Ai da rebelde e manchada, da cidade opressora! Não ouve a
voz, não aceita o castigo, não confia no SENHOR, nem se aproximou do seu Deus.
Sofonias 3.1,2
Tal qual Jerusalém, que fora a alegria do Senhor, a pessoa
que se desvia e não mais dá ouvidos ao Senhor é taxada de rebelde, manchada e
opressora. Para ela não há paz, seu futuro será tenebroso e difícil, e, por
fim, ela se perderá para sempre. Não dá para entender como um povo, que viu a
mão de Deus inúmeras vezes atuar em seu favor, tenha chegado a desprezar o amor
divino. Ora, a opção pelo mal sempre é desastrosa.
Os filhos de Israel simbolizam os que nascem na família de
Deus. Eles eram escravos no Egito e, por isso, não eram donos de si mesmos,
vivendo debaixo da opressão do Faraó. Antes de nos convertermos, éramos por
natureza escravos do inimigo, vivíamos sob a direção das forças das trevas e,
por mais que nos esforçássemos com boas obras, não conseguíamos sair de debaixo
do chicote do inimigo.
Sem a lavagem regeneradora que o Espírito de Deus faz em
nós, a nossa alma, manchada pelo pecado de Adão, não consegue viver fora da
ação das forças das trevas. O espírito da rebeldia nos domina em seus caprichos
e vícios, e, por fim, a opressão nos faz seus súditos. Ela oprime e nos usa
para afligir outros também. Aqueles que ainda estão sob o governo do império
das trevas podem ser levados a fazer coisas absurdas.
Jerusalém não mais tinha condição de ouvir a voz de Deus. Os
profetas anunciavam a proximidade do cativeiro, mas seus moradores não
conseguiam entender que a escravidão poderia ser evitada – era preciso que se
arrependessem. Quantas provações não viriam sobre o povo de Deus, se estes
buscassem o Senhor de todo o coração, arrependendo-se de suas obras ruins. O
Altíssimo espera pacientemente que Seus filhos voltem para o caminho certo.
O “castigo” divino pode ser uma bênção. Quando saímos do
caminho, Ele esconde Seu rosto e, com isso, nós nos perturbamos. Então, oramos
e a comunhão não é restaurada. O Senhor faz isso conosco para nosso bem, pois,
se continuarmos no erro e não perdermos a paz, não O procuraremos? Então,
muitos se perderão para sempre. O bom é quando entendemos seu “castigo” e
passamos a confiar nEle.
Se a cidade oprimida entendesse o chamado divino, não teria
sido levada ao cativeiro. Se os filhos de Deus não acreditassem nas tentações,
viveriam para sempre guardados e protegidos pelo Guarda de Israel. Se você
estiver fora da comunhão, volte correndo, pois, assim, não estará ao alcance do
mal. Viver sob a mão divina é melhor!
Deus o convida a se aproximar dEle. Então, neste momento,
entre em oração sincera, confesse seus pecados. Com isso, você passará a sentir
sede de conhecer a bendita Palavra. Sua alma descobrirá o quanto é bom viver
debaixo da proteção dAquele que é verdadeiramente e completamente amor (1 Jo
4.16).
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