Pelo que o SENHOR rejeitou a toda semente de Israel, e os
oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua
presença.
2 Reis 17.20
Não foi por falta de aviso que Israel foi tirado da presença
de Deus e levado ao cativeiro. Por muitos anos, os profetas do Senhor
advertiram o povo santo do que lhe aconteceria se não emendasse seu
procedimento. No entanto, o que lhe interessava era o prazer e a prosperidade.
Não havia limites para alcançar seus alvos, e até adivinhações e outras
práticas de feitiçaria eram toleradas. Definitivamente, eles haviam abandonado
o Senhor.
A única maneira de sermos guardados pelo nosso Deus é fazer
o que Ele nos orienta. Os profetas falaram em Nome do Altíssimo, mas ninguém
deu ouvidos a eles. Então, nada mais podia ser feito. Aprendemos, com isso, que
aquele que se faz de surdo para com a verdade torna-se escravo dos senhores da
maldade. Por isso, a cada dia, devemos escolher a quem serviremos, lembrando
que, se deixarmos os mandamentos divinos de lado, abriremos espaço para as
forças do mal em nossa vida.
Israel desprezou a Aliança que o Altíssimo fizera com os
pais da nação. Os mandamentos foram abandonados, e, por toda a parte, via-se
cada um fazendo o que achava certo. Infelizmente, esse espírito de rebeldia
ainda ronda o povo escolhido dos nossos dias. Assim, quando uma pessoa já não
sente o desejo de buscar a Deus para resolver seus problemas e para conhecer
Sua vontade, acaba trocando a Fonte do bem por falsos deuses.
Em função disso, há uma porção de ídolos sendo cultuados em
nosso meio. Vários cristãos, agora, procuram os ungidos, em vez de buscarem
Aquele que os unge. Hoje, para muitos, a cultura e a eloquência de um pregador,
ou a beleza e a grandiosidade de um templo são os atributos que interessam. A
voz de Deus tem sido substituída pelo que doutores em Teologia dizem; os
“iluminados” têm assumido o lugar do Espírito Santo. Isso, porém, é muito grave
e pode causar grande estrago.
Diante de tal situação, o inimigo tem agido livremente na
Igreja, e muitos não se dão conta disso. O resultado se traduz em divórcios,
falências, notícias de adultério e escândalos de toda ordem, os quais têm
ocorrido dentro do Corpo de Cristo. Então, tristemente, passamos a perceber que
não é pequeno o número de “cristãos” rejeitados; afinal, somos medidos com a
mesma medida que medimos (Mt 7.2).
Com urgência, é preciso voltar ao primeiro amor, pois a
opressão tem feito um estrago tremendo em muitas vidas. Famílias inteiras têm
sido despojadas dos seus direitos na fé, e o pior é que o povo santo do Senhor
não abre os olhos. Em muitos púlpitos, quem fala já não é o Espírito Santo, mas
sim os pensamentos filosóficos, as regras científicas e os conceitos humanos.
Precisamos voltar à simplicidade da mensagem de Jesus.
Examine se você permanece na fé, se o temor a Deus é o
árbitro em seu coração e se é ao Pai celestial que você serve. Não se deixe
enganar: tudo o que o homem semeia, ele colhe (Gl 6.7b). Sua vida é preciosa
demais para ser vendida ao pecado. Você foi resgatado para ser um servo do
Altíssimo, e não um armazém de impureza e outras obras satânicas.
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