Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de
diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.
Isaías 1.16
No versículo 7 do livro de Isaías, o Senhor diz, por
intermédio do profeta, que a terra estava assolada; as cidades, consumidas pelo
fogo; a lavoura, devorada diante deles por estrangeiros. A terra se achava
devastada, como em uma subversão de estranhos. Em outras palavras, o caos
estava instalado na Terra da Promessa. Infelizmente, hoje, o mesmo tem
acontecido com muitas pessoas de Deus. Se não houver arrependimento verdadeiro,
ficará ainda pior.
Nesse relato, alguns remanescentes da fé impediram aquela
terra de se tornar Sodoma e Gomorra. Em seguida, o profeta chamou as
autoridades de príncipes de Sodoma, e os habitantes, de povo de Gomorra. Deus
usou o profeta para dizer que todos deveriam parar de fazer sacrifícios, já que
não suportava mais a iniquidade misturada às ofertas. Ele também perguntou quem
havia pedido que pisassem Seus átrios e determinou que parassem com sacrifícios
e festas (Is 1.9-14).
O Altíssimo disse ainda que escondia Seus olhos quando eles
clamavam. Quando se multiplicavam as orações, Ele não as ouvia, pois as mãos
deles estavam cheias de sangue (Is 1.15). Assim como o povo de Israel, há
muitas pessoas que se enganam, acreditando que podem errar e, depois, fazer uma
oração para tudo ficar bem. Na verdade, é preciso haver arrependimento sincero.
Por essa razão, Deus instruiu Seu povo a se lavar. Ora, essa
é uma obra feita em oração, na qual a pessoa abre o coração e se arrepende de
seu pecado. Contudo, há muitos que erram e confessam friamente que pecaram,
repetindo, em seguida, os mesmos atos. Quem assim procede não sabe que um dos
sinais de ter sido perdoado é a paz que invade o coração (Fp 4.7), mostrando
que a comunhão com o Pai foi restabelecida.
Lavar-se é confessar o pecado com o coração verdadeiro e
contrito, suplicando que a alma seja purificada da mancha que se grudou nela.
Sem purificação, não haverá a volta da comunhão. Ora, engana-se quem pensa que
Deus permite ou não vê certos erros. Ele é bom, mas Sua benignidade não deve
ser confundida com permissão para atos pecaminosos.
Se a maldade – que é um ato espiritual patente aos olhos do
Senhor – não for tirada, a pessoa não será aceita na presença de Deus. Logo, ao
olhar para ela, o Altíssimo sabe qual a intenção dela no momento do erro, e,
enquanto o mal não for eliminado, ela continuará a ser impulsionada a outros
pecados.
Quem procura estar bem com Deus e, assim, garantir a
felicidade eterna precisa parar de fazer o mal. Todavia, se continuar com
atitudes que impedem o Senhor de operar em sua vida, suas petições não serão
atendidas por Ele. Ora, se hoje, com a graça em vigor, o Pai celeste age assim,
imagine nos tempos de Juízo, quando ela não estará presente!
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