecer a autoestima de alguém, pois, assim, podem levá-lo aonde desejam. É bom lembrar que, antes da possessão, vem a opressão, e, antes desta, a tentação. Tão logo uma pessoa cede à tentação, Satanás passa a oprimi-la e, se ela não busca a libertação divina, vem a fase da possessão, quando o adversário tem completo controle sobre ela. Só mesmo com a fé genuína é possível libertá-la.
A influência maligna logo paralisa o oprimido, que, muitas vezes, sabe o que fazer para conseguir a sua libertação, mas não move uma palha para se livrar da armadilha do inimigo. Nessa fase, a intercessão tem de ser mais direta, e o intercessor precisa ter ousadia para entrar na presença do Senhor e mostrar que a fé para libertar o oprimido o faz achegar-se a Deus; por isso, ele não abre mão da sua determinação.
A opressão ou possessão faz as pessoas serem violentamente atormentadas. Esse tormento pode se dar na mente – em razão de algum vício, por exemplo – ou em qualquer área da vida. É certo que Jesus liberta, mas você precisa ser firme no que lhe foi ensinado. A batalha da libertação tem de ser travada com precisão sobre o que lhe foi revelado.

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