sexta-feira, 18 de abril de 2014

DE IDÓLATRAS A SERVOS DE DEUS


Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro. 1 Tessalonicenses 1.9

Os tessalonicenses entenderam que a Verdade os libertaria da idolatria, a qual é repugnante aos olhos de Deus, e se converteram de todo o coração ao Senhor. Sem dúvida, eles cometiam muitos erros, pois a prática de prestar culto a ídolos leva a outros pecados. No entanto, por causa da mudança de comportamento que tiveram, serviram de exemplo para quem ouve o Evangelho (1 Ts 1.7,8).
A fé dos tessalonicenses tornou-se um instrumento vivo nas mãos do Altíssimo, levando Paulo e sua equipe a se impressionarem e darem graças ao Todo-Poderoso (1 Ts 1.1-3). Eles não só colocaram a esperança no Senhor Jesus de modo decidido e firme, como também tiveram zelo para com os mandamentos divinos. No momento em que isso ocorre, o diabo perde o seu poder de seduzir com as suas tentações. Assim deveria acontecer em todo o lugar onde o Evangelho é ministrado.
A atitude que os irmãos de Tessalônica desenvolveram nas Escrituras provou que foram eleitos pelo Senhor para servir-Lhe. A verdade é que quem nasce de novo logo é impelido a se esforçar para agradar a Deus. Portanto, quando a pessoa não demonstra emoção, mudança de vida nem passa a praticar as boas obras, não houve conversão verdadeira. O Santo Espírito dá a todo aquele que vem para o Reino de Deus um desejo de mudança total.
A responsável pela transformação que tiveram, a ponto de serem elogiados pelos apóstolos, foi a mensagem que chegou até eles. Ela era genuína, sem nenhum acréscimo ou falsificação. Ora, se a pessoa que evangeliza não viver em santidade, nada surpreendente acontecerá. Os que são enviados pelo Senhor da seara devem ter o compromisso de falar a verdade e vivê-la (1 Ts 2.3-8).
Quando a obra é feita no poder de Deus, sob a direção do Espírito Santo, em plena convicção de quem a faz e dentro dos limites da santidade, fato semelhante resultará. O pregador tem de se esforçar para fazer dos perdidos um povo santo para o Altíssimo, sem nunca colocar os seus planos pessoais em ação. Ele deve lembrar-se de que é servo e, por isso, tem de realizar o que o Senhor ordenou.
Se houver algum tipo de perseguição, o ministro do Evangelho não pode deixar o ressentimento, a mágoa ou outro sentimento ruim tomar conta do seu coração nem passar isso para os demais. Só podemos servir a Deus com alegria e, se assim fizermos, as pessoas também receberão a Palavra alegremente, e o resultado será muito gratificante. Nada é mais lindo do que ver os convertidos tornando-se nossos imitadores e de Cristo (1 Ts 1.6).
O alvo do pregador deve ser formar cristãos que sirvam de modelo para os que se converterão, a fim de que a fé destes repercuta na evangelização de outros. Cumpra sempre a missão que lhe foi dada, respeitando a Quem o chamou para tão importante obra.

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